Paulo Coco – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O ano ruim do vôlei feminino brasileiro no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/#respond Sun, 22 Dec 2019 09:00:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19550

Vice-campeão na temporada passada, o Minas terminou este Mundial na 5a colocação (Fotos: Divulgação/FIVB)

Com boas recordações e algumas frustrações, 2019 está chegando ao fim. Por isso, o Saída de Rede realizará, a partir deste domingo (22), a tradicional retrospectiva dos principais fatos que marcaram o mundo do vôlei no ano.

Para começar, analisaremos a participação do Itambé Minas e do Dentil Praia Clube, representantes brasileiros no Campeonato Mundial de Clubes feminino. O atual campeão nacional e o vice terminaram o torneio em 5º e 6º, respectivamente. A competição foi realizada em Shaoxing, na China, e deu o primeiro título de sua história ao italiano Conegliano.

A quinta posição do time de Belo Horizonte, contudo, não chegou a ser uma surpresa. Depois de passar várias temporadas como uma equipe de meio de tabela na Superliga feminina, o tradicional clube mineiro fez um dos maiores investimentos para 2018/2019 ao contratar Natália e Gabi, a dupla titular na entrada de rede da seleção brasileira.

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O investimento não poderia ter sido mais acertado. Sob a batuta do talentoso treinador italiano Stefano Lavarini, o Minas viveu uma temporada gloriosa, ganhando todos os campeonatos de que participou (exceto o próprio Mundial, em que foi vice-campeão).

Neste ano, no entanto, o cenário se alterou drasticamente. O time perdeu a poderosa dupla de ponteiras para os gigantes turcos Eczacibasi e VakifBank (segundo e terceiro colocados neste Mundial) e, ainda, o técnico italiano para o Busto Arsizio. Para a delicada reposição, o clube apostou no compatriota Nicola Negro como comandante e nas atacantes Roslandy Acosta (venezuelana) e Deja McClendon (norte-americana).

O conjunto, contudo, ficou desequilibrado. Com performances bastante inseguras na recepção, ou seja, na construção do jogo, e, ainda, na virada de bola, as estrangeiras, que buscavam uma adaptação ao estilo imprevisível da levantadora Macris, pouco fizeram.

Minas apresentou muitas dificuldades na recepção durante o Mundial

Por outro lado, a veterana bicampeã olímpica Thaísa, recém-chegada para esta temporada, se mostrou muito decisiva pelo meio de rede ao lado de Carol Gattaz, um dos principais nomes do plantel, que acabou se machucando na reta final do torneio. Já a também experiente Sheilla, contratada para dividir a saída de rede com Bruna Honório, voltou a jogar neste ano depois de um longo período de inatividade, mas ainda luta para recuperar o voleibol que a consagrou.

Com isso, em outro patamar técnico e tático, a equipe precisou lidar esta imensa reformulação interna. Some-se a isto o nível desta edição do Campeonato Mundial. Com oito equipes em busca do troféu, o torneio, o mais forte dos últimos anos, reuniu alguns dos maiores times do mundo, verdadeiras seleções mundiais que, com enorme aporte financeiro, montaram seus elencos com as melhores jogadoras da atualidade. Assim, com adversários desta categoria, as chances de pódio ficaram ainda mais reduzidas.

Não podemos esquecer, entretanto, que o Minas não enfrentou apenas pedreiras. As derrotas na fase classificatória para o chinês Guandong Evergrande, um dos mais fracos times do campeonato, e para as reservas do Conegliano, equipes que o grupo minastenista, em tese, teria plenas condições de vencer, acabaram sendo um demonstrativo da fragilidade do campeão brasileiro na competição.

Com grande potencial ofensivo, time do Praia Clube não conseguiu render o esperado

Se a posição do Minas não causou tanta estranheza, do seu rival regional se esperava mais. Além de não ter vivido uma reconstrução tão radical – é verdade que perdeu a central bicampeã olímpica Fabiana, um dos pilares do time, e a levantadora norte-americana Lloyd, que não teve uma passagem muito feliz por Uberlândia –, o clube ainda preservou atletas, como a oposta Nicole Fawcett e a ponteira campeã olímpica Fernanda Garay.

Sem falar que o Praia assinou com a dominicana Brayelin Martínez, jogadora que não teve problemas para se adaptar ao vôlei brasileiro e que vem sendo o grande destaque ofensivo da equipe. Trouxe, ainda, a meio de rede Walewska, central campeã olímpica bastante regular que foi uma das figuras mais importantes para o título inédito da Superliga na temporada 2017/2018.

Desta maneira, a equipe teve um começo de temporada bem menos conturbado, batendo, inclusive, o grande rival em duas competições domésticas, o Campeonato Mineiro e a Supercopa. Claro que a expectativa não era que o conjunto aurinegro ganhasse o ouro no Mundial, mas que oferecesse mais resistência aos rivais em função de seu poder de fogo e, quem sabe, até pudesse beliscar um lugar no pódio.

Fernanda Garay sofreu uma fratura no torneio e só voltará a jogar no ano que vem

O grupo comandado pelo técnico Paulo Coco, contudo, não fluiu bem. Ao contrário, enfrentou dificuldades na linha de passe, no sistema defensivo e, especialmente, no ataque. Jogadoras tarimbadas como Garay e Fawcett renderam bem menos do que podiam, sobrecarregando Martínez pelas pontas.

A hesitação da equipe para “matar” os jogos nos momentos-chave em que teve a oportunidade – a partida decisiva contra o chinês Tianjin, ainda na primeira fase, é um exemplo disso – foi outro entrave na difícil campanha do vice-campeão brasileiro na competição. A levantadora Claudinha também passou por instantes de desequilíbrio, fazendo escolhas equivocadas durante as partidas e cometendo erros técnicos que comprometeram a virada de bola.

Neste sentido, o desempenho – e não exatamente a colocação final – tanto do Minas, que esboçou uma melhora no fim da competição, quanto do Praia Clube, acabou sendo mais frustrante, dando uma ideia da posição atual do voleibol feminino brasileiro de clubes no cenário internacional.

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Praia Clube repete na Superliga falhas que mostrou no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/praia-clube-repete-na-superliga-falhas-que-mostrou-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/praia-clube-repete-na-superliga-falhas-que-mostrou-no-mundial-de-clubes/#respond Fri, 20 Dec 2019 09:00:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19521

Equipe de Paulo Coco teve um desempenho oscilante no Mundial de Clubes (Foto: Divulgação/FIVB)

O placar de 3 a 0 (parciais de 25-21, 25-14 e 26-24) decepcionou o torcedor que esteve presente na Arena Praia, em Uberlândia (MG), para acompanhar o clássico entre Dentil Praia Clube, o time da casa, e Sesc-RJ nesta semana. O confronto, válido ainda pela sétima rodada da Superliga feminina de vôlei em função da participação mineira no Mundial de Clubes, acabou decretando o primeiro revés da equipe de Paulo Coco na competição.

Com o resultado, o grupo, que começou a temporada de forma assertiva, ganhando a Supercopa e o Campeonato Mineiro 2019, caiu para a quarta colocação na tabela da Superliga, somando 18 pontos em sete partidas disputadas (seis vitórias e uma derrota).

No primeiro duelo pós-Mundial, a equipe de Paulo Coco chegou a vencer com desenvoltura o Sesi Bauru em sets diretos. A dominicana Brayelin Martínez, recém-chegada, e a norte-americana Nicole Fawcett foram as maiores pontuadoras com 16 e 15 acertos, respectivamente. Contudo, a vulnerabilidade, a quantidade de erros (21 contra apenas 12 do Praia) e as falhas na recepção bauruense acabaram colaborando para o resultado.

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Já contra o Sesc, um adversário que tem apresentado campanha bem mais sólida do que Bauru, o que surpreendeu os torcedores do Praia não foi exatamente a derrota, algo natural diante de uma equipe que, apesar das mudanças para este ano, permanece entre os candidatos ao título. O que causou espanto foi a maneira como o time foi derrotado em casa.

Obviamente, esperava-se que o Sesc jogasse a partida em Uberlândia com “a faca entre os dentes”, uma vez que o grupo vinha de uma derrota também dolorosa em sets diretos para o Itambé Minas dentro da casa do rival. Apesar desta expectativa, o Praia, sem continuidade e poder de reação, pouco produziu e foi facilmente batido pelas cariocas.

Um dos aspectos que mais evidenciaram a fragilidade mineira no jogo foi o rendimento na virada de bola. Enquanto o time vice-campeão brasileiro anotou apenas 34 pontos no ataque, a equipe de Bernardinho fez 47. A maior pontuadora do duelo foi a oposta Tandara Caixeta com 17 acertos. Pelo lado praiano, Fawcett anotou 14.

Ocorre que a falta de consistência no fundamento e as falhas nas tomadas de decisão em momentos-chave são problemas que já tinham aparecido no Mundial, torneio em que as mineiras terminaram na 6ª posição. Apenas para exemplificar, a ponteira Fernanda Garay anotou 3 pontos no jogo de estreia contra o turco VakifBank. A oposta Fawcett fez 8. O mesmo aconteceu diante do italiano Novara.

Equipe sucumbiu em casa diante do Sesc (Foto: Divulgação/Dentil Praia Clube)

Garay, que vinha recuperando a melhor forma física após lesão, acabou sofrendo uma fratura no nariz durante a competição na China, passou por cirurgia aqui no Brasil e só retornará à equipe no ano que vem. Com isso, sem ter com quem dividir a responsabilidade pela virada de bola, a dominicana Martínez foi – durante o Mundial – e continua sendo a atleta mais decisiva de modo geral, mesmo improvisada na entrada de rede.

Tanto que entre as atacantes de ponta do time, ela é a que tem maior percentual de aproveitamento de ataque nas estatísticas da Superliga (está em 5º lugar com 54%, tendo pontuado 85 vezes em 158 tentativas). A outra representante é a central Carol, que colocou 44 bolas no chão das 74 recebidas e está na 3ª posição.

Apesar da melhora esboçada na reta final do Mundial, quando a chance de pódio já havia escapado, a irregularidade nos fundamentos – o bloqueio, a recepção e a defesa também têm deixado a desejar – segue comprometendo o padrão de jogo da equipe do Triângulo Mineiro. Fato é que o time de Paulo Coco tem enorme potencial a ser desenvolvido no decorrer desta Superliga. A expectativa, portanto, é que o conjunto retome o caminho das boas apresentações, “dê liga” e faça jus ao investimento feito para esta temporada.

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Voleicast: qual é o saldo da participação do Brasil nos Mundiais de Clubes? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/11/voleicast-qual-e-o-saldo-da-participacao-do-brasil-nos-mundiais-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/11/voleicast-qual-e-o-saldo-da-participacao-do-brasil-nos-mundiais-de-clubes/#respond Wed, 11 Dec 2019 12:37:21 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19449

Vice-campeão na temporada passada, o Minas terminou em quinto lugar neste Mundial (Fotos: Divulgação/FIVB)

Encerrados no último domingo (8), as edições 2019 dos Campeonatos Mundiais de Clubes consagraram clubes italianos. No feminino, o Conegliano venceu o turco Eczacibasi em Shaoxing, na China, por 3 sets a 1, ganhando o caneco pela primeira vez em sua história. O mesmo aconteceu com o Lube Civitanova, que, após bater na trave em 2017 e 2018, superou o tricampeão Sada Cruzeiro, em Betim (MG), pelo mesmo placar.

Neste 16º programa do Voleicast, podcast de vôlei do Saída de Rede, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino fazem um balanço da participação dos brasileiros na competição. Representantes nacionais na versão feminina, os mineiros Itambé Minas (vice-campeão em 2018) e Dentil Praia Clube somaram 3 revezes em 3 jogos na primeira fase e terminaram na quinta e sexta colocações, respectivamente. Em função do nível dos adversários no mais equilibrado campeonato dos últimos anos, a posição final dos times, no entanto, não foi tão surpreendente.

Por outro lado, as jornalistas avaliam que as duas equipes tiveram um desempenho bem irregular no torneio, sobretudo no ataque. Pelo lado minastenista, apesar da melhora na reta final, a dupla de ponteiras Deja McClendon e Roslandy Acosta, recém-contratada para suprir a falta de Natália e Gabi, não correspondeu à altura, desequilibrando o esquema tático do italiano Nicola Negro, que também sofreu com a falta de uma bola de segurança pela saída.

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Já o conjunto uberlandense, a despeito do potencial maior do que o do rival regional para beliscar um resultado mais expressivo no campeonato em função da qualidade do plantel formado por nomes, como a dominicana Brayelin Martínez, as campeãs olímpicas Fernanda Garay e Walewska, além da campeã mundial Nicole Fawcett, também teve uma performance abaixo, enfrentando dificuldades na virada de bola.

Apesar da derrota na final, o Cruzeiro teve uma performance elogiável no Mundial

Entre os homens, o hexacampeão nacional Sada Cruzeiro sucumbiu diante do Civitanova, dos brasileiros Bruno e Leal. Um dos melhores times do mundo – campeão italiano e da Champions League na temporada 2018/2019 –, o septeto europeu teve uma atuação muito constante na cidade de Betim em busca do seu primeiro título.

Apesar do vice, as jornalistas pontuam que o saldo foi positivo para o time liderado pelo argentino Marcelo Mendez. Em reconstrução após o desligamento e a consequente chegada de vários jogadores, como os ponteiros Facundo Conte, que fez um ótimo Mundial, e Gordon Perrin, a equipe celeste conseguiu mostrar um entrosamento e um padrão de jogo que não vinha apresentando neste começo de Superliga. Neste sentido, a tendência é que o Cruzeiro cresça de produção no decorrer da temporada.

Durante o bate-papo, as jornalistas comentam, ainda, a performance da estrela italiana Paola Egonu no campeonato, jogadora que vem escrevendo uma bela história no vôlei, e o triste episódio de importunação sexual ocorrido em Belo Horizonte (MG), envolvendo outro astro – ao que parece, apenas dentro das quatro linhas –, o ponteiro francês Earvin Ngapeth.

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Em grande jogo, Praia peca nos detalhes e perde a segunda no Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/05/em-grande-jogo-praia-peca-nos-detalhes-e-perde-a-segunda-no-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/05/em-grande-jogo-praia-peca-nos-detalhes-e-perde-a-segunda-no-mundial/#respond Thu, 05 Dec 2019 14:36:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19299

Nesta quinta-feira (5), o Praia Clube voltou a perder no Mundial de Clubes (Fotos: Divulgação/FIVB)

Foi um grande duelo. O primeiro set contra o chinês Tianjin deu a impressão de que o Dentil Praia Clube construiria uma história diferente daquela escrita pelo compatriota e rival regional Itambé Minas no Mundial de Clubes feminino. Contudo, mesmo sem a estrela Ting Zhu, que sentiu uma lesão no punho e deixou a quadra na terceira parcial, o time asiático impediu a primeira vitória do time brasileiro na competição.

Para tanto, se valeu da eficiência da ótima Yingying Li, uma jovem ponteira em ascensão, que ajudou a equipe a superar o Praia de virada no tie-break (parciais de 25-21, 25-19, 22-25, 16-25 e 16-14) na manhã desta quinta-feira (5), no Centro Olímpico de Shaoxing (China).

Com o segundo resultado negativo, a equipe mineira acabou eliminada do Mundial, já que o seu próximo adversário, o italiano Novara, já está garantido nas semifinais, com dois triunfos – sobre o mesmo Tianjin e o VakifBank. Já a equipe chinesa ainda tem chances de classificação.

O time de Paulo Coco fez uma primeira parcial muito boa, jogando de igual para igual contra o Tianjin. Com volume e aproveitamento satisfatório nos contra-ataques, a equipe mostrou evolução também na virada de bola, fundamento em que ficou muito aquém no confronto de estreia contra o turco VakifBank. Destaque para a dominicana Martínez, improvisada na entrada, e para a norte-americana Fawcett.

Lesionada, Zhu deixou a partida no final do terceiro set

Contudo, algumas escolhas equivocadas da levantadora Claudinha e os erros cometidos pela equipe na reta final do set favoreceram o adversário que ainda contou com o excelente trabalho de Ting Zhu tanto no ataque quanto no bloqueio (a estrela chinesa marcou 9 pontos somente nesta parcial, mostrando serviço no ataque, no bloqueio, no passe e na defesa).

Mas o jogo do Praia começou a desandar a partir da segunda etapa. Além de continuar falhando em momentos decisivos, a equipe apresentou um baixo aproveitamento no bloqueio. Mais desatento no sistema defensivo, o conjunto uberlandense não resistiu por muito tempo. Já adversário, com o seu habitual volume, jogou solto e sem pressão em casa.

Vale ressaltar, ainda, a eficiência do bloqueio chinês, do ataque e o saque que castigou a linha de passe brasileira, impedindo uma distribuição equilibrada da levantadora Claudinha. Já o serviço praiano, por outro lado, se mostrou inofensivo e pouco incomodou a recepção rival.

As comandadas de Paulo Coco reagiram e ganharam a primeira parcial no Mundial a partir da retomada do bom nível mostrado no começo do duelo. Mais ligado no sistema defensivo e com inspirado desempenho de Martinez e Fawcett no sideout – vale pontuar, ainda, o crescimento da ponteira Fernanda Garay -, a equipe passou a errar menos e sacar melhor.

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Contudo, é importante mencionar que a saída da ponta Ting Zhu na reta final do set acabou sendo determinante também para a queda de rendimento do adversário de modo geral, uma vez que a campeã olímpica estava desequilibrando a partida em todos os fundamentos.

Assim, com Ting Zhu fora, o Tianjin ficou mais frágil (somente no ataque, a queda foi expressiva, com o rival vencendo por 15 a 8). Sem ter nada com isso, o time mineiro melhorou significativamente e manteve o padrão da parcial anterior. Quanto colocado no Mundial passado, o grupo ainda cresceu no bloqueio, amortecendo a maioria das bolas do ataque adversário. A linha de passe também esteve menos vulnerável e mais organizada.

As equipes seguiram trocando pontos no tie-break. Instável no ataque, a norte-americana Destinee Hooker também acabou substituída no começo do set decisivo. O Praia, entretanto, não conseguiu aproveitar as oportunidades que teve no sideout, e acabou pecando nos detalhes, permitiu a virada chinesa. A reviravolta na partida também passou pelo rendimento da jovem ponteira Li, de 19 anos, que assumiu a responsabilidade e virou bolas muito importantes na reta final.

Braylein Martinez foi a maior pontuadora do jogo com 24 pontos, seguida por Fernanda Garay, que fez 20. Fawcett marcou 16. No lado chinês, Li, Zhu e Hooker marcaram 23, 19 e 17 vezes, respectivamente.

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Voleicast: o equilíbrio de forças da Superliga feminina 2019/2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/#respond Tue, 12 Nov 2019 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19057

Dentil Praia Clube se entrosou rápido e ganhou o Campeonato Mineiro e a Supercopa (Foto: Daniel Nunes/CBV)

Após o pontapé inicial da temporada de clubes 2019/2020 entre os homens, chegou a vez das mulheres. A Superliga feminina, que tem início nesta terça-feira (12), é o tema da 13ª edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. Com 12 equipes participantes, o campeonato será realizado em sistema de todos contra todos em turno e returno. Os oito times mais bem colocados avançam aos playoffs, que serão decididos, incluindo semifinais e finais, em série melhor-de-três.

Logo neste começo de temporada, percebemos que o Dentil/Praia Clube, atual vice-campeão, desponta como um grande candidato a repetir o feito de 2017/2018, quando ganhou o primeiro troféu de sua história. Apesar de ter perdido peças importantes, o clube de Uberlândia se reforçou com a oposta/ponteira dominicana Brayelin Martínez, atleta que já demonstra potencial para ser um dos maiores destaques da competição.

Ao longo do bate-papo, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino ainda exaltaram a força do Sesc-RJ, maior campeão da Superliga, que, depois de ter caído pela primeira vez nas quartas de final da Superliga passada, fez boas contratações, como a oposta Tandara, e certamente buscará reviver momentos áureos.

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Voleicast #11: Bernardinho e Zé Roberto não são amigos. E daí?

O delicado começo de temporada do Itambé Minas, atual campeão que não poderá contar com nomes fundamentais na exitosa campanha passada, e investiu em outros, como as bicampeãs olímpicas Sheilla (oposta) e Thaisa (meio de rede), também foi abordado.

No programa, comentamos ainda sobre a queda do então favorito Sesi Bauru no Campeonato Paulista, e a emergência do surpreendente São Paulo Barueri, jovem time liderado por José Roberto Guimarães, que acabou de levar o Estadual, tendo capacidade para complicar a vida de algum “grande” na competição.

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Mais azeitado, Praia Clube vence o Itambé Minas e fatura o bi na Supercopa http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/01/mais-azeitado-praia-clube-vence-o-itambe-minas-e-fatura-o-bi-na-supercopa/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/01/mais-azeitado-praia-clube-vence-o-itambe-minas-e-fatura-o-bi-na-supercopa/#respond Sat, 02 Nov 2019 02:16:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18937

Com o bi, o time de Paulo Coco mostrou que está em um estágio mais avançado neste começo de temporada (Foto: Mateus Gonçalves)

A temporada 2019/2020 feminina de clubes foi aberta de maneira oficial na noite desta sexta-feira (1) com a disputa do título da Supercopa na Arena Sabiazinho, em Uberlândia (MG). Tradicionalmente, participam da decisão o campeão da Copa Brasil e da Superliga.

Como o Itambé Minas fez uma temporada 2018/2019 praticamente perfeita, faturando quase todos os troféus – exceto o do Mundial de Clubes, em que ficou com a prata -, e o Dentil Praia Clube foi vice tanto na Copa Brasil quanto na Superliga, a Supercopa foi decidida com o grande clássico mineiro. E o time aurinegro, atual campeão, levou a melhor, superando a equipe de Belo Horizonte em sets diretos, com parciais de 25-22, 25-22 e 25-19.

Como esperado, as duas equipes apresentaram deficiências decorrentes da falta de ritmo e de entrosamento neste começo de temporada. Apesar disso, o selecionado uberlandense mostrou mais coesão ao longo do jogo.

O time de Paulo Coco dominou a maior parte da primeira parcial utilizando o saque como a principal arma para desmontar a recepção do grupo liderado por Nicola Negro, técnico italiano que substitui Stefano Lavarini no comando minastenista. O ataque praiano também funcionou muito bem principalmente com a ponta Pri Daroit e a dominicana Brayelin Martínez, que atuou na saída de rede.

Pelo lado do Minas, além da dificuldade na recepção e, por consequência, na construção das jogadas da levantadora Macris, o campeão brasileiro ainda pecou na virada de bola, especialmente com a ponteira Deja McClendon, que ainda busca o melhor entrosamento e adaptação, e com as opostas, uma vez que tanto Bruna Honório quanto Sheilla sofreram com o bloqueio e o sistema defensivo das arquirrivais. O desafogo, na reta final do set, acabou sendo as centrais Thaísa – que também se sobressaiu no bloqueio e no saque – e Carol Gattaz.

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Empolgada pelo poder de reação mostrado no final da primeira etapa, o Minas endureceu mais o jogo no começo da segunda parcial. Mais soltas, Bruna Honório e Deja McClendon – que depois acabou substituída por Lana – passaram a ter mais regularidade no ataque. Por outro lado, as visitantes cederam pontos em erros ao adversário em momentos cruciais do set, possibilitando o crescimento do time mandante.

As falhas do conjunto de Belo Horizonte, que não contou com a ponteira venezuelana Roslandy Acosta, contundida, se avolumaram no terceiro e último set do confronto. Do outro lado da quadra, o Praia apresentou mais consistência nas coberturas no fundo e, com um padrão de jogo mais “redondo”, minou as ações ofensivas do oponente.

Ainda que tenha esboçado uma reação na reta final da parcial, sobretudo através do saque, o Minas não conseguiu fazer frente ao poderio ofensivo do adversário. Assim, cabe apontar a regularidade no sideout das praianas, que também tiveram “baixas” na decisão.

A meio de rede Carol, a líbero Suellen e a oposta Monique não estiveram à disposição do técnico Paulo Coco. Os maiores destaques do confronto foram a passadora Pri Daroit, que esteve em uma noite inspirada, e a dominicana Martínez, que já demonstra potencial para ser uma das grandes jogadoras da temporada.

O Praia Clube já havia batido o Minas por 3 sets a 0 no Desafio MG x RJ, torneio de pré-temporada disputado na cidade de Sete Lagoas (MG). Contudo, não se pode deixar de mencionar que se trata apenas da abertura da temporada e ambos os times ainda deverão evoluir bastante técnica e taticamente ao longo do ano.

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Como os principais times estão se montando para a próxima temporada? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/#respond Wed, 26 Jun 2019 09:00:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17363

De volta ao Itambé Minas, clube que a revelou, Sheilla promete ser uma das atrações da temporada 2019/2020 de clubes no Brasil (Foto: Divulgação/MTC)

Enquanto a temporada feminina de seleções segue a pleno vapor com a Liga das Nações, a primeira competição do ano, o mercado permanece agitado entre os principais elencos femininos do país com anúncios oficiais de contratações e manutenção de peças importantes para a temporada 2019/2020. Entre mudanças drásticas e surpresas, a disputa pelo troféu da Superliga promete ser acirrada.

O Itambé Minas, campeão depois de 17 anos, foi um dos clubes que mais precisou se reestruturar após a ótima temporada 2018/2019. De cara, perdeu o técnico italiano Stefano Lavarini, grande responsável pela conquista de quatro dos cinco torneios disputados pelo time de Belo Horizonte. Depois de 2 anos no Brasil, ele optou por retornar à sua terra natal para comandar o Busto Arsizio. Para o seu lugar, o Minas aposta em seu compatriota Nicola Negro, que treinava o Trentino Rosa, equipe da série A2 do vôlei italiano.

Pretendendo repetir o feito da temporada passada, o Minas também investiu nas bicampeãs olímpicas Sheilla e Thaisa. A oposta, que deu uma pausa na carreira após a Rio-2016 para, no ano passado, se tornar mãe de gêmeas, retorna ao vôlei no clube que a revelou. A jogadora ainda manifestou o desejo de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Entretanto, apesar do talento inquestionável, será necessário observar em quais condições físicas e técnicas a atacante, de 35 anos, voltará às quadras depois de tanto tempo de inatividade.

Vale mencionar que os dirigentes resolveram buscar uma nova opção na saída de rede depois que Bruna Honório, que fez uma ótima temporada com o time azul e branco, precisou se submeter a uma cirurgia para retirada de um tumor benigno no coração. Ainda que esteja tendo uma ótima recuperação, por enquanto não há previsão de volta às quadras.

Thaisa será um dos reforços do Minas para a temporada (Foto: Divulgação/MTC)

Outra revelação do clube, a meio de rede Thaisa também regressa depois de 14 anos. A jogadora, ex-Hinode Barueri, mostrou estar recuperada da grave lesão que sofreu no joelho esquerdo em 2017. Tanto que ultrapassou, na última Superliga, a incrível marca dos mil bloqueios marcados na história da competição. A atleta fará dupla com Carol Gattaz, que teve o contrato renovado. Já as centrais Mara e Mayany, peças igualmente fundamentais na engrenagem ofensiva do Minas, vestirão as camisas de Osasco Audax e Barueri, respectivamente.

Além disso, a equipe teve outras baixas de difícil reposição: a dupla Natália e Gabi, titular na entrada de rede da seleção brasileira e na exitosa temporada minastenista, também deixou a capital mineira. Nesta terça-feira (25), Gabi foi oficialmente anunciada como reforço do multicampeão turco VakifBank, do técnico italiano Giovanni Guidetti, substituindo a chinesa Ting Zhu, que jogará na liga local nesta temporada olímpica.

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Natália também já havia sido confirmada como reforço do Eczacibasi, arquirrival do VakifBank, no lugar da norte-americana Jordan Larson. Para tentar suprir estas carências na entrada, o Minas contratou a venezuelana Roslandy Acosta e a norte-americana Deja McClendon. Por outro lado, de contrato renovado, a levantadora Macris e a líbero Léia continuam no time.

Deste modo, se a equipe campeã nacional teve perdas consideráveis, o vice Dentil Praia Clube conseguiu manter parte significativa de sua base titular, o que pode ser uma vantagem frente ao rival regional em termos de entrosamento e preservação do padrão de jogo.

O clube renovou com o técnico Paulo Coco, as ponteiras Fernanda Garay e Michelle, a central Carol, a oposta norte-americana Nicole Fawcett e a líbero Suelen. Além disso, anunciou a ponteira Pri Daroit, ex-Fluminense, e trouxe de volta a central Walewska e a levantadora Claudinha. Vale lembrar Wal e Claudinha tiveram grande destaque na campanha do primeiro título de Superliga conquistado pelas praianas na temporada 2017/2018.

Walewska retornará ao Dentil Praia Clube, time onde se sagrou campeã nacional na temporada 2017/2018 (Foto: Gisa Alves)

Neste sentido, o time tem muito a ganhar com o retorno da central, uma atleta bastante experiente que ainda pode atuar em alto nível. Já a armadora, ex-Osasco, retorna para a sua sexta passagem pelo Praia no lugar da norte-americana Carli Lloyd, que não rendeu o esperado e defenderá o Eczacibasi ao lado de Natália. Uma perda relevante promete ser a da central bicampeã olímpica Fabiana, que tem proposta do Hisamitsu Springs, do Japão, e não deverá permanecer na equipe aurinegra.

Além disso, a oposta Paula Borgo, atual titular da seleção brasileira na ausência de Tandara, não teve o contrato renovado e assinou com o Fluminense. As ponteiras Ellen e Rosamaria também não ficam em Uberlândia. A primeira atuará em Osasco enquanto que a segunda foi anunciada pelo Perugia, equipe que já viveu tempos áureos na Itália, mas que perdeu espaço e investimentos caindo para a segunda divisão. O time voltou à elite nesta temporada e contratou Rosamaria para jogar como oposta. Esta primeira experiência internacional pode ser uma oportunidade para que ela se firme como jogadora.

Terceiro colocado na última Superliga, o tradicional Osasco também segue o seu processo de montagem do time para a próxima temporada, apostando na reformulação. Sem usufruir do mesmo poderio econômico dos mineiros, investe em peças que lhe conferem razoáveis chances de conquistar uma medalha.

O primeiro anúncio de relevo do time de Luizomar de Moura foi o nome da levantadora Roberta, que está com a seleção brasileira na Liga das Nações. Depois de 9 anos, ela deixou o rival histórico Sesc-RJ para vestir a camisa do time de São Paulo.

Após 9 anos no Sesc, Roberta surpreendeu ao assinar com o arquirrival Osasco (Foto: Reprodução/Twitter)

A equipe ainda renovou com a líbero Camila Brait (será a 12a temporada da jogadora em Osasco) e assinou com as centrais Bia, que também estava no Sesc, e Mara, as ponteiras Ellen e Vanessa Janke, ex-Bauru, além da ponteira/oposta Fernanda Tomé. Com passagem por Balneário Camboriú na última temporada, a meio de rede Adriani Vilvert também chega para compor o elenco.

Os adversários devem permanecer atentos ao Sesi Vôlei Bauru, equipe liderada por Anderson Rodrigues que venceu o último Campeonato Paulista e alcançou o melhor resultado da sua história ao chegar à semifinal da Superliga deixando o Sesc-RJ, de Bernardinho, fora do grupo dos quatro melhores pela primeira vez em 20 anos.

Além de ter mantido a base titular com as centrais Valquíria e Andressa, a líbero Tássia e as ponteiras Gabi Cândido e Tifanny – que também pode atuar como oposta –, o conjunto do interior paulista contratou a meio de rede Mayhara, que atuava no Sesc, a veterana levantadora campeã olímpica Dani Lins, ex-Barueri, e as estrangeiras Polina Rahimova e Sarah Wilhite.

Tifanny renovou o contrato com o Sesi Bauru (Foto: Erbs Jr.)

Rahimova já passou por clubes importantes da Europa e vem para substituir a italiana Valentina Diouf, que deixou o time em baixa após uma temporada bastante irregular. Com 58 acertos, a atleta azeri chegou a ser recordista no número de pontos anotados em uma partida oficial, quando ainda jogava na liga japonesa. Esta marca, entretanto, foi ultrapassada recentemente por sua compatriota Jana Kulan, que fez 60.

Assim, se tiver uma linha de passe mais eficiente e um conjunto menos instável, o Sesi Bauru, com este poderio de ataque, terá todas as chances de ir longe de novo na próxima temporada.

Desejando recuperar o prestígio de outrora, o Sesc, maior campeão da história da Superliga que não chegou sequer à disputa das semifinais na última temporada, optou por uma reestruturação drástica.

Para começar, duas contratações de peso que podem mudar o time de patamar no próximo ano: para a armação, apostou em Fabíola, ex-Bauru, e surpreendeu ao não renovar com Roberta. O time de Bernardinho ainda fechou com Tandara, a melhor oposta do país na atualidade. Será a primeira vez que a atacante trabalhará com o técnico na Superliga.

Tandara, inclusive, estava nos planos do técnico José Roberto Guimarães para participar da fase final da Liga das Nações, na China, mas um edema no músculo reto abdominal a tirou do torneio.

Impossibilitada de jogar as finais da Liga das Nações por causa de um edema abdominal, Tandara é o principal reforço do Sesc-RJ para a próxima temporada (Foto: Divulgação/FIVB)

A oposta Monique, uma das figuras mais identificadas com o projeto, deixou a equipe depois de 5 anos para jogar no Praia ao lado da irmã gêmea Michelle. Outras novidades do Rio de Janeiro são: a meio de rede Lara, ex-Fluminense, para o lugar de Bia; a ponteira Amanda, que volta a defender o projeto onde esteve durante 10 anos; e a líbero Natinha, que atuou em Barueri na temporada 2018/2019.

A chegada da líbero para o lugar de Gabiru representa uma tentativa de dar mais estabilidade à linha de passe do Sesc, um dos maiores problemas enfrentados por Bernardinho no último ano. O Sesc ainda trouxe a central Milka, ex-Barueri, e renovou com a ponteira dominicana Peña, a meio de rede Juciely – um dos símbolos do time – e Drussyla, ponteira que sofreu com problemas físicos e pouco atuou no último ano.

Correndo por fora, o Barueri, de Zé Roberto, perdeu inúmeras jogadoras nesta janela de mercado e, sem grandes recursos, está sofrendo para se reconstruir. Entre os principais nomes, além da chegada da meio de rede Mayany, a talentosa levantadora Juma e a ponteira Tainara permanecem.

O que você está achando da montagem dos principais times para a próxima temporada do vôlei feminino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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Carol Gattaz: “Essa superação e essa vitória são do grupo” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/27/carol-gattaz-essa-superacao-e-essa-vitoria-sao-do-grupo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/27/carol-gattaz-essa-superacao-e-essa-vitoria-sao-do-grupo/#respond Sat, 27 Apr 2019 09:00:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16577

Minas conquistou o terceiro título nacional em sua história (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

Superação. Esta foi a palavra mais usada pelas jogadoras do Itambé Minas para definir a campanha praticamente perfeita que culminou na conquista do título – o terceiro de sua história – da Superliga feminina de vôlei nesta sexta-feira (26). Depois de 17 anos de espera, o tradicional clube mineiro voltou a ocupar o lugar mais alto do pódio ao derrotar novamente, em pleno Sabiazinho, em Uberlândia (MG), seu rival estadual Dentil Praia Clube de virada por 3 sets a 1, com parciais de 17-25, 25-23, 25-14 e 28-26.

Em entrevista ao SporTV, a meio de rede Carol Gattaz, capitã e um dos símbolos da equipe, afirmou que a determinação do time serviu de motivação para ela, que enfrentou problemas físicos e chegou a ser substituída por Mayany durante o confronto.

“Essa superação e essa vitória foram do grupo. Foi tudo sensacional. O tempo todo nós estivemos juntas. Tive essas câimbras e não estava conseguindo voltar, mas o time permaneceu unido. Sinto muito orgulho dessa equipe. Estou muito emocionada por ter conseguido esse título”, destacou a central, que retornou ao jogo e marcou o último ponto – de bloqueio – que deu o troféu ao Minas no quarto set.

O técnico Stefano Lavarini, responsável pela temporada impecável que rendeu ainda o Campeonato Mineiro, a Copa Brasil, o Sul-Americano e o vice-campeonato mundial ao time mineiro, foi eleito o melhor treinador da Superliga. Em tom de despedida, ele exaltou a grandeza do clube.

“Eu só quero agradecer. O Minas já havia ganhado antes de eu vir para cá e vai ganhar de novo quando eu não estiver mais aqui porque é um clube de grande tradição. Eu aproveitei a organização do clube e dos times que me deram a oportunidade de treinar. (…) Quero agradecer também às meninas, que são fantásticas, e às comissões dessas duas temporadas. Para mim, foram períodos incríveis do ponto de vista humano e profissional”, elogiou o treinador, que desembarcou em Belo Horizonte na temporada passada, mas deve assumir o Busto Arsizio em 2019/2020.

A ponta Natália, uma das peças-chave para a conquista, também enalteceu a capacidade de superação do time, que soube mudar o rumo da partida depois de perder a primeira parcial.

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“Essa foi uma temporada difícil com muitos jogos e campeonatos. Só nós sabemos o quanto trabalhamos e sofremos durante todos esses meses. A gente sabia que não seria um jogo fácil. Começamos mal o primeiro set, mas tínhamos consciência da qualidade da equipe. Então essa reviravolta foi para fechar com chave de ouro mesmo, para mostrar que esse é o nosso espírito. Eu só tenho que agradecer e dar parabéns ao time, que soube manter a cabeça boa para ser campeão”, declarou.

Gabi fez coro com suas companheiras de time: “Esse foi um dos grupos mais gostosos com quem eu já joguei. Nós nos divertimos, lutamos uma pela outra, nos superamos. Foi uma temporada cansativa com muitos campeonatos. (…) A Natália carregou a gente em momentos importantes, a Carol também. O time esteve junto o tempo inteiro. Acho que isso fica como lição. Quando se joga junto, com o pé no chão e acreditando, essas coisas fazem a diferença”, frisou a ponteira.

Pelo lado do Dentil/Praia Clube, o técnico Paulo Coco lamentou a perda do título, mas elogiou a dedicação de suas comandadas.

“Vamos continuar trabalhando para sermos mais fortes na próxima temporada. Fizemos um jogo equilibrado, lutamos muito. Tivemos um ano de muito aprendizado, com problemas físicos, uma temporada exigente, mas a equipe se entregou e lutou até o último momento. Conseguimos o título inédito da Supercopa, mas o Minas mereceu pela temporada que fez. Foi mais regular durante o ano e elas são merecedoras da conquista”, disse.

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Equilíbrio marca final inédita da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/20/equilibrio-marca-final-inedita-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/20/equilibrio-marca-final-inedita-da-superliga-feminina/#respond Sat, 20 Apr 2019 09:00:37 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16499

Atual campeão, o Dentil Praia Clube cresceu na fase eliminatória e promete fazer uma série equilibrada com o Minas em busca do bi (Foto: Dentil Praia Clube/Divulgação)

A 25ª edição da Superliga feminina de vôlei está chegando ao fim e terá uma decisão inédita. A partir das 11h deste domingo de Páscoa (21), o tradicional ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), será palco do primeiro de uma série de três duelos entre os mineiros Itambé Minas e o atual campeão nacional Dentil Praia Clube.

Enquanto a equipe do Triângulo Mineiro sonha com o bicampeonato na competição, o conjunto da capital almeja levantar o caneco pela terceira vez. O primeiro título minastenista veio em 1992/1993, ainda na extinta Liga Nacional, e o segundo foi conquistado na temporada 2001/2002 já pela Superliga.

A final da competição comprova a imensa superioridade dos representantes mineiros ao longo da temporada – tanto na fase classificatória quanto nos playoffs. Diferentemente das outras equipes, ambos fizeram jus ao pesado investimento realizado na última janela e se classificaram para a série de mata-matas de maneira antecipada, passando a travar uma disputa particular pela liderança do torneio.

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Assim, o clássico mineiro promete: esta será a quarta final em seis jogos entre Minas e Praia Clube em 2018/2019, com larga vantagem para o time de Belo Horizonte. As comandadas de Stefano Lavarini levaram a melhor sobre o rival na decisão do Campeonato Mineiro, da Copa Brasil e do Sul-Americano. O conjunto praiano ganhou apenas uma partida no returno da Superliga.

Apesar do retrospecto amplamente positivo para o Minas, é importante ressaltar que a final está totalmente aberta. É visível a evolução técnica e tática pela qual o time de Paulo Coco passou nos playoffs. Enquanto as vice-campeãs mundiais demonstraram instabilidade diante de um lutador Osasco na semi, oscilando no ataque e, especialmente, na recepção, as praianas, que também tem o passe como o seu calcanhar de Aquiles, não titubearam diante do Sesi Bauru e venceram com autoridade.

Desta forma, para a série decisiva, o time de Uberlândia aposta no entrosamento crescente da armadora Carli Lloyd com suas atacantes, sobretudo, as centrais Fabiana e Carol, dupla que ainda tem se destacado no bloqueio (para se ter uma ideia da força do time no fundamento, somente na fase semifinal foram 25 pontos marcados pelo Praia contra Bauru).

O poder ofensivo da ponteira Fernanda Garay e a consistência no fundo de quadra da passadora Michelle também merecem destaque. Sem falar na oposta Nicole Fawcett, que hoje aparece nas estatísticas como a terceira maior pontuadora da competição (377 acertos), e a segunda melhor sacadora, com 34 pontos anotados.

Entrosamento entre a central Carol Gattaz e a levantadora Macris é um dos trunfos do Minas na série decisiva (Foto: Orlando Bento/MTC)

Já o Minas investirá também na coesão do conjunto e na velocidade da levantadora Macris, que exibe novamente ótimo desempenho na Superliga com grande entrosamento com a meio de rede Carol Gattaz, jogadora com o melhor aproveitamento de ataque no campeonato.

Não podemos deixar de citar Natália, Gabi e Bruna Honório (quinta maior pontuadora da competição, com 351 acertos) como outros pilares importantes no esquema ofensivo de Lavarini, além de Mara e Mayany, centrais que também têm potencial para desequilibrar o confronto a favor da equipe minastenista.

O segundo duelo desta fase final será na sexta-feira (26), às 21h30, no Sabiazinho, em Uberlândia. Se for necessário, as equipes voltarão a se enfrentar no dia 3 de maio, novamente no Mineirinho, no mesmo horário desta segunda partida. Todos os jogos terão transmissão do SporTV2.

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Mineiros, merecidamente, fazem a final da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/09/mineiros-merecidamente-fazem-a-final-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/09/mineiros-merecidamente-fazem-a-final-da-superliga-feminina/#respond Tue, 09 Apr 2019 09:00:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16398

Em busca do bi, Praia Clube superou Sesi Bauru novamente com facilidade (Foto: Praia Clube/Divulgação)

Como esperado, a 25ª edição da Superliga feminina de vôlei terá uma inédita final “caseira” entre os mineiros Dentil Praia Clube, o atual campeão, e o Itambé Minas, que volta à decisão do mais prestigioso torneio nacional após 15 anos. Para tanto, as equipes, que fizeram a melhor campanha da competição, encerraram a série semifinal em 2 a 0.

Em busca do bi, a equipe de Uberlândia derrotou, em casa, o Sesi Bauru com autoridade por 3 sets a 0, parciais de 25-18, 25-21 e 25-14. O time de Belo Horizonte, por outro lado, foi até o José Liberatti, em Osasco (SP), e conseguiu uma vitória difícil contra as donas da casa por 3 a 1 (25-15, 19-25, 27-25 e 25-19).

Apesar de não ter repetido a mesma performance primorosa que teve no duelo que abriu a série, a equipe do técnico Paulo Coco fez um grande jogo em casa e demonstrou que vem crescendo na reta final da competição. Afinal, o time ainda não perdeu nenhum set nesta fase eliminatória (o representante mineiro também obteve duas vitórias em sets diretos contra o Fluminense nas quartas).

Além da evolução no entrosamento entre a levantadora Carli Lloyd e suas atacantes, sobretudo as centrais Fabiana e Carol, é possível notar um aperfeiçoamento tático e técnico do time. Assim, com muita concentração e agressividade, as mineiras deram pouquíssimas chances ao frágil campeão paulista, que exibiu alguma melhora no passe se compararmos com o desempenho neste fundamento na primeira partida da série.

Contudo, a variação do saque e a ótima leitura do pesado bloqueio praiano sobre as jogadas construídas pela armadora Fabíola, neutralizaram, assim como no jogo anterior, qualquer reação ofensiva por parte de Bauru. Tanto que o bloqueio mineiro foi responsável por 16 pontos no cotejo contra apenas 6 do rival.

Além disso, Tifanny e Diouf que, mais uma vez, ficaram devendo nesta fase semifinal, colocaram apenas 8 e 5 bolas no chão, respectivamente. Aliás, a maior pontuadora bauruense foi a passadora Gabi Cândido, com 9 pontos.
Pelo lado vencedor, os destaques foram a ponteira Fernanda Garay, com 16, seguida da oposta Nicole Fawcett, que marcou 14 vezes.

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Em entrevista ao SporTV, a central praiana Carol falou sobre os avanços da equipe. “Estou muito feliz. Nosso time vem crescendo ao longo da temporada e mostramos a força de um grupo. Sabemos do nosso potencial. Assim como os outros times, Bauru também demonstrou ser um grande adversário. Mas era isso que a gente buscava: o crescimento não só tecnicamente, mas também como grupo”, ressaltou.

A levantadora Fabíola, de Bauru, reconheceu os méritos do adversário e fez questão de elogiar o desempenho de sua equipe ao longo da temporada.

“O Praia jogou muito bem de novo. Nós lutamos e tentamos fazer o melhor, o que não foi possível. Mas tenho muito orgulho de vestir essa camisa. Nós fizemos uma grande história desde o Paulista até aqui. Saímos daqui de cabeça erguida por todo o trabalho que foi feito e por toda a dedicação. O grupo soube perder e soube ganhar. Então estou muito feliz por ter feito parte dessa história. Parabéns ao Praia, que mereceu chegar a essa final”, disse a experiente armadora.

Osasco dificultou bastante o jogo para as mineiras (Foto: João Pires/Fotojump)

No outro duelo da semi, o Minas sofreu para superar Osasco em pleno José Liberatti. A torcida osasquense, como imaginado, lotou o ginásio e fez a diferença. Além de precisar vencer para forçar a terceira partida da semi, as paulistas ainda defendiam uma invencibilidade de 7 jogos em casa. Mas, no final, acabou prevalecendo a experiência e a consistência da equipe que teve o melhor retrospecto da fase classificatória.

O time até tentou estragar a festa mineira, mas os erros foram decisivos para o resultado final (ao total, foram 30 contra 20 das comandadas de Stefano Lavarini). As paulistas, contudo, endureceram o jogo contra a equipe mais regular da temporada, apostando principalmente na força do saque para desestabilizar a linha de passe minastenista, que anda pecando além da conta justamente na reta final do campeonato.

Além da irregularidade na recepção, a insegurança da levantadora Macris em alguns momentos da partida e a instabilidade na virada de bola, sobretudo no segundo set, chamaram a atenção.

Outra arma bem utilizada por Osasco para equilibrar a partida foi o sistema defensivo, que funcionou muito bem, gerando contra-ataques principalmente com a líbero Camila Brait. Tudo mudou, no entanto, quando o Minas também começou a forçar o serviço para desmontar a recepção paulista, passando a ser mais regular no ataque (como um demonstrativo do equilíbrio, o jogo terminou em 44 a 45 no sideout a favor das visitantes).

A maior pontuadora foi a oposta Destinee Hooker, com 22 bolas no chão. Entre as mineiras, Bruna Honório e Natália se sobressaíram com 15 acertos cada, seguidas de Gabi, que fez 13.

A própria Gabi fez uma avaliação lúcida do confronto. “A gente sabia que iria ser um jogo difícil principalmente por ser aqui, com uma torcida que faz muito barulho. Mas Osasco está de parabéns pela partida que fez. Elas nos colocaram em dificuldades em todos os momentos. O ataque, que é o nosso diferencial, não fluiu como antes. Elas sacaram muito bem”, destacou a ponteira.

Para a atleta, a união do grupo foi determinante para a vitória. “O nosso conjunto funcionou muito bem e por isso conseguimos sair de momentos dificílimos. Estou feliz porque conseguimos demonstrar que esse é o nosso diferencial. Para sermos campeãs, vamos precisar de todo mundo. E temos que trabalhar forte para a grande final”.

A meio de rede Walewska, de Osasco, agradeceu a torcida e exaltou a força do time. “Foi um começo muito difícil [de temporada], mas todas as jogadoras estão de parabéns. Revertemos todas as dificuldades. A gente vendeu muito caro essa vitória para o Minas, que mereceu por ter feito uma campanha muito regular em todo o campeonato. Acho que essa final promete. Mas o Osasco Audax é o que fica. Esse time é muito forte e vai continuar forte”, concluiu.

O vencedor da Superliga feminina será o melhor de uma série de três jogos. O primeiro confronto da final será no Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), no domingo (21), às 11h, com mando do Minas. O segundo duelo será na sexta-feira (26), no Sabiazinho, em Uberlândia, em horário a ser divulgado.

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