Lucão – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Brasil e Polônia fazem “final informal” da Copa do Mundo de vôlei masculino http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/brasil-e-polonia-fazem-final-informal-da-copa-do-mundo-de-volei-masculino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/brasil-e-polonia-fazem-final-informal-da-copa-do-mundo-de-volei-masculino/#respond Sat, 12 Oct 2019 14:24:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18712

Brasil, de Renan Dal Zotto, vem fazendo excelente campanha na Copa do Mundo (Fotos: Divulgação/FIVB)

Em um campeonato de pontos corridos não há uma final propriamente dita, mas alguns jogos valem por uma decisão. É o caso do duelo entre as seleções de vôlei masculino de Brasil e Polônia, que se enfrentam às 3 horas da manhã deste domingo (13) pela Copa do Mundo.

Respectivamente líderes e vice-líderes da competição, brasileiros e poloneses devem definir nesta partida quem ficará com o título do último grande torneio entre países de 2019. Ainda invicta e com apenas dois sets perdidos em toda a disputa, a equipe comandada por Renan Dal Zotto leva ligeira vantagem, mantendo boas chances de levantar a taça mesmo com uma derrota no tie-break.

Do outro lado da rede, porém, haverá um adversário duríssimo, vencedor dos dois últimos Campeonatos Mundiais derrotando justamente o Brasil em ambas as ocasiões e que agora conta com o reforço do cubano naturalizado polonês Wilfredo León, fenômeno que passou a se destacar no vôlei profissional ainda adolescente.

E mais:

 No Voleicast #9: Seleção masculina tem bom início, mas ainda será testada na Copa do Mundo

 Conheça nosso programa de financiamento coletivo e concorra a prêmios

Mas o Brasil também conta com um reforço cubano: Yoandy Leal, que desde o início da atual temporada está liberado para vestir a camisa amarela em competições internacionais. Ao lado do central Lucão e do oposto Alan, que vem aproveitando a folga de Wallace de forma brilhante, o ponteiro tem sido um dos destaques da seleção nesta Copa do Mundo.

No primeiro encontro entre ambos por seleções, há pouco mais de dois meses em um torneio amistoso, deu Brasil por 3 a 1. E, para repetir o bom resultado no Japão, o caminho passa por foco e muito estudo dos rivais. “Se quisermos jogar bem contra a Polônia, que é um time muito forte, não podemos cometer muitos erros, dar pontos de graça. Temos que atuar bem não só contra o ótimo sistema de bloqueio-defesa deles, mas em todos os fundamentos”, destacou o técnico brasileiro, Renan Dal Zotto.

Comandada pelo belga Vital Heynen, Polônia já perdeu para os EUA nesta Copa do Mundo

Pelo lado da Polônia, a tática é jogar o favoritismo para o lado brasileiro. Técnico do time, o belga Vital Heynen deu, inclusive, a entender que pode não entrar no jogo com força máxima, já que vem aproveitando o torneio para fazer uma série de testes com o elenco, inclusive com o oposto Kurek, que recentemente passou por uma grave lesão nas costas.

“Eu acho que o Brasil já abriu tanta vantagem na tabela, que, mesmo que a gente vença, eles serão os campeões. Nosso plano aqui na Copa do Mundo é conseguir fazer boas partidas, rodar muitos atletas e é isso que vamos fazer no próximo jogo: um monte de caras jogando e ver se eles conseguem ir bem. O Brasil merece ser campeão porque foi o melhor time até agora. Da nossa parte, vamos ver onde estamos”, afirmou.

Independente disto, a expectativa é de uma grande partida de vôlei em Hiroshima.  Vale lembrar que, depois do jogo contra a Polônia, o Brasil ainda enfrentará o Japão (segunda, às 7h20) e a Itália (terça, às 3h), que joga o torneio com sua equipe reserva. Já a Polônia fecha sua participação na disputa contra Canadá e Irã, nos mesmos dias.

Siga o Voleicast no Instagram: @voleicast

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Voleicast: Brasil tem bom início, mas ainda será testado na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/08/voleicast-brasil-tem-bom-inicio-mas-ainda-sera-testado-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/08/voleicast-brasil-tem-bom-inicio-mas-ainda-sera-testado-na-copa-do-mundo/#respond Tue, 08 Oct 2019 09:00:17 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18643

Seleção vai encarar Estados Unidos e Polônia na segunda metade da competição (Foto: Divulgação/FIVB)

Cinco vitórias em cinco jogos: não há dúvidas que, até o momento, a campanha da seleção brasileira na Copa do Mundo de vôlei masculino é excelente. Os grandes desafios na competição, porém, ainda não foram encarados e é aí que teremos uma visão mais completa do atual patamar da equipe comandada por Renan Dal Zotto.

É sobre isto que as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino, do Saída de Rede, falam na nona edição do Voleicast, nosso podcast dedicado à modalidade. No programa, elas também abordam o bom momento de Alan e Lucão nesta primeira metade da competição e o fato de muitas seleções estarem disputando o torneio sem suas estrelas. Será que o Brasil chegará ao seu terceiro título da Copa?

Dê o play abaixo e escute:

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do SpotifyGoogle Podcasts, Podcasts da AppleBreaker e PocketCasts.

Sabia que você pode fazer parte do clube de assinaturas do Saída de Rede – Voleicast, não só contribuindo para a manutenção e melhora do nosso trabalho como também recebendo recompensas como sorteio de camisas, livros e participação em um grupo exclusivo com lives periódicas no Facebook? Clique aqui e veja o que mais se adequa ao seu bolso.

Ouça mais:

Episódio 08 – Copa do Mundo mostra que seleção feminina tem muito a trabalhar até Tóquio 2020

Episódio 07 – Seleção masculina passa um enorme sufoco para manter supremacia regional

O que você achou do desempenho do Brasil até o momento na Copa do Mundo? Deixe sua opinião através da caixa de comentários abaixo, na nossa fanpage no Facebook, no nosso Twitter, no nosso Instagram ou pelo e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar esses contatos para dar sugestões, fazer críticas ou até mesmo elogiar o Voleicast.

]]>
0
Com brilho de Alan e Leal, Brasil vence o Egito na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/com-brilho-de-alan-e-leal-brasil-vence-o-egito-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/com-brilho-de-alan-e-leal-brasil-vence-o-egito-na-copa-do-mundo/#respond Fri, 04 Oct 2019 11:14:41 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18612

Com a vitória, a seleção assumiu a liderança isolada na competição, somando 3 triunfos em 3 jogos (Fotos: Divulgação/FIVB)

Assim como ocorreu no último encontro entre as equipes, no torneio Pré-Olímpico de agosto, a seleção brasileira masculina de vôlei voltou a vencer o Egito, chegando à sua terceira vitória na Copa do Mundo. Na manhã desta sexta-feira (4), a equipe de Renan Dal Zotto passou pelo brigador time africano em Nagano (Japão), fazendo 3 a 1, com parciais de 25-19, 21-25, 25-19 e 25-22. Com o triunfo, o Brasil assumiu a liderança isolada na competição.

Com a mesma formação que iniciou as partidas anteriores, os atuais campeões olímpicos começaram o confronto cometendo alguns erros de saque que acabaram mantendo o equilíbrio contra o bem azeitado time egípcio. O bom volume de jogo e o ótimo rendimento nos contra-ataques, entretanto, fizeram com que a seleção brasileira conseguisse colocar uma diferença de 5 pontos (18 a 13) a partir da metade do primeiro set.

Participe do financiamento coletivo do Voleicast e ganhe prêmios!

Siga o Voleicast no Instagram: @voleicast

Concentrada, a equipe de Renan encaminhou a vitória na parcial a partir da evolução no saque, que conseguiu quebrar a recepção africana em diversos momentos. As boas coberturas de defesa e o aproveitamento no ataque (destaque para a grande atuação do oposto Alan, que marcou 8 pontos apenas neste set) selaram a vantagem brasileira. A nota negativa foi para o ponteiro Lucarelli, que anotou apenas 1 ponto de saque.

O time liderado pelo holandês Gido Vermeulen tentou mostrar força na segunda parcial principalmente com a melhora na recepção e na virada de bola, chegando à parada obrigatória com 1 ponto à frente (16 a 15). Os brasileiros, por outro lado, demonstraram uma queda no saque. Outro fundamento que funcionou pouco no Brasil foi o bloqueio.

Ouça no Voleicast: seleção feminina termina a Copa do Mundo na quarta posição e mostra que tem muito a evoluir até os Jogos de Tóquio

Buscando melhorar o aproveitamento do ataque pelas pontas, o técnico Renan lançou Douglas Souza à quadra no lugar de Lucarelli. O jogador, contudo, não entrou bem e acabou substituído. Assim, na base da empolgação, a equipe africana venceu o set superando o Brasil no sideout (ao total, foram 16 a 11 no fundamento) e no serviço, que causou problemas à linha de passe brasileira.

Oposto brasileiro voltou a se sobressair no jogo contra os egípcios

Com o saque e o bloqueio mais agressivos e o desempenho seguro especialmente de Alan na saída e Leal na entrada, a seleção colocou o pé no acelerador abrindo 16 a 9 no placar do terceiro set. Os egípcios ainda esboçaram uma reação, mas a equipe verde e amarela impôs o seu jogo se valendo também da diminuição do ritmo adversário no serviço. O final da parcial ainda teve um momento inusitado, quando o oposto brasileiro executou uma recepção com um dos pés, terminando a jogada com um ponto de Maurício Borges.

O técnico holandês escalou um time com várias alterações no quarto set. E a equipe correspondeu endurecendo o jogo com um saque potente e uma virada de bola novamente efetiva. Com Flávio e Maurício Borges mantidos em quadra, a seleção, em contrapartida, passou por momentos de instabilidade em função de algumas falhas técnicas do armador Bruno nos levantamentos.

Contudo, o time soube crescer no sideout – Leal acabou sendo o desafogo, virando bolas difíceis – na reta final e tirou proveito dos erros do oponente – foram 28 falhas ao total contra 23 dos brasileiros.

O maior pontuador do cotejo foi Leal, com 22 bolas no chão, seguido de perto por Alan, que marcou 20. O central Lucão também apareceu com 14 acertos. O próximo desafio do Brasil será contra a desfalcada equipe russa, que perdeu para a Austrália por 3 sets a 2, com parciais de 16-25, 25-22, 28-26, 21-25 e 12-15. O jogo está programado para este sábado (5), às 2h.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Com bom aproveitamento no bloqueio, seleção masculina bate a Austrália http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/02/com-bom-aproveitamento-no-bloqueio-selecao-masculina-bate-a-australia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/02/com-bom-aproveitamento-no-bloqueio-selecao-masculina-bate-a-australia/#respond Wed, 02 Oct 2019 10:32:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18587

Seleção brasileira venceu novamente por 3 a 0 na Copa do Mundo (Fotos: Divulgação/FIVB)

A seleção brasileira masculina de vôlei manteve os 100% de aproveitamento na Copa do Mundo do Japão. Em partida válida pela segunda rodada, nesta quarta-feira (2), a equipe de Renan Dal Zotto bateu a Austrália em sets diretos, com parciais de 15-25, 20-25 e 17-25.

Na cidade de Nagano, o Brasil iniciou o duelo contra o atual vice-campeão asiático com a mesma equipe que participou da estreia no torneio diante do Canadá. Os ponteiros Maurício Borges e Douglas Souza, o levantador Fernando Cachopa e o meio de rede Flávio também entraram durante o jogo.

E a eficiência no bloqueio deu a tônica do time brasileiro desde o começo. Marcando pontos diretos – foram 6 nesta primeira etapa – e/ou amortecendo vários ataques adversários, o fundamento executou bem o seu papel com o sistema defensivo, proporcionando contra-ataques que foram bem aproveitados. Assim, o time de Renan Dal Zotto logo abriu 16-10 na primeira parcial.

No Voleicast: Seleção feminina terá que trabalhar muito para chegar bem nos Jogos de Tóquio

Apoie o Voleicast no Catarse e ganhe incríveis recompensas!

– Siga o Voleicast no Instagram: @voleicast

Destaque, ainda, para o sideout, que funcionou principalmente com o central Lucão e o oposto Alan, que, bastante seguro, também se sobressaiu no saque em todos os sets. A recepção brasileira, contudo, oscilou um pouco no começo da parcial com o saque flutuante rival. O time da Oceania, no entanto, não investiu tanto nesta estratégia a partir da etapa complementar.

A equipe australiana, que tanto trabalho deu ao Brasil na Liga das Nações, tentou endurecer mais o jogo na segunda parcial, mostrando evolução no saque e na virada de bola. Sem permitir que os atuais campeões olímpicos deslanchassem no placar, ainda se aproveitou da instabilidade brasileira no ataque, na linha de passe e no bloqueio – diferentemente do primeiro set, o time verde e amarelo anotou apenas 1 ponto no fundamento nesta etapa.

A seleção brasileira, entretanto, ampliou a vantagem no confronto se valendo da potência do ataque de Lucarelli e leal, que viraram bolas altas complicadas pelas extremidades. As falhas do rival no serviço e no ataque nos momentos decisivos do set também fizeram a diferença.

Sem querer dar chance ao azar, o Brasil praticamente não tomou conhecimento da Austrália no set derradeiro. Com tranquilidade e concentração, a equipe de Renan abriu rapidamente uma margem de 8 pontos (19-11). Para tanto, voltou a crescer na virada de bola – Leal e Alan foram destaques da parcial -, mostrou contundência no saque e efetividade no bloqueio.

Asim como contra o Canadá, Alan foi o maior pontuador da partida

Procurando melhorar a virada de bola de seu time, o técnico Mark Lebedew ainda tentou modificar o rumo do confronto ao lançar o ponteiro Richards, que havia se destacado bastante no jogo contra o Brasil na Liga das Nações, mas a mudança foi inútil. Com ampla superioridade, o Brasil se impôs e fechou o jogo exatamente com um ponto de bloqueio.

O maior pontuador brasileiro foi o oposto Alan, com 13 pontos, seguido por Leal e Lucarelli, que anotaram 11 e 10, respectivamente. Foram 12 pontos de bloqueio contra 7 dos rivais.

Ainda de acordo com as estatísticas, o time de Renan se sobressaiu no ataque com uma diferença total de 10 pontos (37 a 27). No saque, o Brasil fechou com 6 aces contra apenas 1 da Austrália. Na próxima sexta-feira (4), às 6h, a seleção brasileira enfrenta a equipe egípcia também na cidade de Nagano.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Ataque faz a diferença e Brasil estreia na Copa do Mundo com vitória http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/01/ataque-faz-a-diferenca-e-brasil-estreia-na-copa-do-mundo-com-vitoria/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/01/ataque-faz-a-diferenca-e-brasil-estreia-na-copa-do-mundo-com-vitoria/#respond Tue, 01 Oct 2019 10:30:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18570

Seleção brasileira venceu o time canadense nesta terça-feira (1) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Nesta terça-feira (1º), a seleção brasileira masculina de vôlei iniciou a sua caminhada em busca do terceiro título da Copa do Mundo. Jogando em Nagano, no Japão, a equipe de Renan Dal Zotto estreou na 14ª edição da competição com uma vitória tranquila por 3 a 0 diante do Canadá, com parciais de 25-14, 25-22 e 25-14.

O técnico Renan Dal Zotto entrou em quadra com praticamente todos os seus titulares: Bruno no levantamento, Leal e Lucarelli na entrada de rede, Maurício Souza e Lucão pelo meio, Alan na saída e Thales como líbero (Maique não esteve no revezamento na posição). O único que não está disputando a competição é o oposto Wallace, que ganhou folga do restante da temporada de seleções.

O time brasileiro foi dominante desde o começo da partida. Com bom rendimento na virada de bola e um saque pesado que desestruturou a linha de passe adversária, os tricampeões olímpicos rapidamente abriram 15 a 9 no marcador. Chamou a atenção, ainda, o bloqueio, que “achou” o ataque rival tocando em muitas bolas, o volume de jogo com boas coberturas na defesa e a disposição na execução dos fundamentos neste confronto de estreia.

O levantador Bruno, com um bom passe durante a maior parte desta primeira parcial, também fez uma distribuição equilibrada das jogadas, utilizando tanto as bolas rápidas pelo meio – o central Lucão foi o maior pontuador com 6 acertos – quanto pelas extremidades.

Mais organizado e cometendo menos erros, o selecionado canadense, que não contou com o técnico Glenn Hoag no banco de reservas, tentou uma reação a partir do segundo set principalmente através do saque e do bloqueio. O ataque também ganhou em eficiência com o crescimento do ponta Nicholas Hoag e do oposto Vernon-Evans. Assim, a equipe colocou 5 pontos de diferença no marcador (18 a 13).

Confira mais:

Ouça o Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede

Sérvia vence a Eslovênia e conquista título europeu também no masculino

Seleção feminina termina a Copa do Mundo do Japão fora do pódio

O Brasil, em contrapartida, perdeu em eficiência no serviço, no bloqueio, no sideout e no sistema defensivo. O passe também voltou a falhar. Na reta final, contudo, a seleção conseguiu o empate em 22 a 22 e a virada no placar a partir de uma sequência forte de saques de Leal e da entrada de Felipe Roque e Cachopa na inversão 5-1. E um erro do ataque canadense acabou ampliando a vantagem do time de Renan.

Pretendendo fechar logo a partida, o Brasil voltou à quadra em ritmo novamente acelerado. Mais mobilizado, construiu uma margem de 19 a 8 no placar com facilidade. O técnico Renan ainda aproveitou para fazer novas experiências com Cachopa Felipe Roque e Maurício Borges.

E foi justamente a intensidade no serviço e na virada de bola que determinaram o triunfo em sets diretos. Tanto que a equipe fez 43 pontos de ataque contra 31. No saque a seleção fez 7 aces contra apenas 1 dos adversários. Em relação aos erros, 19 para o Canadá e 13 para o Brasil.

O maior destaque ofensivo do jogo foi o oposto Alan, responsável por 14 acertos. Os pontas Lucarelli e Leal apareceram logo em seguida, com 11 e 10 pontos, respectivamente. Vencedora da Copa do Mundo em 2003 e 2007, a seleção brasileira voltará à quadra às 6h desta quarta-feira (2) para encarar a perigosa equipe australiana. Assim como o torneio no naipe feminino, a competição é disputada em sistema de pontos corridos. Todos jogam contra todos e o time que somar mais pontos fica com o troféu.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Em jogo nervoso, seleção masculina erra muito e bate a Alemanha no sufoco http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/22/em-jogo-nervoso-selecao-masculina-erra-muito-e-bate-a-alemanha-no-sufoco/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/22/em-jogo-nervoso-selecao-masculina-erra-muito-e-bate-a-alemanha-no-sufoco/#respond Sun, 23 Jun 2019 02:38:04 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17332

Seleção brasileira cedeu 38 pontos em erros aos alemães na partida de hoje (Fotos: Divulgação/FIVB)

A seleção masculina de vôlei conquistou, na noite deste sábado (22), a sua 10a vitória em 11 jogos na Liga das Nações. Novamente atuando no ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá (MT), a equipe, contudo, venceu com muita dificuldade o time alemão, 14o colocado na tabela da competição, por 3 a 2, parciais de 20-25, 25-18, 21-25, 25-17 e 15-12.

Em uma partida que começou equilibrada e tecnicamente abaixo do esperado em função dos erros de saque e de ataque, a seleção brasileira pouco agrediu a linha de passe alemã, facilitando a armação e a aceleração das jogadas do levantador Zimmermann. Assim, jogando sem responsabilidade, o conjunto liderado pelo italiano Andrea Giani cometeu vários erros na parcial, sobretudo de saque, mas conseguiu compensar nas ações ofensivas e no bloqueio que, embora não tenha se convertido em muitos pontos, amorteceu vários ataques brasileiros.

Por outro lado, o time de Renan Dal Zotto voltou a oscilar na recepção e também falhou bastante – foram 10 erros somente nesta parcial, 1 a menos do que os alemães -, mas não teve a mesma eficiência no sideout e no bloqueio. O oposto Wallace, por exemplo, passou em branco no primeiro set e acabou substituído por Alan.

E o atacante do Sesi-SP entrou muito bem na segunda etapa do duelo, se sobressaindo na defesa, no ataque e no saque – foi em uma passagem dele pelo serviço que a equipe verde e amarela conseguiu abrir 15 a 11 no marcador. A partir da evolução no saque, a seleção brasileira teve um aproveitamento melhor tanto na virada de bola pelo meio e pelas pontas quanto nos contra-ataques, contando, ainda, com a queda substancial de rendimento dos germânicos. Somente nesta parcial, o Brasil ganhou por 14 a 6 no sideout.

Leia mais:

Brasil supera falhas na recepção e vence a Bulgária na Liga das Nações

Bruno, sobre a seleção brasileira: “O time tem muito a crescer ainda”

Leal e Lucarelli são trunfos de Renan para o começo da temporada

Os alemães retornaram mais agressivos para a terceira parcial, forçando o saque e desestabilizando a linha de passe brasileira. Além disso, ainda cresceram nas ações ofensivas especialmente em função da boa distribuição do armador Zimmermann tanto pelas extremidades quanto pelo meio. Destaque para o oposto Hirsch e o ponteiro Schott.

Do outro lado da quadra, os atuais campeões olímpicos tiveram imensa dificuldade na virada de bola (foram apenas 9 pontos anotados no fundamento) e também no bloqueio, que falhou em vários momentos na marcação do ataque rival. Deste modo, com a confiança em alta, os europeus chegaram a abrir 18 a 12 no placar. O técnico Renan ainda fez trocas pontuais, colocando Lucarelli, Cachopa e Lucão em jogo, mas as mudanças não impediram a derrota na parcial.

Em um jogo de muitos erros e oscilações (ao total, a seleção brasileira cedeu incríveis 38 pontos em erros aos rivais e recebeu 37), os comandados de Renan chegaram a abrir 6 a 0 na quarta parcial com a passagem do meio de rede Maurício Souza pelo saque. E conseguiram administrar a vantagem até o final do set através do crescimento no bloqueio e da atuação do levantador Cachopa, que fez uma distribuição mais fluida das jogadas tanto pelo meio com o central Lucão quanto pela saída com o oposto Alan. Neste sentido, ponto para Dal Zotto, que utilizou vários jogadores, mostrando a força do elenco.

No quinto e último set, o time brasileiro fez valer a sua camisa e, “na marra”, impôs o seu jogo. A passagem de Lucão pelo saque logo no começo da parcial foi fundamental para colocar uma margem no placar. Vale destacar também a força de Leal e Lucarelli nos momentos decisivos do ataque, além da consistência do oposto Alan, maior pontuador do Brasil com 17 acertos, seguido de Leal com 16.  Entre os alemães, o oposto Hirsch e o ponta Schott pontuaram 19 e 15 vezes, respectivamente.

Encerrando a sua participação nesta penúltima etapa classificatória da Liga das Nações, a seleção brasileira enfrentará a equipe russa neste domingo (23). A partida está programada para as 21h e terá transmissão do SporTV2.

Ouça o Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter:@saidaderede

]]>
0
Marcelo Mendez quase complica, mas Brasil bate Argentina e segue invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/09/marcelo-mendez-quase-complica-mas-brasil-bate-argentina-e-segue-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/09/marcelo-mendez-quase-complica-mas-brasil-bate-argentina-e-segue-invicto/#respond Sun, 09 Jun 2019 09:14:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17120

Das seis vitórias do Brasil até agora na Liga das Nações, três foram no tie-break (Fotos: Divulgação/FIVB)

No primeiro encontro da seleção brasileira masculina de vôlei com Marcelo Mendez como treinador da seleção argentina, o técnico do Sada Cruzeiro impôs um duelo duríssimo para os comandados de Renan Dal Zotto, mas não pôde evitar a derrota por 3 sets a 2, parciais de 25-20, 21-25, 26-28, 25-23 e 15-12. O duelo foi válido pelo encerramento da segunda semana da Liga das Nações.

Iniciando seu trabalho à frente da Argentina, Mendez conseguiu colocar em quadra uma linha de passe bastante equilibrada, com destaque para o líbero Santiago Danani. Assim, o experiente levantador Maximiliano Cavanna pôde trabalhar com tranquilidade, o que se refletiu na diferença no total de pontos de ataque: 67 contra 58. Com 28 pontos, o oposto Federico Pereyra era a grande válvula de escape ofensiva da equipe.

Leia mais:

– Fundamental em Taubaté, Dal Zotto responde críticos com título da Superliga

– Gabi brilha e seleção feminina surpreende os Estados Unidos

Multicampeão com o Sada Cruzeiro, Mendez tenta repetir o sucesso com a seleção de seu país

O problema é que, na mesma medida, a Argentina também cedeu pontos demais para o Brasil: 42, recebendo apenas 31 “em troca”. Com dificuldades na recepção, o ponteiro Yoandy Leal precisou ser substituído por Lucas Loh em alguns momentos, mas compensou no ataque, marcando 18 pontos, três a mais que Wallace, que não esteve em um dia inspirado.

Outro ponto chave na partida foi a troca da dupla brasileira de centrais a partir do quarto set, com Flavio e Isac substituindo Lucão e Maurício Souza. A partir daí, o bloqueio, que andava sumido, passou a tocar mais bolas e fazer pontos importantes, especialmente no tie-break, inclusive com o levantador Fernando Cachopa, “baixinho” de 1,85m.

O resultado deste domingo (9) não só manteve o Brasil invicto na Liga das Nações como também é mais uma vitória do técnico Renan Dal Zotto sobre Mendez – na Superliga, o brasileiro já havia sido o responsável por acabar com a hegemonia do Sada Cruzeiro, eliminando o time mineiro na semifinal e posteriormente conquistando o título com a EMS Taubaté Funvic, onde, curiosamente, contou com um titular da seleção argentina, o ponteiro Facundo Conte (19 pontos hoje).

Na próxima semana, a seleção masculina terá, teoricamente, confrontos mais tranquilos, exceção feita ao duelo de sexta (14) contra a Sérvia: China no sábado (15) e Portugal, dono da casa, no domingo (16).

Ouça o Voleicast, podcast de vôlei do Saída de Rede

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Leal e Lucarelli são trunfos de Renan para o começo da temporada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/31/leal-e-lucarelli-sao-trunfos-de-renan-para-o-comeco-da-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/31/leal-e-lucarelli-sao-trunfos-de-renan-para-o-comeco-da-temporada/#respond Fri, 31 May 2019 09:00:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16957

Renan Dal Zotto terá armas ofensivas importantes para a temporada com a seleção (Foto: Divulgação/FIVB)

Como sabemos, o começo da temporada 2018 foi bastante tumultuado para a seleção masculina de vôlei. Sem contar com Lucarelli, que se recuperava de lesão, e Maurício Borges, que se machucou durante a Liga das Nações (antiga Liga Mundial), o Brasil acabou tendo um desempenho instável na entrada de rede, amargando o quarto lugar na edição inaugural do torneio.

Com isso, a equipe comandada por Renan Dal Zotto chegou à Itália para a disputa do Campeonato Mundial, o mais importante compromisso daquele ano, sob a desconfiança da torcida e sem usufruir do favoritismo contumaz. O time, entretanto, soube se reinventar e chegou à quinta final consecutiva, conquistando um inesperado vice-campeonato diante da Polônia. Para tanto, se valeu da evolução de Douglas Souza, ponteiro que, até então, também tinha sua capacidade questionada.

Para a temporada 2019, contudo, o cenário é completamente diferente. Com o moral elevado por ter conduzido, com méritos, o EMS Taubaté Funvic à inédita conquista do título da Superliga neste ano, Renan estreia na Liga das Nações nesta sexta-feira (31), às 12h30 (horário de Brasília), em Katowice (Polônia), contra a seleção norte-americana – terceira colocada no ano passado –, com peças no elenco que prometem formar um dos ataques mais competitivos da temporada.

Leia mais:

Seleção feminina encerra segunda fase da Liga das Nações com vitória contra a Bulgária

Taubaté ganha título da 25a edição da Superliga masculina pela primeira vez

Federação Internacional anuncia medidas para diminuir calendário intenso do vôlei

A festejada chegada de Lealcampeão italiano e europeu pelo Civitanova ao lado do levantador Bruno –, o retorno de Lucarelli, ganhador da Superliga com Taubaté e MVP da competição, e o evidente crescimento de Douglas Souza, deverão gerar uma disputa acirrada pela titularidade na entrada de rede.

Correndo por fora estão Lucas Lóh, vice-campeão nacional pelo Sesi-SP que igualmente demonstrou crescimento físico e técnico na temporada, e Maurício Borges, que não foi convocado para esta primeira fase da Liga das Nações. O arsenal ofensivo ainda é incrementado pelo incontestável potencial de Wallace, um dos melhores do mundo na saída, e pelo seu reserva Alan, que ainda carece de rodagem internacional, mas teve, novamente, ótimo desempenho na Superliga com o time da capital paulista.

Nas primeiras etapas do torneio, a seleção brasileira ainda não contará com Bruno, que desfruta de alguns dias de descanso e deve voltar à equipe na terceira fase. Para o seu lugar, Renan convocou Thiaguinho e Cachopa, levantadores que poderão se revezar na posição.

No entanto, já nos amistosos preparatórios para a temporada, contra a seleção canadense, o armador do Sada Cruzeiro, criticado pelo desempenho irregular com a Raposa, se sobressaiu, mostrando ousadia e sintonia com seus atacantes especialmente com os centrais Lucão e Flávio Gualberto, e pela entrada com Douglas e Lucarelli. Cabe lembrar que Renan ainda tem Maurício Souza e Isac como opções pelo meio.

Seleção se prepara em Katowice, na Polônia, para a estreia na Liga das Nações (Foto: Divulgação/CBV)

Deste modo, além dos EUA, a seleção brasileira encara nesta primeira etapa a Austrália no sábado (1), às 9h, e os anfitriões poloneses no domingo (2), às 12h. Logo em seguida, a equipe viaja para Tóquio, no Japão, onde enfrenta de 7 e 9 de junho o Irã, os donos da casa e a Argentina. Na sequência, os brasileiros aterrissam em terras portuguesas para enfrentar sérvios, chineses e o selecionado local entre 14 e 16 de junho.

Na quarta e quinta etapas do torneio, entre os dias 21 e 30 de junho, os comandados de Renan jogam em casa. Primeiro, na cidade de Cuiabá (MT), contra Bulgária, Alemanha e Rússia, atual campeã da competição. Em Brasília (DF), o time verde-amarelo terá pela frente franceses, canadenses e italianos. Os seis melhores colocados avançam para a fase final, que será sediada em Chicago, nos Estados Unidos, entre 10 e 14 de julho.

Além da Liga das Nações, a seleção masculina terá pela frente o Pré-Olímpico de agosto, torneio que dará ao vencedor uma vaga nos Jogos de Tóquio no ano que vem. O Brasil disputará a competição na Bulgária e terá Egito, Porto Rico e os donos da casa como adversários. Cabe lembrar que o cansativo calendário deste ano ainda prevê os Jogos Pan-Americanos, o Sul-Americano e a Copa do Mundo.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter:@saidaderede

]]>
0
Quem será o grande campeão da 25ª edição da Superliga masculina de vôlei? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/quem-sera-o-grande-campeao-da-25a-edicao-da-superliga-masculina-de-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/quem-sera-o-grande-campeao-da-25a-edicao-da-superliga-masculina-de-volei/#respond Sat, 11 May 2019 16:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16716

Campeão da Superliga masculina sairá neste sábado (11) (Fotos: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovato/CBV)

Depois de uma fase final marcada pelo equilíbrio, chegou a hora de sabermos finalmente quem será o campeão da 25ª edição da Superliga masculina de vôlei. Neste sábado (11), a partir das 21h30, Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic vão travar uma batalha no último jogo da série melhor de cinco em busca da taça na Arena Suzano, em Suzano (SP). A decisão terá transmissão do SporTV2.

Os taubateanos sonham com o primeiro título de Superliga em sua história. Chegaram a disputar a final na temporada 2016/2017, mas foram superados pelo hexacampeão Sada Cruzeiro. Já o Sesi segue em busca do bi, uma vez que foi campeão na edição 2010/2011. Além disso, chegou à decisão em 2014/2015 e na temporada passada, mas também perdeu para a Raposa nas duas oportunidades.

Duas das equipes com os maiores aportes financeiros da temporada, Sesi e Taubaté, entretanto, percorreram caminhos bastante distintos para chegar à final da competição. Enquanto o time da capital navegou em águas para lá de tranquilas na primeira fase, esbanjando regularidade e se classificando para os playoffs na liderança do torneio, o conjunto do Vale do Paraíba garantiu a vaga nos mata-matas na terceira colocação, enfrentando momentos de turbulência com apresentações instáveis, resultados negativos e trocas de técnicos.

Taubaté cresceu muito na reta final da Superliga

A chegada de Renan Dal Zotto, contudo, acabou colocando Taubaté em outro patamar na disputa. O treinador da seleção brasileira conseguiu dar um padrão de jogo e mais consistência ao grupo, além de ter rapidamente definido a equipe titular, interrompendo a série inócua de revezamentos implementada pelo argentino Daniel Castellani no começo da temporada.

Sob o seu comando, a equipe sofreu nas quartas diante do Vôlei Renata, mas se valeu de sua superioridade técnica para avançar às semifinais. E foi justamente na semi que demonstrou mais evolução, quando eliminou com autoridade o papa-títulos Cruzeiro. Assim, o time assumiu definitivamente a condição de um dos favoritos que lhe foi imputada antes mesmo do início da competição em função do elenco formado com nomes como os ponteiros Lucarelli, Facundo Conte e Douglas Souza, além dos levantadores Rapha e Nico Uriarte, entre outros.

O Sesi, por outro lado, não enfrentou grandes dificuldades nos playoffs, conservando o competente padrão de jogo apresentado na fase classificatória. Passou pelo destemido Vôlei Um Itapetininga nas quartas e, logo a seguir, eliminou de maneira categórica o Sesc-RJ, de Giovane Gávio, que no primeiro turno despontava como grande postulante ao troféu da Superliga para depois cair radicalmente de rendimento.

Com Rubinho, um treinador extremamente estudioso, a equipe se destaca pela organização tática, pelo esquema defensivo e pela linha de passe formada por jogadores também experimentados, como Murilo, Lucas Lóh e Lipe. Além disso, o Sesi tem no oposto Alan outro grande trunfo. O jogador aparece como o segundo maior pontuador do campeonato com 470 acertos, mas tem chances de ultrapassar o primeiro colocado Wallace, que tem 480.

Sesi fez a melhor campanha na fase classificatória da competição

Diante de todos estes ingredientes, para o líbero Murilo, do Sesi, a promessa é de mais um jogo igual. “Eu espero que seja uma partida muito bem jogada. As equipes estão bastante equilibradas. Não acho que nenhum time vai ter facilidade no placar. Vai ser um jogo muito pesado, duro e é difícil prever qualquer coisa. Mas acredito que o momento do jogo vai dizer muito”, afirma.

“A equipe que conseguir encaixar um bom serviço ou se defender bem dos bons saques adversários, já que esse fundamento é uma arma muito poderosa para qualquer time, vai se sair melhor. Precisamos também aproveitar as boas oportunidades quando nós tivermos. E teremos que manter a tranquilidade e a calma nos momentos difíceis para tentar reverter sem nos afobar ou achar que está tudo perdido”, complementou.

Um dos jogadores mais veteranos de Taubaté, o central Lucão enalteceu a experiência e a qualidade do elenco.

Leia mais:

Bruna Honório deve ficar seis meses afastada das quadras

Crise no Sistema S: Giovane fala em queda no investimento do Sesc-RJ

Serginho: “Para um ex-atleta em atividade, eu estou bem”

Zé Roberto: “Se pudesse, não jogaria a Liga das Nações”

“Nosso time tem jogadores extremamente acostumados a esses momentos de decisão não só em clube como em seleção brasileira. É uma vantagem jogar ao lado de atletas assim porque você sabe que eles vão render. Você acaba não tendo muito o que passar porque só a experiência adquirida por onde eles passaram, já traz essa bagagem grande. O Sesi também é um grupo experiente, acostumado a decisões. E acho que é isso que tem tornado os jogos tão competitivos”, comentou.

Em relação ao confronto decisivo, o meio de rede acredita que não haverá surpresas, uma vez que os times se enfrentaram quatro vezes já nesta série final. Para ele, o jogo será decidido nos detalhes e quem cometer menos erros será o campeão.

“As duas equipes tem características diferentes. O Sesi tem um jogo bem regular, erra pouco. Mas, ao mesmo tempo, não força tanto quanto nós. Do nosso lado, sabemos que temos que minimizar os erros para conseguir facilitar as coisas. E precisamos ter uma postura para impor o nosso jogo com agressividade desde o início. Acredito que essa quinta partida não vai fugir muito do que aconteceu nas outras da série. E vai ser um jogo interessantíssimo tanto para quem estiver jogando quanto para quem estiver assistindo”, finalizou Lucão.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
O que não deu certo em Taubaté com Daniel Castellani? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/17/o-que-nao-deu-certo-em-taubate-com-daniel-castellani/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/17/o-que-nao-deu-certo-em-taubate-com-daniel-castellani/#respond Sun, 17 Feb 2019 09:00:08 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15917

Castellani acabou demitido em Taubaté por não ter conseguido fazer a equipe render o esperado na temporada (Fotos: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

Demitido pela diretoria do EMS Taubaté Funvic, o técnico argentino Daniel Castellani, que ocupava o cargo desde a temporada 2017/2018, não resistiu a mais um resultado negativo alcançado pela equipe do Vale do Paraíba: a quarta posição na Copa Libertadores de vôlei masculino. Os donos da casa foram derrotados na semifinal por 3 a 2 pelo Bolívar Volley – vencedor da competição – e ainda ficaram fora do pódio porque perderam a disputa pelo terceiro lugar para o rival Sesi-SP em um confronto em que chegaram a abrir 2 a 0 no placar.

A campanha irregular e bem abaixo do esperado na Libertadores, contudo, foi apenas uma demonstração dos altos e baixos por que passa o time desde o início da atual temporada. Alguns fatores podem nos ajudar a compreender o porquê de a equipe não ter conseguido apresentar seu melhor voleibol até o momento.

Talvez o principal deles seja o planejamento do plantel, que já contava com nomes prestigiados, como o armador Rapha e o ponteiro Lucarelli. O anúncio de algumas contratações de peso, como dos argentinos Nico Uriarte (levantador) e Facundo Conte (ponta), além do passador Douglas Souza para a 25ª edição da Superliga, foi um indício de que a reunião de muitos atletas com notório potencial para assumirem a titularidade poderia produzir algum tipo de animosidade com o treinador.

Leia mais:

– FIVB confirma: está repensando formato do Mundial de Clubes de vôlei

– Experimental, Libertadores do vôlei tem saldo positivo nos bastidores

– Dos 102 kg ao vôlei profissional: Claudinha conta como mudou em dez anos

Isto porque, se por um lado é interessante ter um elenco recheado de ótimos jogadores capazes de definir partidas, por outro, é preciso habilidade e jogo de cintura para gerir internamente o grupo e, claro, definir uma equipe titular que possa dar ao conjunto uma “cara”, um padrão de jogo. Mas, ao que tudo indica, Castellani falhou nas duas tarefas e terminou desgastado.

Assim, o constante revezamento entre os atletas e a consequente indefinição na titularidade acabaram prejudicando o entrosamento da equipe. Com isso, Taubaté vinha, desde o primeiro turno, padecendo com oscilações e resultados aquém do imaginado para um time com tanto investimento.

Na Superliga, por exemplo, onde hoje ocupa a terceira colocação (com 39 pontos), Taubaté foi superado por 3 a 0 pelo Vôlei Renata, de Campinas, além de ter sofrido outro duro revés por 3 a 1 para o ascendente Vôlei Um Itapetininga. Sem falar no desempenho tecnicamente pífio na derrota por 3 a 0 para o Sada Cruzeiro em pleno Abaeté. Some-se a isto a inesperada queda por 3 a 2, também de virada, diante do valente (mas tecnicamente inferior) Fiat Minas na semifinal da Copa Brasil e, mais recentemente, o fiasco na Libertadores.

Sob o comando de Ricardo Navajas, Taubaté buscará regularidade e o título da Superliga

Deste modo, mesmo com prestigiados jogadores em seu elenco, Castellani não conseguiu fazer a equipe deslanchar na temporada. Além disso, não obteve sucesso na tentativa de extrair o melhor de atletas como o meio de rede Lucão, que vem tendo um desempenho ruim se comparado àquilo que pode render, e o ponta Lucarelli que, embora esteja recuperado da delicada cirurgia no tendão de Aquiles, ainda luta para voltar ao seu melhor nível físico e técnico.

Para substituir o treinador interinamente, Ortiz Júnior, prefeito da cidade de Taubaté, indicou Ricardo Navajas, até então supervisor da equipe. Com larga experiência como técnico da modalidade, Navajas brilhou no extinto Suzano, projeto histórico que marcou o vôlei brasileiro principalmente na década de 1990 com três títulos nacionais e outros tantos estaduais. Seu último grande trabalho foi com a seleção masculina da Venezuela, que ele conseguiu levar a uma inédita participação na Olimpíada de Pequim, em 2008.

Com potencial para disputar de igual para igual o título da Superliga com os outros favoritos, a equipe do Vale do Paraíba poderá contar, portanto, com a experiência (e a personalidade forte) de Navajas. Apesar de não desempenhar a função de treinador desde 2009, ele é uma aposta de Taubaté na tentativa de colocar a equipe nos trilhos para finalmente conquistar o troféu da mais importante competição nacional. Só o tempo dirá se tal empreitada será bem-sucedida.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0