Eczacibasi – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quais foram as melhores jogadoras de 2019? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/27/quais-foram-as-melhores-jogadoras-de-2019/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/27/quais-foram-as-melhores-jogadoras-de-2019/#respond Fri, 27 Dec 2019 09:00:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19584

Às vésperas da Olimpíada de Tóquio, o Saída de Rede aponta quais atletas se destacaram no ano (Fotos: Divulgação/FIVB)

Com a Olimpíada de Tóquio logo ali, 2019 foi um período de incertezas para algumas jogadoras – especialmente em função das lesões e, ainda, do baixo rendimento nos clubes e/ou nas seleções – e de consolidação para outras. Na escolha das melhores, o Saída de Rede levou em consideração a incrível regularidade e o momento de afirmação destas atletas que vêm, ano a ano, dominando as competições que disputam no cenário mundial. Na opinião do blog, ninguém jogou tanto quanto ou mais do que elas neste ano. Confira:

Paola Egonu

Egonu foi um dos grandes nomes do vôlei neste ano de 2019 (Fotos: Divulgação/FIVB)

Um dos maiores fenômenos do vôlei mundial, a italiana Paola Egonu já teve um 2018 espetacular. Para quem não lembra, a jogadora se sagrou vice-campeã mundial com a Azzurra, levou o prêmio de melhor oposta do campeonato e, com os 45 pontos marcados na semifinal contra a campeã olímpica China, se tornou a maior pontuadora de todos os tempos nas competições da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Em 2019, Egonu não deixou por menos. Com a camisa do italiano Novara, ganhou a Champions League na temporada 2018/2019, batendo na final o Conegliano, seu atual clube. Ela marcou 27 pontos e terminou como a MVP do torneio. Já na seleção, exerceu papel decisivo na classificação italiana para a Olimpíada do ano que vem, sendo, novamente, a maior pontuadora em todas as partidas do Pré-Olímpico – ela pontuou 25 vezes somente contra a Holanda.

Com os seus 21 anos recém-completados, voltou a brilhar no final do ano, sendo o maior destaque na conquista do título inédito de campeão mundial de clubes do Conegliano. Além de ter anotado 38 pontos na semifinal contra o tricampeão VakifBank, ela também teve uma atuação de gala na decisão diante do Eczacibasi, outra potência turca, ao colocar 33 bolas no chão. Terminou o campeonato como MVP e, seguramente, deverá ser uma das grandes estrelas dos Jogos de Tóquio.

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O ano ruim do vôlei feminino brasileiro no Mundial de Clubes

Tijana Boskovic

Boskovic é o maior nome da seleção sérvia na atualidade

Considerada uma das melhores jogadoras do planeta, a oposta Tijana Boskovic também não tem do que reclamar neste ano. Vice-campeã olímpica em 2016 e campeã mundial no ano passado, a atleta, que assustou o mundo ao desbancar, aos 17 anos, a talentosa Jovana Brakosevic na seleção sérvia, é outra que não cansa de derrubar recordes e acumular prêmios individuais.

Aos 22 anos, Boskovic é mais do que uma realidade. Eleita a melhor jogadora do campeonato turco na temporada 2018/2019, segue como uma peça indispensável no esquema do técnico Zoran Terzic. Com rendimento excepcional tanto no ataque quanto no saque, foi determinante no Pré-Olímpico para que sua equipe se garantisse nos Jogos, e ainda ajudou o time dos Bálcãs a se sagrar tricampeão europeu (bi consecutivo), vencendo a aguerrida Turquia na decisão.

Boskovic anotou 23 pontos na final, levou o troféu de MVP da competição pela segunda vez (já havia conquistado em 2017) e silenciou a multidão que empurrava a seleção da casa na capital Ancara. Já no Mundial de Clubes, o seu Eczacibasi terminou com o vice-campeonato, mas, ainda assim, ela pontuou 27 vezes contra o Conegliano. Como a rival Egonu, a oposta tem tudo para se consagrar na Olimpíada do Japão.

Você concorda? Discorda? Na sua opinião, quem foram as melhores jogadoras do ano? Deixe seu recado na caixa de comentários!

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O ano ruim do vôlei feminino brasileiro no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/#respond Sun, 22 Dec 2019 09:00:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19550

Vice-campeão na temporada passada, o Minas terminou este Mundial na 5a colocação (Fotos: Divulgação/FIVB)

Com boas recordações e algumas frustrações, 2019 está chegando ao fim. Por isso, o Saída de Rede realizará, a partir deste domingo (22), a tradicional retrospectiva dos principais fatos que marcaram o mundo do vôlei no ano.

Para começar, analisaremos a participação do Itambé Minas e do Dentil Praia Clube, representantes brasileiros no Campeonato Mundial de Clubes feminino. O atual campeão nacional e o vice terminaram o torneio em 5º e 6º, respectivamente. A competição foi realizada em Shaoxing, na China, e deu o primeiro título de sua história ao italiano Conegliano.

A quinta posição do time de Belo Horizonte, contudo, não chegou a ser uma surpresa. Depois de passar várias temporadas como uma equipe de meio de tabela na Superliga feminina, o tradicional clube mineiro fez um dos maiores investimentos para 2018/2019 ao contratar Natália e Gabi, a dupla titular na entrada de rede da seleção brasileira.

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O investimento não poderia ter sido mais acertado. Sob a batuta do talentoso treinador italiano Stefano Lavarini, o Minas viveu uma temporada gloriosa, ganhando todos os campeonatos de que participou (exceto o próprio Mundial, em que foi vice-campeão).

Neste ano, no entanto, o cenário se alterou drasticamente. O time perdeu a poderosa dupla de ponteiras para os gigantes turcos Eczacibasi e VakifBank (segundo e terceiro colocados neste Mundial) e, ainda, o técnico italiano para o Busto Arsizio. Para a delicada reposição, o clube apostou no compatriota Nicola Negro como comandante e nas atacantes Roslandy Acosta (venezuelana) e Deja McClendon (norte-americana).

O conjunto, contudo, ficou desequilibrado. Com performances bastante inseguras na recepção, ou seja, na construção do jogo, e, ainda, na virada de bola, as estrangeiras, que buscavam uma adaptação ao estilo imprevisível da levantadora Macris, pouco fizeram.

Minas apresentou muitas dificuldades na recepção durante o Mundial

Por outro lado, a veterana bicampeã olímpica Thaísa, recém-chegada para esta temporada, se mostrou muito decisiva pelo meio de rede ao lado de Carol Gattaz, um dos principais nomes do plantel, que acabou se machucando na reta final do torneio. Já a também experiente Sheilla, contratada para dividir a saída de rede com Bruna Honório, voltou a jogar neste ano depois de um longo período de inatividade, mas ainda luta para recuperar o voleibol que a consagrou.

Com isso, em outro patamar técnico e tático, a equipe precisou lidar esta imensa reformulação interna. Some-se a isto o nível desta edição do Campeonato Mundial. Com oito equipes em busca do troféu, o torneio, o mais forte dos últimos anos, reuniu alguns dos maiores times do mundo, verdadeiras seleções mundiais que, com enorme aporte financeiro, montaram seus elencos com as melhores jogadoras da atualidade. Assim, com adversários desta categoria, as chances de pódio ficaram ainda mais reduzidas.

Não podemos esquecer, entretanto, que o Minas não enfrentou apenas pedreiras. As derrotas na fase classificatória para o chinês Guandong Evergrande, um dos mais fracos times do campeonato, e para as reservas do Conegliano, equipes que o grupo minastenista, em tese, teria plenas condições de vencer, acabaram sendo um demonstrativo da fragilidade do campeão brasileiro na competição.

Com grande potencial ofensivo, time do Praia Clube não conseguiu render o esperado

Se a posição do Minas não causou tanta estranheza, do seu rival regional se esperava mais. Além de não ter vivido uma reconstrução tão radical – é verdade que perdeu a central bicampeã olímpica Fabiana, um dos pilares do time, e a levantadora norte-americana Lloyd, que não teve uma passagem muito feliz por Uberlândia –, o clube ainda preservou atletas, como a oposta Nicole Fawcett e a ponteira campeã olímpica Fernanda Garay.

Sem falar que o Praia assinou com a dominicana Brayelin Martínez, jogadora que não teve problemas para se adaptar ao vôlei brasileiro e que vem sendo o grande destaque ofensivo da equipe. Trouxe, ainda, a meio de rede Walewska, central campeã olímpica bastante regular que foi uma das figuras mais importantes para o título inédito da Superliga na temporada 2017/2018.

Desta maneira, a equipe teve um começo de temporada bem menos conturbado, batendo, inclusive, o grande rival em duas competições domésticas, o Campeonato Mineiro e a Supercopa. Claro que a expectativa não era que o conjunto aurinegro ganhasse o ouro no Mundial, mas que oferecesse mais resistência aos rivais em função de seu poder de fogo e, quem sabe, até pudesse beliscar um lugar no pódio.

Fernanda Garay sofreu uma fratura no torneio e só voltará a jogar no ano que vem

O grupo comandado pelo técnico Paulo Coco, contudo, não fluiu bem. Ao contrário, enfrentou dificuldades na linha de passe, no sistema defensivo e, especialmente, no ataque. Jogadoras tarimbadas como Garay e Fawcett renderam bem menos do que podiam, sobrecarregando Martínez pelas pontas.

A hesitação da equipe para “matar” os jogos nos momentos-chave em que teve a oportunidade – a partida decisiva contra o chinês Tianjin, ainda na primeira fase, é um exemplo disso – foi outro entrave na difícil campanha do vice-campeão brasileiro na competição. A levantadora Claudinha também passou por instantes de desequilíbrio, fazendo escolhas equivocadas durante as partidas e cometendo erros técnicos que comprometeram a virada de bola.

Neste sentido, o desempenho – e não exatamente a colocação final – tanto do Minas, que esboçou uma melhora no fim da competição, quanto do Praia Clube, acabou sendo mais frustrante, dando uma ideia da posição atual do voleibol feminino brasileiro de clubes no cenário internacional.

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Egonu brilha de novo e Conegliano, da Itália, é campeão mundial feminino http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/08/egonu-brilha-de-novo-e-conegliano-da-italia-e-campeao-mundial-feminino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/08/egonu-brilha-de-novo-e-conegliano-da-italia-e-campeao-mundial-feminino/#respond Sun, 08 Dec 2019 14:01:31 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19378

Paola Egonu foi o grande nome da partida, mas contou também com boas atuações de suas companheiras de equipe (Fotos: Divulgação/FIVB)

Chegou ao fim o domínio da Turquia no Mundial feminino de clubes de vôlei: depois de quatro temporadas em que as milionárias equipes do país euro-asiático levantaram a taça da competição, neste domingo (8) o Conegliano, da Itália, faturou o título pela primeira vez na sua história ao bater o Eczacibasi por 3 sets a 1, parciais de 22-25, 25-14, 25-19 e 25-21.

A conquista foi marcada por mais uma grande atuação de um fenômeno do vôlei mundial, a oposta Paola Egonu, responsável por nada menos que 33 pontos. Prestes a completar 21 anos no próximo dia 18 de dezembro, a jovem italiana desequilibrou o jogo com seus ataques potentes e saques poderosos. Desta forma, fez valer todo o esforço e investimento feito pelo Conegliano para tirá-la do rival Novara, onde foi campeã europeia em maio, na última abertura do mercado.

Mas Egonu não brilhou sozinha: a levantadora polonesa Joanna Wolosz também teve grande atuação, com jogadas precisas e consciência tática na maior parte do duelo, acionando bem as centrais Robin De Kruijf e Raphaela Folie quando foi necessário desafogar o jogo pelas extremidades. A ponteira americana Kimberly Hill também fez um importante trabalho na recepção, enquanto a líbero italiana Monica De Gennaro conseguiu defesas importantes, que irritaram o ataque adversário.

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– Sada brilha no ataque e está na final do Mundial masculino de clubes

A vitória da equipe italiana, aliás, só não se deu em três sets porque o time conseguiu tomar uma virada incrível na primeira parcial, quando chegou a estar vencendo por 16-08. Na ocasião, a brasileira Natália iniciou a reação do Eczacibasi com uma ótima sequência de saques para cima de Miryam Sylla, acabando por acordar a oposta sérvia Tijana Boskovic e a ponteira sul-coreana Kim, que entraram no modo “rolo compressor” com ótimos ataques e aces importantes.

No entanto, o time comandado pelo técnico brasileiro Marco Aurélio Motta não conseguiu manter o mesmo nível no restante da partida e ainda “facilitou” a vida do rival com um excesso de erros (foram 23 pontos cedidos de graça). Sendo assim, perdeu a chance de chegar ao terceiro título e se igualar ao rival VakifBank como maior campeão mundial de clubes da história. O Conegliano, por sua vez, coloca novamente a Itália no ponto mais alto da competição, algo que não acontecia desde 1992, quando o Il Messaggero Ravenna bateu o brasileiro Minas na decisão.

A importância de Egonu no Conegliano pôde ainda ser vista nas estatísticas de pontuação: atrás dela, com seus 33 pontos, apareceu Folie e Hill, com 11 cada. Boskovic também conseguiu bons números pelo Eczacibasi, terminando a partida com 24 pontos, sete a mais que Natália.

Única brasileira em quadra, Natália marcou 17 pontos para o Eczacibasi

MINAS, QUINTO, É O MELHOR TIME BRASILEIRO

Os dois times brasileiros na competição entraram em quadra nesta madrugada para decidirem a quinta colocação. E quem se deu melhor foi o Itambé Minas, que bateu o Dentil/Praia Clube no tie-break, com parciais de 25-18, 14-25, 25-18, 22-25 e 15-09.

O duelo não só representou a “vingança” do Minas sobre o rival regional, de quem já havia perdido os títulos do Campeonato Mineiro e da Supercopa nesta temporada, como também marcou a melhor atuação da ponteira americana Deja McCledon desde sua chegada à equipe de Belo Horizonte: 23 pontos. Destaque também para a central Thaisa, que fez oito de seus 18 pontos no bloqueio.

“Não ganhamos medalha, mas acabou sendo um grande resultado e um reconhecimento dos nossos esforços. Melhoramos e crescemos a cada dia. Agora, vamos voltar ao Brasil, onde uma longa temporada nos espera. Tomara que a gente continue a evoluir”, comentou Nicola Negro, técnico do Minas.

VAKIFBANK, DE GABI, FICA COM O BRONZE

Já na disputa pelo terceiro lugar, o Vakifbank Istambul superou o Novara, da Itália, com parciais de 26-24, 25-23 e 25-21. Campeão mundial em 2013, 2017 e 2018, o time turco teve uma grande atuação da oposta sueca Isabelle Haak, que terminou com 23 pontos e 71% de aproveitamento no ataque.

Única brasileira em quadra, a ponteira Gabi não foi tão bem: com apenas seis pontos, ela acabou sendo substituída por Ismailoglu ainda no segundo set e não voltou mais para quadra na terceira parcial. Pelo Novara, a Sérvia Brakocevic foi a maior pontuadora, com 14 acertos.

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Conegliano, de Egonu, e Eczacibasi, de Natália, fazem a final do Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/conegliano-de-egonu-e-eczacibasi-de-natalia-fazem-a-final-do-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/conegliano-de-egonu-e-eczacibasi-de-natalia-fazem-a-final-do-mundial/#respond Sat, 07 Dec 2019 14:56:23 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19345

Com 38 pontos marcados, a oposta Egonu brilhou na partida contra o VakifBank (Fotos: Divulgação/FIVB)

Duas excepcionais partidas definiram, na manhã deste sábado (7), os finalistas do Mundial de Clubes feminino 2019. O italiano Conegliano e o turco Eczacibasi, liderado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, decidirão o ouro às 9h deste domingo (8), na cidade de Shaoxing, na China. A disputa do bronze será mais cedo, às 6h, entre VakifBank e Novara.

Em uma primeira semifinal de tirar o fôlego, o Conegliano derrubou o campeão passado VakifBank no tie-break (parciais de 25-23, 25-20, 25-23, 25-21 e 23-21), impedindo que o gigante turco fosse em busca de seu terceiro título consecutivo no torneio. Para tanto, contou com a força da oposta Paola Egonu, estrela italiana que brilhou intensamente ao marcar incríveis 38 pontos.

Apesar de alguma instabilidade na linha de passe – especialmente com a ponteira italiana Miriam Sylla –, o Conegliano estabeleceu uma boa relação bloqueio-defesa durante a partida, contando principalmente com o trabalho da líbero Monica De Gennaro no sistema defensivo. Com isso, a levantadora polonesa Wolosz conseguiu acionar Egonu nas bolas complicadas pela saída de rede.

E a atacante teve um papel basilar na última parcial, ajudando o vice-campeão europeu a reverter um placar de 14 a 11 para virar 23 a 21. A segunda maior pontuadora do Conegliano foi a passadora norte-americana Kimberly Hill com 11 acertos.

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Vale salientar, entretanto, que do outro lado a ponteira Gabi também teve um ótimo desempenho. Além de ter anotado 22 pontos, a brasileira ainda se sobressaiu no passe e no fundo de quadra. Ela só não pontuou mais do que a oposta sueca Isabelle Haak, que cresceu bastante no quarto set e terminou o confronto com 24 acertos.

Apesar do enorme equilíbrio entre as equipes, o que saltou aos olhos foi o número excessivo de erros do VakifBank – 32 ao total contra 24 do adversário. Se não tivesse cometido tantas falhas, o atual campeão turco poderia ter vencido o confronto, já que fez 80 pontos na virada de bola contra 67 do Conegliano.

Natália sofreu um pouco na virada de bola, mas ainda conseguiu anotar 17 pontos

Na segunda semifinal do dia entre o Eczacibasi, detentor de dois títulos mundiais, e o Novara, atual campeão da Champions League, as duas equipes passaram por altos e baixos. Contudo, o time de Marco Aurélio, além de ter tido mais lucidez nos momentos decisivos do duelo, se valeu também da eficiência da oposta sérvia Tijana Boskovic, uma das melhores jogadoras do mundo, para vencer o rival por 3 a 2 (25-21, 25-23, 25-11, 25-23 e 15-13).

O time do italiano Massimo Barbolini teve inúmeras dificuldades no ataque principalmente no primeiro e terceiro sets, quando caiu bastante de rendimento e passou a depender muito da experiente oposta sérvia Jovana Brakocevic. A atleta, que perdeu espaço na seleção de seu país justamente para a compatriota, travou um duelo particular com a estrela do Eczacibasi – ao final, no entanto, Boskovic terminou com 31 acertos contra 26 de Brakosevic.

Já o saque e o bloqueio fizeram grande diferença a favor do septeto turco, sobretudo na terceira parcial. Ao total, foram 20 pontos de bloqueio do Eczacibasi contra 14 do adversário. Os erros técnicos cometidos pela levantadora Carli Lloyd ao longo do jogo, entretanto, quase se transformaram em um problema para o time, comprometendo a virada de bola pelas extremidades com a brasileira Natália e a sul-coreana Kim Yeong Koung.

Ainda assim, ela apareceu como a segunda maior pontuadora do Eczacibasi com 18 acertos. Natália oscilou um pouco e colaborou com 17. No Novara, a meio de rede Chirichella somou 15 e a ponteira Vasileva fez apenas 11.

ITAMBÉ MINAS E DENTIL PRAIA CLUBE

Os brasileiros Minas e Praia Clube conquistaram a primeira vitória no Mundial e decidirão o 5º lugar da competição às 3h (horário de Brasília) deste domingo (8). O time de Paulo Coco venceu o Guandong Evergrande por 3 sets a 0, com parciais de 25-22, 25-20 e 25-14.

A ponta/oposta dominicana Brayelin Martinez foi a maior pontuadora com 19 acertos, seguida da ponta Fernanda Garay, que fez 16. Entre as chinesas, destaque para a passadora Tatiana Kosheleva e a meio de rede Yao Li com 14 bolas no chão cada.

Já o time de Belo Horizonte venceu o chinês Tianjin, que não contou com Ting Zhu, lesionada, também em sets diretos (25-23, 28-26 e 25-19). A central Thaísa e a ponta Acosta marcaram 14 pontos cada. Pela saída de rede, Bruna Honório anotou 13. Do lado rival, as ponteiras Yu e a Li contribuíram com 13 e 12 pontos, respectivamente.

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Com brasileiras, semis do Mundial de Clubes terão duelos Itália x Turquia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/06/com-brasileiras-semis-do-mundial-de-clubes-terao-duelos-italia-x-turquia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/06/com-brasileiras-semis-do-mundial-de-clubes-terao-duelos-italia-x-turquia/#respond Fri, 06 Dec 2019 13:59:51 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19326

O poderoso VakifBank, de Gabi (10), segue em busca do tetra (tri consecutivo) no torneio (Fotos: Divulgação/FIVB)

A edição 2019 do Mundial de Clubes feminino terá um campeão europeu. Eczacibasi x Novara e VakifBank x Conegliano farão as semifinais da competição. Já classificados, os times italianos entraram em quadra nesta sexta-feira (6), em Shaoxing (China), apenas para cumprir tabela contra os brasileiros Itambé Minas e Dentil Praia Clube, que não tinham mais chance de título. E os europeus mantiveram a invencibilidade na competição (leia abaixo).

O Brasil, no entanto, ainda terá representantes nas finais do torneio. Natália, do Eczacibasi, e Gabi, do VakifBank, ponteiras titulares da seleção brasileira, ajudaram suas equipes a garantir suas vagas somente nesta última rodada da fase classificatória. No grupo A, o Eczacibasi atropelou as chinesas do Guandong Evergrande em sets diretos, com parciais de 25-21, 25-9 e 25-15. Com o resultado, as turcas encaram, neste sábado (7), às 9h, as italianas do Novara, líderes da chave B, em busca de um lugar na decisão.

Natália é um dos destaques do Eczacibasi

A oposta sérvia Tijana Boskovic marcou 24 pontos, seguida por Natália, que colaborou com 14. Entre as chinesas, a meio de rede Zheng e a búlgara Rabadzhieva pontuaram 9 e 8 vezes, respectivamente.

No confronto entre o Tianjin e o VakifBank, pelo grupo B, melhor para a equipe de Gabi, que venceu o rival também em sets diretos, parciais de 25-15, 25-14 e 25-19. Assim, o segundo finalista sairá do confronto, às 6h, entre a equipe de Giovanni Guidetti e o Conegliano, que terminou a fase de classificação invicto no grupo A.

Tricampeão mundial (atual bi consecutivo), o time turco teve como destaques ofensivos a oposta sueca Isabelle Haak, responsável por 24 acertos, e a ponta/oposta turca Ebrar Karakurt, que marcou 15. Gabi foi a terceira maior pontuadora com 12.

Gabi fez 12 pontos no jogo contra o chinês Tianjin

EQUIPES BRASILEIRAS VOLTAM A PERDER NO MUNDIAL

Já eliminados da competição, o Minas e Praia Clube foram novamente derrotados nesta sexta-feira (6). O campeão brasileiro foi batido no tie-break pelas reservas do Conegliano, com parciais de 25-17, 25-19, 20-25, 22-25 e 28-26.

Com 23 acertos (6 deles de saque), a promissora oposta italiana Nkemdilim Enweonwu, de 19 anos, foi a maior pontuadora do jogo ao lado da ponteira venezuelana Roslandy Acosta, do Minas, que fez a sua melhor apresentação na temporada com a camisa minastenista.

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No segundo confronto da terceira rodada, o Praia perdeu por 3 sets a 0 para o Novara, parciais de 25-21, 26-24 e 25-19. Empatadas com 17 pontos, a oposta sérvia Jovana Brakocevic e a ponta búlgara Elitsa Valiseva foram o desafogo da levantadora norte-americana Micha Hancock. Entre as praianas, Fernanda Garay colocou 13 bolas no chão.

Com três derrotas em três partidas na fase de classificação, as equipes mineiras entrarão na disputa do 5º ao 8o lugares no torneio. O Praia enfrentará o Guandong Evergrande nesta sexta-feira (6), às 23h (horário de Brasília), enquanto que o Minas terá pela frente o Tianjin às 3h deste sábado (7).

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Eczacibasi joga melhor e impõe segundo revés ao Minas no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/eczacibasi-joga-melhor-e-impoe-segundo-reves-ao-minas-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/eczacibasi-joga-melhor-e-impoe-segundo-reves-ao-minas-no-mundial-de-clubes/#respond Wed, 04 Dec 2019 10:28:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19267

A ponteira Natália ajudou o Eczacibasi a bater o Minas, seu ex-time, nesta quarta-feira (4) no Mundial de Clubes (Fotos: Divulgação/FIVB)

O Itambé Minas está eliminado do Mundial de Clubes feminino. Depois de ter sido superado pelo chinês Guandong Evergrande na estreia, o time jogou a sua sobrevivência no torneio nesta quarta-feira (4), em Shaoxing, na China. E no reencontro com o Eczacibasi, poderosa equipe turca que o septeto mineiro venceu na semifinal da competição no ano passado, chegando à decisão, quem se deu melhor foi o conjunto europeu.

Comandado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, o time venceu o adversário em sets diretos, com parciais de 25-17, 25-23 e 25-16. E para dar o troco no vice-campeão mundial, o atual líder do campeonato turco ainda contou com a colaboração de alguém muito especial: a ponteira Natália, uma das jogadoras mais importantes do elenco minastenista na exitosa temporada 2018/2019. Vale destacar que o jogo já era de vida ou morte também para o Eczacibasi, uma vez que estreou com derrota por 3 a 1 para o italiano Conegliano.

Com o resultado negativo, o Minas passou a depender de uma derrota do forte Conegliano para o Evergrande para seguir vivo no torneio. Contudo, as italianas não vacilaram e se garantiram na semi, batendo o time da Ásia em sets diretos, parciais de 25-16, 25-22 e 25-21. O destaque da partida foi a oposta Paola Egonu, que pontuou 19 vezes. A ponta norte-americana Kimberly Hill foi a segunda maior pontuadora com 15 acertos.

Em relação ao jogo do Minas contra o Eczacibasi, diferentemente da performance instável na recepção no confronto de estreia, o representante brasileiro mostrou mais regularidade no fundamento contra o adversário. A entrada da ponta Kasiely no lugar da norte-americana Deja McClendon acabou sendo determinante para essa estabilidade. Com o passe nas mãos, a levantadora Macris conseguiu variar mais a distribuição, alternando com jogadas rápidas de primeiro tempo e pelas extremidades.

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Ouça no Voleicast: quais são as chances do Brasil no Mundial de Clubes feminino?

Assim, com ótimo volume de jogo, a equipe animou a sua torcida, jogando praticamente de igual para igual com o rival até a metade do primeiro set. Foi aí que a oposta sérvia Boskovic desequilibrou a parcial com o seu excelente saque viagem. Entretanto, não foi apenas o reconhecido potencial ofensivo do adversário que deu a vitória ao europeu. Os 8 erros (6 de saque) do Minas acabaram sendo determinantes para o desfecho da parcial.

O jogo seguiu lá e cá até o final da etapa subsequente. Com a levantadora Bruninha em quadra no lugar de Macris, a equipe melhorou, mantendo o padrão de jogo e a continuidade com boas coberturas de defesa. Só que o Minas, além de não render tanto na virada de bola, ainda desperdiçou contra-ataques importantes ao longo da parcial que gerariam uma boa vantagem para a equipe brasileira. Um pecado que não poderia ter sido cometido diante de um rival tão qualificado.

Remontado para esta temporada, Minas segue com muitos problemas ofensivos pelas pontas

Com Sheilla na saída de rede, o campeão brasileiro começou a terceira parcial de maneira arrasadora, abrindo 8 a 2 no placar. No entanto, a ótima vantagem foi dissipada com facilidade pelo oponente, que se utilizou do saque – especialmente da oposta Boskovic e da ponta Kim – para minar o passe mineiro e do sideout. A partir de uma sequência impressionante no serviço da sul-coreana, o Eczacibasi virou para 15 a 9.

Assim, bastante abalado, o esquadrão minastenista se perdeu completamente no ataque – terminando esta última parcial com apenas 6 pontos no fundamento contra 12 do adversário – e no bloqueio, em que perdeu por 5 a 0. A maior pontuadora do jogo foi Boskovic, com 21 bolas no chão, seguida da ponteira Kim, que fez 12. Natália contribuiu com 9 pontos.

No Minas, a maior pontuadora foi a central Thaísa, campeã mundial por Osasco em 2012 e pelo mesmo Eczacibasi em 2016. Ela marcou 8 pontos, o mesmo número de acertos da ponteira Kasiely. Carol Gattaz apareceu em seguida com 7. A venezuelana Acosta colaborou com 5 no confronto inteiro.

*Atualizado às 11h25

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Para Nicola Negro, será difícil Minas repetir façanha do Mundial 2018 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/28/para-nicola-negro-sera-dificil-minas-repetir-facanha-do-mundial-2018/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/28/para-nicola-negro-sera-dificil-minas-repetir-facanha-do-mundial-2018/#respond Thu, 28 Nov 2019 09:00:29 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19192

Técnico do Itambé Minas, Nicola Negro prevê muitas dificuldades para a equipe no Mundial de Clubes feminino (Fotos: Orlando Bento/MTC)

Uma temporada quase perfeita. Este foi o comentário mais ouvido tanto entre os profissionais de imprensa quanto entre os fãs de vôlei para classificar o momento vivido pelo Itambé Minas em 2018/2019. Hegemônico, o tradicional clube da capital mineira ganhou praticamente tudo: Estadual, Superliga feminina, Sul-Americano e Copa Brasil. O único troféu que faltou para a galeria foi o do Mundial de Clubes, torneio em que a equipe ficou com a prata ao perder a decisão para o turco VakifBank.

E é justamente para a competição que se inicia na próxima terça-feira (3), em Shaoxing, na China, que o Minas se volta agora. Na chave A, o campeão brasileiro terá um reencontro exatamente com Natália, ponteira que brilhou com a equipe no torneio e que hoje é um dos destaques do turco Eczacibasi. Cabe lembrar que, naquela oportunidade, as europeias foram batidas pelas minastenistas na semifinal e, seguramente, buscarão dar o troco no adversário.

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Além do poderoso Eczacibasi, o conjunto belo-horizontino ainda enfrentará o chinês Guangdong Evergrande e o fortíssimo Conegliano, atual campeão italiano e vice da Champions League. A questão é que o momento por que passa o Minas atualmente é outro. Além de Natália, daquele grupo vitorioso também saíram o técnico italiano Stefano Lavarini, grande responsável pela guinada do time no cenário nacional, e Gabi, reforço do VakifBank.

Para a difícil reposição, o clube trouxe o técnico Nicola Negro, compatriota de Lavarini que dirigia o Trentino Rosa na segunda divisão local, e as pontas Deja McClendon (norte-americana) e Roslandy Acosta (venezuelana). As estrangeiras ainda não conseguiram fazer a diferença na entrada de rede minastenista neste começo de temporada. O treinador, entretanto, acredita na evolução da dupla.

“É um time diferente. No ano passado a equipe jogava muito com a Natália e a Gabi nas pontas, que são duas atletas de primeiro nível. Nesse ano, temos a experiência da levantadora Macris e da líbero Leia. Sem falar na Carol Gattaz e na Thaísa, duas centrais muito fortes e espertas. E temos na entrada de rede duas jogadoras novas e com enorme potencial de crescimento”, observou Nicola Negro.

Equipe passou por um processo de reestruturação nesta temporada com a saída de peças importantes

Adotando um discurso otimista, porém, realista, o técnico disse que essa será a edição mais dura do campeonato. “Claro que vamos para a China com a intenção de fazer o máximo e alcançar o melhor resultado possível. Mas, honestamente, acho que chegar ao pódio esse ano será mais difícil do que na temporada passada porque o nível do Mundial será alto como nunca visto antes”, ponderou.

“Serão oito times representando as quatro melhores ligas do mundo: Itália, Turquia, Brasil e China. Acredito que o Conegliano chega como favorito ao lado dos dois times turcos e do chinês Tianjin, que é uma equipe que se reforçou também com algumas jogadoras da seleção chinesa”, acrescentou.

O jogo de estreia do Minas será na mesma terça-feira (3) contra o Guangdong Evergrande, que tem no plantel atletas mundialmente conhecidas, como a russa Tatiana Kosheleva, ex-Sesc-RJ, e a búlgara Dobriana Rabadzhieva.

*Colaborou Janaina Faustino

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Com problemas no ataque pelas pontas neste começo de temporada, o Minas enfrentará adversários complicados na competição (Foto: Ignácio Costa/MTC)

O Campeonato Mundial de clubes de vôlei feminino 2019 começa na terça-feira da semana que vem (3) com a promessa de ser um dos mais equilibrados dos últimos anos. Sediado na cidade de Shaoxing, na China, a competição terá oito equipes na luta pelo troféu: os anfitriões Guangdong Evergrande e Tianjin Bohai, os italianos Novara e Conegliano, os turcos Vakifbank (atual tricampeão) e Eczacibasi e os brasileiros Itambé Minas e Dentil Praia Clube.

Todos estão divididos em dois grupos de quatro equipes cada que se enfrentarão. Os dois melhores de cada grupo avançam à semifinal, sendo que o primeiro encara o segundo da outra chave. A partir de então, as partidas serão disputadas em esquema de mata-mata para a definição dos finalistas e do campeão.

Em função do nível dos times em disputa, será complicado o Minas repetir o feito da edição passada. Para quem não lembra, em uma partida histórica, o time campeão brasileiro superou o poderoso Eczacibasi na semifinal e acabou superado pelo Vakifbank na decisão, terminando com o vice-campeonato.

Este é o assunto da 14ª edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. No programa, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino avaliam quais são as chances dos brasileiros no torneio, chamando a atenção para o atual momento de instabilidade vivido pelo time minastenista, que perdeu o técnico italiano Stefano Lavarini e as ponteiras Natália e Gabi, protagonistas na vencedora campanha do ano passado, e contratou as bicampeãs olímpicas Thaísa e Sheilla.

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Natália e Gabi mostram serviço na Europa a menos de um ano da Olimpíada de Tóquio

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Além disso, analisamos as possibilidades e o começo de temporada do Praia Clube, equipe que não manteve em seu plantel nomes de respeito, como a bicampeã olímpica Fabiana e a levantadora norte-americana Carli Lloyd. Por outro lado, assinou com a ponta/oposta domincana Braylein Martinez e preservou jogadoras, como a passadora Fernanda Garay e a oposta americana Nicole Fawcett. As novas peças indicam que, aparentemente, o time de Uberlândia conseguiu fazer escolhas mais acertadas na recomposição do elenco para 2019/2020. Apontamos, ainda, quais são as equipes favoritas ao título.

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Natália e Gabi mostram serviço na Europa a menos de um ano de Tóquio http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/natalia-e-gabi-mostram-servico-na-europa-a-menos-de-um-ano-de-toquio/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/natalia-e-gabi-mostram-servico-na-europa-a-menos-de-um-ano-de-toquio/#respond Thu, 21 Nov 2019 09:00:12 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19121

Após sofrer na seleção feminina de vôlei com problemas físicos, Natália está se saindo bem na Europa (Fotos: Divulgação/CEV)

Às vésperas dos Jogos de Tóquio, o torcedor brasileiro pode, pelo menos até o momento, respirar aliviado. Depois de passarem por maus bocados neste ciclo olímpico em função das recorrentes lesões, Natália e Gabi, titulares na entrada de rede da seleção feminina de vôlei, estão dando conta do recado nos turcos Eczacibasi e Vakifbank, seus respectivos clubes na Europa.

A temporada 2019/2020 tem sido especial principalmente para Natália, que se machucou em julho, na final da Liga das Nações, competição na qual o Brasil ficou com a medalha de prata. Com uma lesão muscular na panturrilha esquerda, a ponteira nem jogou o Pré-Olímpico de agosto, torneio mais relevante do ano que classificou a seleção para a Olimpíada no ano que vem. Entretanto, de volta à Turquia após a vitoriosa passagem pelo Itambé Minas, ela tem mostrado que se recuperou e vem correspondendo.

Nesta terça-feira (19), a jogadora foi o maior destaque ofensivo do time no clássico caseiro contra o Fenerbahçe, clube onde atuou entre 2016 e 2018, na abertura da fase de grupos da Champions League. Pelo grupo A, o Eczacibasi, comandado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, venceu o rival por 3 a 2 (25-23, 25-18, 23-25, 22-25 e 15-10) e a atacante marcou 26 pontos, saindo como a MVP da partida.

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A oposta sérvia Boskovic apareceu logo em seguida, com 20 acertos, enquanto que a ponta sul-coreana Kim Yeon-Koung fez 9. Pelo Fenerbahçe, liderado por Zoran Terzic, treinador da seleção dos Bálcãs, a cubana Melissa Vargas se destacou ao colocar 23 bolas no chão pela saída de rede e a ponta norte-americana Kelsey Robinson colaborou com 18 pontos.

Já Gabi, que está tendo sua primeira experiência fora do país, não viveu uma jornada muito feliz em sua estreia na mais importante competição interclubes do planeta. Um dos candidatos ao título da Champions, o Vakifbank, do italiano Giovanni Guidetti, foi superado em casa pelo italiano Savino Del Bene Scandicci em jogo válido pelo grupo B, nesta quarta-feira (20).

Na partida decidida somente no tie-break (25-21, 19-25, 13-25, 25-15 e 15-11), a brasileira anotou 13 pontos. Apesar do revés, Gabi ainda liderou as estatísticas de recepção com um aproveitamento de 60%.

A oposta sueca Isabelle Haak enfrentou o seu ex-clube pela primeira vez na temporada e terminou como a maior pontuadora do time de Istambul, marcando 18 vezes. A meio de rede sérvia Milena Rasic e a ponta/oposta turca Ebrar Karakurt fizeram 12 e 11 pontos, respectivamente. Do outro lado, destaque para a passadora mexicana Samantha Bricio, responsável por 15 acertos.

Apesar de ainda buscar a melhor adaptação ao voleibol turco, Gabi já vem se sobressaindo no poderoso Vakifbank. Na foto, ela aparece recebendo instruções do técnico Guidetti

A dupla também tem se sobressaído no campeonato local neste começo de temporada. Ambas aparecem nas estatísticas de melhor passe da competição, o que é excelente para a seleção brasileira uma vez que a equipe andou oscilando excessivamente no fundamento, sobretudo na Liga das Nações.

Com 64% de aproveitamento no passe, Natália tem ajudado o Eczacibasi a se manter na liderança do torneio com 26 pontos (9 vitórias em 9 jogos). Gabi, por outro lado, tem 62% de rendimento no fundamento e seu Vakifbank, campeão turco em 2018/2019, soma 24 pontos, com 8 vitórias e 1 derrota para o Fenerbahçe.

Além disso, as brasileiras também se destacam entre as melhores ponteiras da competição. Enquanto Gabi ocupa a sétima posição no ranking em que se avalia o desempenho de cada atleta na recepção, no saque, no bloqueio e no ataque, Natália aparece em décimo lugar.

A expectativa do fã de vôlei, certamente, é que, em um ano em que a seleção ficou tão marcada por problemas físicos diversos, as jogadoras consigam manter o ritmo, cresçam ainda mais até o final desta temporada pré-olímpica e não sofram novas lesões, já que qualquer desgaste além da conta pode custar a vaga em Tóquio.

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Como os principais times estão se montando para a próxima temporada? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/#respond Wed, 26 Jun 2019 09:00:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17363

De volta ao Itambé Minas, clube que a revelou, Sheilla promete ser uma das atrações da temporada 2019/2020 de clubes no Brasil (Foto: Divulgação/MTC)

Enquanto a temporada feminina de seleções segue a pleno vapor com a Liga das Nações, a primeira competição do ano, o mercado permanece agitado entre os principais elencos femininos do país com anúncios oficiais de contratações e manutenção de peças importantes para a temporada 2019/2020. Entre mudanças drásticas e surpresas, a disputa pelo troféu da Superliga promete ser acirrada.

O Itambé Minas, campeão depois de 17 anos, foi um dos clubes que mais precisou se reestruturar após a ótima temporada 2018/2019. De cara, perdeu o técnico italiano Stefano Lavarini, grande responsável pela conquista de quatro dos cinco torneios disputados pelo time de Belo Horizonte. Depois de 2 anos no Brasil, ele optou por retornar à sua terra natal para comandar o Busto Arsizio. Para o seu lugar, o Minas aposta em seu compatriota Nicola Negro, que treinava o Trentino Rosa, equipe da série A2 do vôlei italiano.

Pretendendo repetir o feito da temporada passada, o Minas também investiu nas bicampeãs olímpicas Sheilla e Thaisa. A oposta, que deu uma pausa na carreira após a Rio-2016 para, no ano passado, se tornar mãe de gêmeas, retorna ao vôlei no clube que a revelou. A jogadora ainda manifestou o desejo de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Entretanto, apesar do talento inquestionável, será necessário observar em quais condições físicas e técnicas a atacante, de 35 anos, voltará às quadras depois de tanto tempo de inatividade.

Vale mencionar que os dirigentes resolveram buscar uma nova opção na saída de rede depois que Bruna Honório, que fez uma ótima temporada com o time azul e branco, precisou se submeter a uma cirurgia para retirada de um tumor benigno no coração. Ainda que esteja tendo uma ótima recuperação, por enquanto não há previsão de volta às quadras.

Thaisa será um dos reforços do Minas para a temporada (Foto: Divulgação/MTC)

Outra revelação do clube, a meio de rede Thaisa também regressa depois de 14 anos. A jogadora, ex-Hinode Barueri, mostrou estar recuperada da grave lesão que sofreu no joelho esquerdo em 2017. Tanto que ultrapassou, na última Superliga, a incrível marca dos mil bloqueios marcados na história da competição. A atleta fará dupla com Carol Gattaz, que teve o contrato renovado. Já as centrais Mara e Mayany, peças igualmente fundamentais na engrenagem ofensiva do Minas, vestirão as camisas de Osasco Audax e Barueri, respectivamente.

Além disso, a equipe teve outras baixas de difícil reposição: a dupla Natália e Gabi, titular na entrada de rede da seleção brasileira e na exitosa temporada minastenista, também deixou a capital mineira. Nesta terça-feira (25), Gabi foi oficialmente anunciada como reforço do multicampeão turco VakifBank, do técnico italiano Giovanni Guidetti, substituindo a chinesa Ting Zhu, que jogará na liga local nesta temporada olímpica.

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Natália também já havia sido confirmada como reforço do Eczacibasi, arquirrival do VakifBank, no lugar da norte-americana Jordan Larson. Para tentar suprir estas carências na entrada, o Minas contratou a venezuelana Roslandy Acosta e a norte-americana Deja McClendon. Por outro lado, de contrato renovado, a levantadora Macris e a líbero Léia continuam no time.

Deste modo, se a equipe campeã nacional teve perdas consideráveis, o vice Dentil Praia Clube conseguiu manter parte significativa de sua base titular, o que pode ser uma vantagem frente ao rival regional em termos de entrosamento e preservação do padrão de jogo.

O clube renovou com o técnico Paulo Coco, as ponteiras Fernanda Garay e Michelle, a central Carol, a oposta norte-americana Nicole Fawcett e a líbero Suelen. Além disso, anunciou a ponteira Pri Daroit, ex-Fluminense, e trouxe de volta a central Walewska e a levantadora Claudinha. Vale lembrar Wal e Claudinha tiveram grande destaque na campanha do primeiro título de Superliga conquistado pelas praianas na temporada 2017/2018.

Walewska retornará ao Dentil Praia Clube, time onde se sagrou campeã nacional na temporada 2017/2018 (Foto: Gisa Alves)

Neste sentido, o time tem muito a ganhar com o retorno da central, uma atleta bastante experiente que ainda pode atuar em alto nível. Já a armadora, ex-Osasco, retorna para a sua sexta passagem pelo Praia no lugar da norte-americana Carli Lloyd, que não rendeu o esperado e defenderá o Eczacibasi ao lado de Natália. Uma perda relevante promete ser a da central bicampeã olímpica Fabiana, que tem proposta do Hisamitsu Springs, do Japão, e não deverá permanecer na equipe aurinegra.

Além disso, a oposta Paula Borgo, atual titular da seleção brasileira na ausência de Tandara, não teve o contrato renovado e assinou com o Fluminense. As ponteiras Ellen e Rosamaria também não ficam em Uberlândia. A primeira atuará em Osasco enquanto que a segunda foi anunciada pelo Perugia, equipe que já viveu tempos áureos na Itália, mas que perdeu espaço e investimentos caindo para a segunda divisão. O time voltou à elite nesta temporada e contratou Rosamaria para jogar como oposta. Esta primeira experiência internacional pode ser uma oportunidade para que ela se firme como jogadora.

Terceiro colocado na última Superliga, o tradicional Osasco também segue o seu processo de montagem do time para a próxima temporada, apostando na reformulação. Sem usufruir do mesmo poderio econômico dos mineiros, investe em peças que lhe conferem razoáveis chances de conquistar uma medalha.

O primeiro anúncio de relevo do time de Luizomar de Moura foi o nome da levantadora Roberta, que está com a seleção brasileira na Liga das Nações. Depois de 9 anos, ela deixou o rival histórico Sesc-RJ para vestir a camisa do time de São Paulo.

Após 9 anos no Sesc, Roberta surpreendeu ao assinar com o arquirrival Osasco (Foto: Reprodução/Twitter)

A equipe ainda renovou com a líbero Camila Brait (será a 12a temporada da jogadora em Osasco) e assinou com as centrais Bia, que também estava no Sesc, e Mara, as ponteiras Ellen e Vanessa Janke, ex-Bauru, além da ponteira/oposta Fernanda Tomé. Com passagem por Balneário Camboriú na última temporada, a meio de rede Adriani Vilvert também chega para compor o elenco.

Os adversários devem permanecer atentos ao Sesi Vôlei Bauru, equipe liderada por Anderson Rodrigues que venceu o último Campeonato Paulista e alcançou o melhor resultado da sua história ao chegar à semifinal da Superliga deixando o Sesc-RJ, de Bernardinho, fora do grupo dos quatro melhores pela primeira vez em 20 anos.

Além de ter mantido a base titular com as centrais Valquíria e Andressa, a líbero Tássia e as ponteiras Gabi Cândido e Tifanny – que também pode atuar como oposta –, o conjunto do interior paulista contratou a meio de rede Mayhara, que atuava no Sesc, a veterana levantadora campeã olímpica Dani Lins, ex-Barueri, e as estrangeiras Polina Rahimova e Sarah Wilhite.

Tifanny renovou o contrato com o Sesi Bauru (Foto: Erbs Jr.)

Rahimova já passou por clubes importantes da Europa e vem para substituir a italiana Valentina Diouf, que deixou o time em baixa após uma temporada bastante irregular. Com 58 acertos, a atleta azeri chegou a ser recordista no número de pontos anotados em uma partida oficial, quando ainda jogava na liga japonesa. Esta marca, entretanto, foi ultrapassada recentemente por sua compatriota Jana Kulan, que fez 60.

Assim, se tiver uma linha de passe mais eficiente e um conjunto menos instável, o Sesi Bauru, com este poderio de ataque, terá todas as chances de ir longe de novo na próxima temporada.

Desejando recuperar o prestígio de outrora, o Sesc, maior campeão da história da Superliga que não chegou sequer à disputa das semifinais na última temporada, optou por uma reestruturação drástica.

Para começar, duas contratações de peso que podem mudar o time de patamar no próximo ano: para a armação, apostou em Fabíola, ex-Bauru, e surpreendeu ao não renovar com Roberta. O time de Bernardinho ainda fechou com Tandara, a melhor oposta do país na atualidade. Será a primeira vez que a atacante trabalhará com o técnico na Superliga.

Tandara, inclusive, estava nos planos do técnico José Roberto Guimarães para participar da fase final da Liga das Nações, na China, mas um edema no músculo reto abdominal a tirou do torneio.

Impossibilitada de jogar as finais da Liga das Nações por causa de um edema abdominal, Tandara é o principal reforço do Sesc-RJ para a próxima temporada (Foto: Divulgação/FIVB)

A oposta Monique, uma das figuras mais identificadas com o projeto, deixou a equipe depois de 5 anos para jogar no Praia ao lado da irmã gêmea Michelle. Outras novidades do Rio de Janeiro são: a meio de rede Lara, ex-Fluminense, para o lugar de Bia; a ponteira Amanda, que volta a defender o projeto onde esteve durante 10 anos; e a líbero Natinha, que atuou em Barueri na temporada 2018/2019.

A chegada da líbero para o lugar de Gabiru representa uma tentativa de dar mais estabilidade à linha de passe do Sesc, um dos maiores problemas enfrentados por Bernardinho no último ano. O Sesc ainda trouxe a central Milka, ex-Barueri, e renovou com a ponteira dominicana Peña, a meio de rede Juciely – um dos símbolos do time – e Drussyla, ponteira que sofreu com problemas físicos e pouco atuou no último ano.

Correndo por fora, o Barueri, de Zé Roberto, perdeu inúmeras jogadoras nesta janela de mercado e, sem grandes recursos, está sofrendo para se reconstruir. Entre os principais nomes, além da chegada da meio de rede Mayany, a talentosa levantadora Juma e a ponteira Tainara permanecem.

O que você está achando da montagem dos principais times para a próxima temporada do vôlei feminino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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