Superliga masculina – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Giovane diz que Sesc precisa de mais jogos e projeta evolução na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/giovane-diz-que-sesc-precisa-de-mais-jogos-e-projeta-evolucao-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/giovane-diz-que-sesc-precisa-de-mais-jogos-e-projeta-evolucao-na-superliga/#respond Tue, 17 Dec 2019 09:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19497

Giovane acredita que o time poderá subir de produção com mais tempo em quadra (Fotos: Marcio Mercante)

“Jogamos mal”. Com esta frase, sem rodeios, o técnico Giovane Gávio, do Sesc-RJ, definiu a performance de seu time na incontestável derrota por 3 sets a 0 (parciais de 25-20, 25-18 e 25-16) para o Sesi-SP neste domingo (15). O duelo na Vila Leopoldina, em São Paulo, encerrou a 8ª rodada da Superliga masculina 2019/2020.

Com um padrão de jogo bastante irregular neste início de temporada, o Sesc, uma das equipes de maior investimento da Superliga, chegou ao terceiro revés em 8 partidas (ainda foi derrotado pelo Vôlei Renata por 3 a 2 e pelo Sada Cruzeiro em sets diretos). Assim, o time carioca caiu para a quarta posição na tabela, somando 16 pontos. O EMS Taubaté Funvic é o líder com 24, o Sesi aparece logo em seguida com 20 e o Sada Cruzeiro tem 18.

“A equipe não jogou o que a gente esperava, né? O Sesi sacou muito bem, quebrou o nosso passe e dificultou bastante o nosso trabalho no ataque. Jogaram o tempo inteiro na frente, com vantagem no placar. Em momento algum nós conseguimos colocá-los em dificuldades. Não foi uma boa partida. Jogamos mal”, apontou Giovane, reconhecendo a superioridade do rival.

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“O time não mostrou poder de reação. Ficou acuado, jogando sempre atrás com uma diferença muito grande no placar. E não conseguimos executar o nosso plano. Ou seja, a gente ainda busca o nosso padrão para atuar nesse nível”, complementou o levantador Marlon.

Toda esta diferença também ficou evidente nos números. O Sesc cedeu 24 pontos em erros e recebeu apenas 11 do adversário. A deficiência do ataque pelas pontas foi outro indicativo de que o sistema de jogo carioca está desequilibrado: enquanto o oposto Alan teve a colaboração do ponteiro Fábio na virada de bola (o primeiro marcou 16 vezes e o segundo fez 13), entre os comandados de Giovane apenas o campeão olímpico Wallace ultrapassou os dois dígitos, tendo 14 acertos.

Outro aspecto que chamou a atenção não apenas no jogo contra o Sesi foi a ineficácia do saque carioca e a consequente liberdade com que o levantador William atuou em praticamente todo o confronto, arriscando jogadas difíceis com seus atacantes tanto pelo meio quanto pelas pontas. Neste sentido, para Marlon, o serviço é o principal fundamento que precisa ser melhorado.

Para o levantador campeão mundial, Sesc ainda precisa melhorar o nível de atuação na Superliga

Só que o time precisará subir logo de produção, uma vez que o próximo adversário, nesta quarta-feira (18), será justamente Taubaté, o atual líder que perdeu apenas um set no campeonato e vem mostrando, pelo desempenho, que é a equipe a ser batida na Superliga masculina.

“É mais um grande jogo para nós. Taubaté tem jogadores importantes, decisivos. Será um momento especial para a gente colocar o nosso time em um padrão ideal, para mostrar que a nossa equipe tem força e reage em um cenário negativo. E, ainda, para a gente elevar o nosso moral e jogar com mais confiança no segundo turno”, colocou Marlon.

O treinador concordou com o seu levantador e frisou que o time precisa de mais tempo em quadra para evoluir.

“Contra Taubaté, outro time muito forte, que saca bem, teremos que ser um pouco mais agressivos. Vamos precisar equilibrar o sideout para o jogo ficar mais igual. Esse é o nosso objetivo. Pode soar um pouco como desculpa, mas a nossa diferença para as equipes que disputaram o Campeonato Paulista é que nós estamos no 8º jogo da temporada e eles estão no 26º. Então, sem dúvida, isso faz um pouco de diferença, mas vamos crescer ainda durante a competição”, finalizou Giovane.

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Em jogo de muitos altos e baixos, Campinas espanta má fase e vence o Sesc http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/em-jogo-de-muitos-altos-e-baixos-campinas-espanta-ma-fase-e-vence-o-sesc/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/em-jogo-de-muitos-altos-e-baixos-campinas-espanta-ma-fase-e-vence-o-sesc/#respond Sun, 24 Nov 2019 03:02:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19146

Time de Horacio Dileo quebrou a invencibilidade do time carioca na Superliga (Foto: Marcos Ribolli/Vôlei Renata)

Uma das equipes mais renovadas e de maior investimento para a temporada 2019/2020, o Sesc-RJ, comandado por Giovane Gávio, recebeu o vice-campeão paulista Vôlei Renata, do argentino Horacio Dileo, neste sábado (23), em confronto válido pela quarta rodada do primeiro turno da Superliga masculina de vôlei.

E em uma partida de muitos altos e baixos, o time carioca, jogando no ginásio do Tijuca Tênis Clube (RJ), foi surpreendido pela equipe campineira. Com mais volume, os visitantes venceram o jogo no tie-break, com parciais de 24-26, 20-25, 25-22, 25-21 e 9-15. Foi o segundo resultado positivo dos paulistas, que vinham em uma fase ruim após o vice-campeonato estadual. Já o Sesc amargou a primeira derrota na competição.

A equipe da casa não começou bem o jogo. Desconcentrada, apresentou muitas dificuldades para recepcionar o saque campineiro, especialmente do habilidoso levantador argentino Gonzalez e do ponteiro Vaccari. Assim, sem o passe A, restou ao experiente armador Marlon, ex-Fiat Minas, recorrer às previsíveis bolas empinadas para as extremidades. O oposto Wallace acabou sendo a bola de segurança do Sesc neste primeiro set e em todo o duelo (ele terminou como o maior pontuador com 27 acertos).

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Os representantes do interior paulista, em contrapartida, além de colocarem bastante pressão no serviço, também se sobressaíram com boas coberturas de defesa e com disposição no ataque tanto pelo meio quanto pelas pontas. Apesar da performance instável e das falhas (foram 11 contra apenas 4 do time visitante), o Sesc conseguiu se manter próximo do rival no marcador até o final da parcial. No entanto, o Campinas mostrou mais eficiência ofensiva no momento decisivo e largou na frente.

Mais aguerrido, o Sesc buscou se recuperar na segunda parcial. Contudo, os problemas na recepção continuaram fragilizando o conjunto carioca. As falhas no sideout e no saque também comprometeram o desempenho dos comandados de Giovane Gávio. Já o Campinas seguiu com bom rendimento na virada de bola e trabalhou de maneira taticamente organizada, conjugando bem a relação bloqueio-defesa.

O técnico Giovane, então, tentou mudar o rumo do confronto lançando o talentoso levantador Matías Sanchez à quadra. Contando com uma recepção um pouco mais constante, o armador argentino teve uma boa passagem, imprimindo velocidade ao jogo e acionando mais seus centrais Flávio e Gustavão. Além disso, o time de Campinas também apresentou uma queda, cometendo erros (10 contra 5 do adversário) que foram salutares para a vitória carioca no set.

Em um jogo de muitas alternâncias, o Sesc, mais confiante, cresceu em praticamente todos os fundamentos no quarto set – principalmente no bloqueio e no ataque, com destaque para Wallace – e apresentou um jogo bem mais fluido com o levantador Sanchez em quadra. Esperava-se, assim, que os donos da casa fossem virar o jogo. No entanto, o time voltou a se desestabilizar, desperdiçando contra-ataques e se perdendo em erros bobos. Isso propiciou o crescimento adversário e foi determinante para o primeiro revés dos cariocas na Superliga.

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América Vôlei “engrossa” lista de problemas da Superliga masculina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/america-volei-engrossa-lista-de-problemas-da-superliga-masculina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/america-volei-engrossa-lista-de-problemas-da-superliga-masculina/#respond Tue, 19 Nov 2019 09:00:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19100

Equipe mineira admitiu que está enfrentando dificuldades financeiras na Superliga masculina (Foto: América Vôlei/Divulgação)

Nem bem começou e a Superliga masculina de vôlei já tropeça em obstáculos. Além da deserção do Botafogo, antes mesmo do início da competição, e da lastimável participação do Ponta Grossa Vôlei – substituto do time carioca – na segunda rodada, chegou a vez do América Vôlei, de Montes Claros (MG), anunciar que deu “carta branca” aos jogadores com os quais mantinha vínculo para buscarem outros clubes.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (18), o clube admitiu que não dispõe de recursos financeiros para bancar a participação na Superliga. O América alega que, para manutenção da temporada 2019/2020, se estruturou com o Projeto de Lei de Incentivo do Estado de Minas Gerais e com dois projetos de Lei de Incentivo ao Esporte Federal.

Entretanto, segundo o time do Norte de Minas, na quarta-feira (6), a comissão de avaliação da Lei de Incentivo Federal rejeitou o projeto que previa justamente o custeio de bolsas de incentivo ao esporte para os jogadores. Como resposta, o clube entrará com um recurso no próximo mês requerendo a liberação dos valores já acertados.

“Diante dos fatos expostos, para não cometermos os mesmos erros de outras equipes do presente e do passado no voleibol, informamos aos atletas que são custeados por nós que, em função da não liberação destes recursos para utilização, estes teriam liberdade de buscarem outro clube que garantisse o sustento deles e de suas famílias”, informou a nota, se valendo do fato de que o regulamento da Superliga permite que os profissionais troquem de clube dentro da mesma divisão até a realização da quinta rodada, prevista para ocorrer nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro.

Este, no entanto, não é o primeiro imbróglio no qual se envolve a equipe. A própria realização de sua inscrição – confirmada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) – nesta Superliga foi bastante polêmica. Para quem não lembra, a equipe de Montes Claros “alugou” sua vaga para o Corinthians-Guarulhos na temporada passada.

No entanto, de acordo com as regras do Fair Play financeiro da Superliga, para que a inscrição fosse validada seria necessário que o Corinthians apresentasse um termo com a assinatura dos atletas, comprovando o pagamento dos salários atrasados. Como não foram remunerados, os profissionais se recusaram. Montes Claros, então, abriu processo contra os profissionais e teve a sua inscrição avalizada pela CBV.

Para esta temporada, o América assegura que não dispensou nenhum atleta e que apenas deixou os profissionais livres para seguirem o caminho que desejarem. A nota ainda complementa que, em caso de saída, o projeto buscará suprir tais perdas de acordo com os recursos disponíveis.

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Confira abaixo a íntegra da nota do América Vôlei:

O América Vôlei, para estruturação e organização financeira nesta temporada 2019/20, se organizou com o Projeto de Lei de Incentivo do Estado de Minas Gerais e com outros dois Projetos de Lei de Incentivo Esporte Federal, todos aprovados e com recursos captados já nas contas do projeto. As Leis de Incentivo ao Esporte possibilitam a destinação, por parte de pessoas físicas ou jurídicas, de um percentual do Imposto de Renda para o desenvolvimento e aprimoramento das atividades desportivas no Brasil.

Dentre os projetos supracitados, dois foram colocados em execução e tiveram suas autorizações pelos órgãos competentes. Todas as despesas contidas nos mesmos garantem a estrutura necessária para a manutenção da equipe, pagamentos de salários em dia da Comissão Técnica, moradia e alimentação dos atletas, além de outros itens descritos.

O terceiro projeto contém as bolsas de incentivo ao esporte para os atletas, referente à Lei de Incentivo Federal. Mesmo com os recursos para custeamento dessa despesa já disponíveis nas contas do clube, infelizmente, no último dia 06 deste mês, devido à negativa de alguns ajustes solicitados por nós, este projeto foi rejeitado pela comissão de avaliação da Lei de Incentivo Federal. Como resposta imediata, já preparamos o recurso para a próxima reunião, marcada para o final do mês, solicitando assim a liberação imediata para utilização dos valores captados.

Diante dos fatos expostos, para não cometermos os mesmos erros de outras equipes do presente e do passado no voleibol, informamos aos atletas que são custeados por nós que, em função da não liberação destes recursos para utilização, estes teriam liberdade de buscarem outro clube que garantisse o sustento deles e de suas famílias. Os atletas agradeceram pela sinceridade e pela transparência no qual o fato foi tratado. Um dos pilares deste projeto, desde que voltou à Montes Claros, é a verdade.

Ao longo desses anos de projeto em Montes Claros, nosso objetivo sempre foi honrar todos os nossos compromissos, sendo claros, diretos e transparentes com todos aqueles que aqui já passaram.

Em nenhum momento houve dispensa de algum atleta, mas demonstramos preocupação com o presente e futuro dos que aqui estão, principalmente porque, conforme regulamento da Superliga, estes teriam até a quinta rodada para mudarem de clube da mesma divisão. Todas as informações acima podem ser confirmadas pelos próprios atletas.

Caso ocorra alguma saída, informaremos a todos, buscando o melhor para o atleta nesta conjuntura. O América Vôlei, neste caso, buscará a rápida reposição das peças dentro das condições da equipe no momento.

Nossas forças estão todas concentradas para a resolução desta situação, para que possamos representar Montes Claros da melhor forma possível.

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Joia da Argentina, Matías Sanchez comemora a chance de jogar no Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/joia-da-argentina-matias-sanchez-comemora-a-chance-de-jogar-no-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/joia-da-argentina-matias-sanchez-comemora-a-chance-de-jogar-no-sesc-rj/#respond Fri, 15 Nov 2019 09:00:38 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19084

Uma das contratações do Sesc para a temporada, Matías Sanchez é um dos melhores jogadores argentinos da nova geração (Fotos: Marcio Mercante)

Para os jornalistas argentinos, ele é uma das grandes promessas da seleção masculina de vôlei. Ágil e inventivo, vem brilhando desde as categorias de base, onde acumula prêmios individuais, como o de melhor levantador do Campeonato Mundial Infanto-juvenil de 2013, do Juvenil de 2015 e do Sub-23 de 2017.

Em uma modalidade esportiva em que a altura vem sendo cada vez mais priorizada – em alguns casos, até se sobrepondo à técnica –, ele, com apenas 1,75cm, nada contra a corrente e desafia a escrita de que só há espaço para os baixinhos no vôlei se for na função de líbero. Estamos falando de Matías Sanchez, de 23 anos, reforço do Sesc-RJ para a temporada 2019/2020.

O jogador chamou a atenção de muitos no Brasil atuando com extrema habilidade pelo argentino Obras San Juan no último Sul-Americano de Clubes, em Belo Horizonte (MG). Na competição, conquistou a medalha de bronze e, novamente, foi escolhido o melhor levantador. Além disso, convocado pelo técnico Marcelo Mendez neste ano, se destacou pela seleção principal da Argentina e levou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

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Contratado para atuar na equipe carioca ao lado de Marlon, experiente levantador campeão mundial, e de campeões olímpicos como o oposto Wallace e o ponta Maurício Borges, Sanchez conta, nesta entrevista exclusiva ao Saída de Rede, que se sente plenamente integrado e que já identificou diferenças entre a Superliga e o campeonato de seu país.

“Minha adaptação está indo muito bem. Meus companheiros de time me ajudam bastante e já me sinto parte do grupo, à vontade com o idioma. É um time com ótimas pessoas. O campeonato brasileiro é melhor que o argentino, com atacantes mais fortes, menos defesas por jogo e mais pontos de bloqueio, ataque e saque. Outra diferença é o tipo de bola, bem mais rápida do que aquela que usamos lá na Argentina”, revela o atleta vice-campeão do campeonato local na temporada 2018/2019.

“Estou gostando muito de atuar no Sesc, um clube que sempre busca ganhar todos os títulos que disputa. Jogar aqui é gratificante, especialmente porque estou ao lado de grandes jogadores como o Wallace e um grande treinador [Giovane Gávio]. Fica mais fácil jogar [risos]. As equipes aqui no Brasil estão muito niveladas por cima e o Sesc procura ganhar tudo o que compete”, reforça.

Melhor levantador da liga argentina na temporada passada, Matías é bem mais baixo do que a grande maioria dos atletas que atuam nesta posição no cenário internacional. Entre os seus colegas de seleção, por exemplo, o consagrado Luciano De Cecco, titular absoluto da equipe, tem 1,91cm. Já Nico Uriarte, que se sobressaiu por aqui no Sada Cruzeiro e no EMS Taubaté Funvic, mede 1,92cm. Nada disso, entretanto, parece assustá-lo.

“Os jogadores estão cada vez mais altos no vôlei. Mas, como sempre falo, o levantador precisa, em primeiro lugar, levantar. Depois cada um treina mais aquilo que acha que é melhor para o seu crescimento a fim de compensar a baixa estatura” afirma, categórico.

O Sesc é um dos times de maior investimento na Superliga masculina

Não por acaso, seu grande ídolo da posição é o campeão olímpico William Arjona, jogador também conhecido por não ser muito alto – mede 1,86cm. Antes de fazer história no Cruzeiro, o brasileiro construiu uma carreira de imenso sucesso no país vizinho com a camisa do Bolívar. Tanto que chegou a ser convidado para se naturalizar e defender a seleção albiceleste.

“Sempre me espelhei muito no William enquanto ele jogava tanto na liga argentina quanto aqui. É o melhor levantador que já vi. Tem um jogo muito preciso e você nunca sabe para onde ele vai levantar. Ele sabe o que fazer em cada momento do jogo”, elogia, complementando que será diferente enfrentá-lo na Superliga. “Minha expectativa é muito boa e jogar contra ele vai ser uma grande experiência, mas claro que durante a partida tenho que pensar no melhor para o meu time”, ressalta.

Em relação à sua seleção, classificada de forma antecipada para os Jogos Olímpicos de Tóquio no torneio Pré-Olímpico, Matías se mostra otimista. “Este ano conseguimos fazer partidas com um padrão de jogo mais forte e agressivo, o que nos manteve próximos das grandes seleções. O time também passou por uma grande mudança com um treinador que deu oportunidades aos mais atletas jovens, fortalecendo a nossa confiança”.

“Acredito que, se a Argentina continuar fazendo bons jogos como este ano, terá muitas chances de fazer uma grande Olimpíada em Tóquio”, finaliza ele, mencionando que acredita em um futuro bastante promissor para a equipe. Futuro do qual, diga-se de passagem, ele tem plenas condições de fazer parte.

*Colaborou Carolina Canossa

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Voleicast: o equilíbrio de forças da Superliga masculina 2019/2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/05/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-masculina-20192020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/05/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-masculina-20192020/#respond Tue, 05 Nov 2019 09:00:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18979

Campão paulista, EMS Taubaté Funvic é favorito ao bicampeonato na Superliga (Foto: Renato Antunes/Maxx Sports)

A versão masculina da mais importante competição de clubes do país começa no próximo sábado (9) com ingredientes que prometem torná-la ainda mais interessante para o fã de vôlei. Como uma Superliga pré-olímpica, o campeonato certamente será decisivo tanto para jogadores quanto para a comissão técnica da seleção brasileira para definição dos nomes que representarão o país na busca pelo tetra nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Além disso, pela primeira vez nos últimos oito anos, a Superliga 2019/2020 aponta para uma nova composição de forças no cenário nacional, já que o hexacampeão Sada Cruzeiro não desponta mais como “O” grande favorito ao título da competição. Ao contrário, percebe-se um distanciamento técnico cada vez menor entre o time mineiro e os rivais. Procurando se reestruturar com a chegada de novos atletas para retomar a supremacia perdida, a Raposa terá que lidar com o favoritismo do EMS Taubaté Funvic, equipe do interior paulista que venceu o torneio na temporada passada, está mais entrosada e chega em plenas condições de conquistar o bi.

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Episódio 11 – Bernardinho e Zé Roberto não são amigos. E daí?

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O equilíbrio de forças da competição é o tema do bate-papo entre as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino na 12a edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. No episódio, falamos também sobre as chances de Sesi-SP, vice-campeão da última temporada, e de Sesc-RJ, times que também desfrutam de grande investimento. E não deixamos de destacar as equipes que, embora com aporte financeiro menor, têm potencial para complicar a vida dos “grandes” na competição, caso do Vôlei Renata e do Fiat/Minas. A heroica vitória do São Paulo Barueri sobre o Sesi Bauru, na semifinal feminina do Campeonato Paulista, também é abordada, assim como o atropelo do Dentil/Praia Clube sobre o Itambé/Minas na Supercopa feminina.

É só apertar o play abaixo:

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do SpotifyGoogle Podcasts, Podcasts da AppleBreaker e PocketCasts.

Cruzeiro trouxe Gord Perry, capitão da seleção canadense, para tentar recuperar hegemonia no cenário internacional (Foto: Agência i7)

E você, concorda com as jornalistas? Na sua opinião, qual é o grande favorito ao título da 26a edição da Superliga? Diga o que acha através da caixa de comentários abaixo, na nossa fanpage no Facebook, no nosso Twitter, no nosso Instagram ou pelo e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar esses contatos para dar sugestões, fazer críticas ou até mesmo elogiar o Voleicast.

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Lucarelli, sobre o título da Superliga: ““Sangramos” muito em quadra” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/14/lucarelli-sobre-o-titulo-da-superliga-sangramos-muito-em-quadra/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/14/lucarelli-sobre-o-titulo-da-superliga-sangramos-muito-em-quadra/#respond Tue, 14 May 2019 09:00:40 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16759

Eleito MVP da Superliga, Lucarelli brilhou em Taubaté (Fotos: Guilherme Cirino/Saída de Rede)

O primeiro troféu do EMS Taubaté Funvic, conquistado com o triunfo sobre o Sesi-SP na final da Superliga masculina de vôlei, representou a volta por cima de um time que, em alguns momentos da temporada, pareceu desacreditado em função dos altos e baixos. Mas, para um jogador, a conquista teve um sabor ainda mais especial.

Aos 27 anos de idade, o campeão olímpico Ricardo Lucarelli foi eleito o MVP da competição e também entrou para a seleção do torneio, uma recompensa e tanta para o ponteiro que ficou cerca de oito meses longe das quadras por ter sofrido uma lesão no tendão de Aquiles na temporada passada.

O atleta foi uma peça essencial em toda a campanha de Taubaté tanto no ataque quanto no saque, especialmente na série decisiva – ainda que não tenha feito uma exibição tão exuberante na quinta final, quando o oposto Leandro Vissotto e o ponta Facundo Conte foram mais eficientes. Mesmo assim, simbolicamente, foi ele quem marcou o último ponto que deu o título à equipe.

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Entretanto, para o atacante, a conquista do campeonato é mais importante do que o prêmio individual.

“Fico muito feliz, mas esse prêmio [de MVP] não significa tanto para mim. Prefiro muito mais o título. Não joguei na temporada passada por causa da lesão. Então, voltar esse ano, enfrentar essa dificuldade para entrar em ritmo e ser coroado com esse troféu… Não tem nada melhor”, afirmou o jogador que, inclusive, deixou de participar do Campeonato Mundial com a seleção brasileira para se recuperar plenamente.

Lucarelli enfatizou que o apoio do clube do interior paulista foi fundamental para que ele retornasse à sua melhor forma física e técnica.

“Quando voltei a treinar, existia uma diferença muito grande. Eu sabia que iria demorar a entrar em ritmo, mas confiei no departamento médico de Taubaté. A equipe me passou uma confiança enorme e não me apressou para retornar. Logo que me machuquei, a gente renovou o contrato, o que deu bastante tranquilidade para eu me recuperar. Com o tempo, fui ganhando confiança e o respaldo deles ajudou muito também”, explicou.

“Se for pegar pela temporada, em muitos momentos, ninguém colocava a equipe de Taubaté como uma candidata ao título. A gente teve muitos altos e baixos. Mas lutamos e passamos por cima de diversos momentos ruins. “Sangramos” muito em quadra para poder curtir esse título. O time como um todo está de parabéns”, complementou, fazendo uma análise lúcida do desempenho do time na Superliga.

Jogador reconheceu em entrevista que a equipe fez uma campanha irregular ao longo da temporada, crescendo na reta final

Ganhador do troféu Viva Vôlei de melhor em quadra na grande decisão, Leandro Vissotto exaltou a força emocional do grupo durante o jogo.

“Era o quinto e último jogo da final. Não tinha coisa mais importante do que o coração. Achei que o que iria fazer a diferença seria essa disposição de querer vencer, saber sofrer. E acredito que a gente soube fazer isso melhor do que o Sesi, porque os times são muito equilibrados. O Sesi é uma excelente equipe, preparada com grandes jogadores. Mas nós conseguimos ter esse algo a mais necessário em um momento como aquele”, apontou.

Campeão nacional pela primeira vez, assim como Taubaté, Lucarelli concordou com o seu companheiro de equipe e fez questão de elogiar o planejamento do clube, além do carinho da torcida.

“Eu também nunca tinha ganhado uma Superliga. A cidade merece muito, investe bastante. A torcida lota o ginásio em todos os jogos, dando um show a parte como o sétimo jogador. (…) Os patrocinadores fazem um esforço incrível para manter esse time sempre em alto nível. Acho que o empenho dentro e fora da quadra foi recompensado. Tenho uma semana de folga antes de me apresentar à seleção e agora é só comemorar”, concluiu Lucarelli, que bateu na trave duas vezes ainda como jogador do Sesi nas temporadas 2013/2014 e 2014/2015, além de também ter sido vice em 2016/2017 já com Taubaté.

*Colaborou Carolina Canossa

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Mesmo frustrado com mais um vice, Rubinho exalta regularidade do Sesi http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/13/mesmo-frustrado-com-mais-um-vice-rubinho-exalta-regularidade-do-sesi/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/13/mesmo-frustrado-com-mais-um-vice-rubinho-exalta-regularidade-do-sesi/#respond Mon, 13 May 2019 09:00:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16752

Rubinho quer permanecer, mas ainda não assinou a renovação com o Sesi (Foto: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV

Fosse o vôlei brasileiro um grande torneio de pontos corridos, é provável que o Sesi fosse o grande papa-títulos da atualidade graças ao elenco consistente e atuações regulares. O esporte, porém, não funciona assim e o time da Vila Leopoldina fecha a temporada 2018/2019 com apenas um título, a Supercopa.

A chance de uma grande conquista se perdeu na noite deste sábado (11), quando a equipe foi derrotada pela EMS Taubaté Funvic no quinto e último jogo da final da Superliga masculina. Na visão do técnico Rubinho, a força do elenco adversário foi fundamental no resultado.

“A gente também tem um elenco equilibrado e chegamos aqui por isso, mas eles possuem peças mais pesadas: dois levantadores de alto nível, três ponteiros…”, comentou o treinador, tirando um exemplo da própria partida derradeira da decisão. “O Facundo Conte fez uma partida espetacular nos dois primeiros sets e o neutralizamos no terceiro, mas no quarto o Douglas Souza fez um ótimo pedacinho de set. O voleibol tem muito a ver com isso: quanto mais peças, mais força de elenco e mais resultados”, apontou.

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Além do vice na Superliga, o Sesi foi segundo colocado no Campeonato Paulista, onde caiu diante do próprio Taubaté. Já na Copa Brasil, a equipe acabou surpreendida pelo Maringá ainda nas quartas de final, enquanto na Libertadores do vôlei a derrota se deu na semi contra o Sesc. Em todos os casos, as derrotas foram em séries extremamente equilibradas e/ou por placares apertados. Na temporada 2017/2018, o Sesi já havia ficado com a prata da Superliga, perdendo a taça para o Sada Cruzeiro.

Ao analisar este histórico, Rubinho admitiu estar frustrado, mas procurou ver o lado positivo da situação.

“É frustrante porque a gente joga só para ganhar. Mas talvez a gente seja o terceiro ou quarto investimento do Brasil e, ainda assim, estamos chegando na final da Superliga. Com o nosso perfil, chegar à decisão é muito importante. Fomos muito regulares, só, numa série dessas, fica mais complexo”, analisou.

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Quem será o grande campeão da 25ª edição da Superliga masculina de vôlei? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/quem-sera-o-grande-campeao-da-25a-edicao-da-superliga-masculina-de-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/quem-sera-o-grande-campeao-da-25a-edicao-da-superliga-masculina-de-volei/#respond Sat, 11 May 2019 16:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16716

Campeão da Superliga masculina sairá neste sábado (11) (Fotos: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovato/CBV)

Depois de uma fase final marcada pelo equilíbrio, chegou a hora de sabermos finalmente quem será o campeão da 25ª edição da Superliga masculina de vôlei. Neste sábado (11), a partir das 21h30, Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic vão travar uma batalha no último jogo da série melhor de cinco em busca da taça na Arena Suzano, em Suzano (SP). A decisão terá transmissão do SporTV2.

Os taubateanos sonham com o primeiro título de Superliga em sua história. Chegaram a disputar a final na temporada 2016/2017, mas foram superados pelo hexacampeão Sada Cruzeiro. Já o Sesi segue em busca do bi, uma vez que foi campeão na edição 2010/2011. Além disso, chegou à decisão em 2014/2015 e na temporada passada, mas também perdeu para a Raposa nas duas oportunidades.

Duas das equipes com os maiores aportes financeiros da temporada, Sesi e Taubaté, entretanto, percorreram caminhos bastante distintos para chegar à final da competição. Enquanto o time da capital navegou em águas para lá de tranquilas na primeira fase, esbanjando regularidade e se classificando para os playoffs na liderança do torneio, o conjunto do Vale do Paraíba garantiu a vaga nos mata-matas na terceira colocação, enfrentando momentos de turbulência com apresentações instáveis, resultados negativos e trocas de técnicos.

Taubaté cresceu muito na reta final da Superliga

A chegada de Renan Dal Zotto, contudo, acabou colocando Taubaté em outro patamar na disputa. O treinador da seleção brasileira conseguiu dar um padrão de jogo e mais consistência ao grupo, além de ter rapidamente definido a equipe titular, interrompendo a série inócua de revezamentos implementada pelo argentino Daniel Castellani no começo da temporada.

Sob o seu comando, a equipe sofreu nas quartas diante do Vôlei Renata, mas se valeu de sua superioridade técnica para avançar às semifinais. E foi justamente na semi que demonstrou mais evolução, quando eliminou com autoridade o papa-títulos Cruzeiro. Assim, o time assumiu definitivamente a condição de um dos favoritos que lhe foi imputada antes mesmo do início da competição em função do elenco formado com nomes como os ponteiros Lucarelli, Facundo Conte e Douglas Souza, além dos levantadores Rapha e Nico Uriarte, entre outros.

O Sesi, por outro lado, não enfrentou grandes dificuldades nos playoffs, conservando o competente padrão de jogo apresentado na fase classificatória. Passou pelo destemido Vôlei Um Itapetininga nas quartas e, logo a seguir, eliminou de maneira categórica o Sesc-RJ, de Giovane Gávio, que no primeiro turno despontava como grande postulante ao troféu da Superliga para depois cair radicalmente de rendimento.

Com Rubinho, um treinador extremamente estudioso, a equipe se destaca pela organização tática, pelo esquema defensivo e pela linha de passe formada por jogadores também experimentados, como Murilo, Lucas Lóh e Lipe. Além disso, o Sesi tem no oposto Alan outro grande trunfo. O jogador aparece como o segundo maior pontuador do campeonato com 470 acertos, mas tem chances de ultrapassar o primeiro colocado Wallace, que tem 480.

Sesi fez a melhor campanha na fase classificatória da competição

Diante de todos estes ingredientes, para o líbero Murilo, do Sesi, a promessa é de mais um jogo igual. “Eu espero que seja uma partida muito bem jogada. As equipes estão bastante equilibradas. Não acho que nenhum time vai ter facilidade no placar. Vai ser um jogo muito pesado, duro e é difícil prever qualquer coisa. Mas acredito que o momento do jogo vai dizer muito”, afirma.

“A equipe que conseguir encaixar um bom serviço ou se defender bem dos bons saques adversários, já que esse fundamento é uma arma muito poderosa para qualquer time, vai se sair melhor. Precisamos também aproveitar as boas oportunidades quando nós tivermos. E teremos que manter a tranquilidade e a calma nos momentos difíceis para tentar reverter sem nos afobar ou achar que está tudo perdido”, complementou.

Um dos jogadores mais veteranos de Taubaté, o central Lucão enalteceu a experiência e a qualidade do elenco.

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“Nosso time tem jogadores extremamente acostumados a esses momentos de decisão não só em clube como em seleção brasileira. É uma vantagem jogar ao lado de atletas assim porque você sabe que eles vão render. Você acaba não tendo muito o que passar porque só a experiência adquirida por onde eles passaram, já traz essa bagagem grande. O Sesi também é um grupo experiente, acostumado a decisões. E acho que é isso que tem tornado os jogos tão competitivos”, comentou.

Em relação ao confronto decisivo, o meio de rede acredita que não haverá surpresas, uma vez que os times se enfrentaram quatro vezes já nesta série final. Para ele, o jogo será decidido nos detalhes e quem cometer menos erros será o campeão.

“As duas equipes tem características diferentes. O Sesi tem um jogo bem regular, erra pouco. Mas, ao mesmo tempo, não força tanto quanto nós. Do nosso lado, sabemos que temos que minimizar os erros para conseguir facilitar as coisas. E precisamos ter uma postura para impor o nosso jogo com agressividade desde o início. Acredito que essa quinta partida não vai fugir muito do que aconteceu nas outras da série. E vai ser um jogo interessantíssimo tanto para quem estiver jogando quanto para quem estiver assistindo”, finalizou Lucão.

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Lipe, após retomada: “Não pode pensar no que aconteceu” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/05/lipe-apos-retomada-nao-pode-pensar-no-que-aconteceu/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/05/lipe-apos-retomada-nao-pode-pensar-no-que-aconteceu/#respond Sun, 05 May 2019 15:22:19 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16666

Com o triunfo, o Sesi empatou a série em 2 a 2 contra Taubaté (Foto: Guilherme Cirino/Saída de Rede)

Com o empate do Sesi-SP em 2 a 2 na fase decisiva da Superliga masculina, os amantes do vôlei precisarão esperar até a quinta e última partida da final, no próximo sábado (11), novamente em Suzano (SP), para saber quem será o grande vencedor desta edição da competição. No jogo 4, o time da capital paulista superou Taubaté por 3 sets a 1 (parciais de 25-22, 25-23, 18-25 e 25-21), impedindo que os comandados de Renan Dal Zotto comemorassem antecipadamente o primeiro título no torneio.

Um dos destaques do Sesi por ter conseguido desequilibrar o jogo tanto no saque quanto no ataque, o ponteiro Lipe explicou que a vitória e a postura do time dentro de quadra acabaram sendo uma resposta ao seu descontentamento demonstrado em função da derrota por 3 sets a 2 na terceira final.

“Em momento algum, em um esporte profissional, a gente pode pensar no que aconteceu. Principalmente em uma série de cinco jogos, em uma final de campeonato, não podemos ficar preocupados com um jogo de 3 a 2, disputado ponto a ponto, sabe? Acho que estamos com a mentalidade certa e vamos para o quinto confronto. Vai ser decidido no detalhe e estou muito feliz”, ressaltou o jogador, responsável por 15 pontos no duelo.

O treinador Rubinho, do Sesi, também fez questão de enaltecer o comportamento de seus jogadores durante todo o confronto.

“Retomamos a forma como nós jogamos o campeonato, principalmente na fase final. Suportamos os momentos de dificuldades e conseguimos segurar a pressão adversária no saque, mantendo nosso equilíbrio. O erro vai acontecer, mas é preciso saber manobrar essas situações mentalmente. Acredito que fizemos isso melhor, mais próximo da postura que temos tido ao longo da temporada”, apontou.

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Oposto Alan é a principal arma do Sesi na final da Superliga masculina

Ele ainda reafirmou que a força mental será o fator essencial na grande decisão, uma vez que os times já se conhecem bem taticamente por terem se enfrentado outras vezes durante a temporada.

“Claro que dificilmente uma das equipes trará algo de absurdamente novo. Temos algumas possibilidades e trocas, mas os times se conhecem muito bem. O jogo caminha mais para um lado de pressão mental, de saber suportar a tensão. Os dois times se pressionam, se agridem bastante no saque e em algum momento a equipe sobe. Você precisa estar pronto para isso”, explicou Rubinho.

Já o técnico Renan, de Taubaté, lançou luz sobre o equilíbrio da série. “As duas equipes estão disputando tudo ponto a ponto. E sabíamos que seria assim. No quinto jogo não será diferente. Vai ser disputado lá em cima, em um nível muito alto. Eles tiveram a torcida a favor na semana passada e nós vencemos. Dessa vez nós tivemos a torcida e eles nos superaram. Temos que esfriar a cabeça agora, rever o que fizemos de bom, o que fizemos de ruim, e nos preparar para esse quinto confronto”, analisou.

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Sesi faz 3 a 1 e título da Superliga masculina será decidido no último jogo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/04/jogo-4-final-superliga-masculina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/04/jogo-4-final-superliga-masculina/#respond Sun, 05 May 2019 02:50:29 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16655

Sesi sacou bem e empatou a série contra Taubaté em 2 a 2 (Fotos: Guilheme Cirino/Saída de Rede)

A festa estava pronta para a EMS Taubaté Funvic: com confiança em alta após a vitória nos últimos dois jogos sobre o Sesi, o time do interior paulista contava com o apoio da maior parte da torcida na Arena Suzano na quarta partida da série melhor-de-cinco que decide a Superliga masculina 2018/2019. Uma vitória por qualquer placar dava o inédito título para a equipe, mas a presença de um adversário qualificado do outro lado da rede deixou a decisão para o quinto e último jogo, programado para o próximo sábado (11).

Mostrando enorme força mental, o Sesi fez 3 sets a 1 neste sábado (4), com parciais de 25-22, 25-23, 18-25 e 25-21. Para triunfar, foi fundamental a melhora do time do técnico Rubinho no fundamento que é uma das principais qualidades de Taubaté: o saque. Apostando em um serviço veloz e cruzado, especialmente através de Lipe e de William Arjona, o Sesi fez a recepção rival bater cabeça, com bolas comumente caindo entre dois jogadores adversários.

Taubaté, por sua vez, só começou a ser acertar no saque a partir do terceiro set, quando mais uma vez intervenções de Renan Dal Zotto fizeram a diferença, a despeito do evidente nervosismo do técnico. A principal delas foi a entrada do central Athos no lugar de Otávio, mas a opção do levantador argentino Nicolas Uriarte em substituição a Rapha também foi importante, principalmente porque ele conseguiu colocar seu compatriota Facundo Conte na partida, desafogando Ricardo Lucarelli, o melhor em quadra. Substituto do até então apagado Leandro Vissotto, Abouba também passou a ser uma preocupação da defesa do Sesi.

Lucarelli foi o melhor jogador de Taubaté; prêmio de melhor do jogo dado pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) foi para Lipe

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Foi assim que Taubaté atropelou na terceira parcial, retomando as esperanças de levantar a taça esta noite. Só que a linha de passe do Sesi pôs os nervos em ordem e voltou a colocar a bola na mão do levantador William, obrigando novamente Renan a fazer alterações, apostando de novo em Rapha e Vissotto, além de Douglas Souza para reforçar a recepção. Com o oposto bem, o time do Vale do Paraíba equilibrou as ações até o fim do set, quando dois lances fizeram a diferença: um bloqueio do “baixinho” William sobre Douglas e um ace de Éder. O ponto final veio  em um ataque de Alan, confirmado pelo uso do recurso do desafio em vídeo.

De olho em seu segundo título na história da competição (o outro foi na temporada 2010/2011), o Sesi terá o mando do imperdível jogo 5, que também será na Arena Suzano, às 21h30 do sábado que vem. Taubaté, por sua vez, acumula um vice (2016/2017) e dois terceiros lugares (2014/2015 e 2015/2016) como melhores resultados na história da competição.

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