investimento – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Brasil encerra temporada de Mundiais na base com duas medalhas de bronze http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/16/brasil-encerra-temporada-de-mundiais-na-base-com-duas-medalhas-de-bronze/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/16/brasil-encerra-temporada-de-mundiais-na-base-com-duas-medalhas-de-bronze/#respond Mon, 16 Sep 2019 23:03:53 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18381

Assim como a seleção masculina sub-21, a feminina sub-18 terminou o Mundial na terceira colocação (Foto: Divulgação/FIVB)

País detentor do maior número de medalhas na história dos Campeonatos Mundiais de base, o Brasil terminou a temporada 2019 com dois bronzes. Depois da terceira posição alcançada pela seleção masculina sub-21, a equipe feminina sub-18 também garantiu, após um hiato de seis anos, um lugar no pódio ao superar a China por 3 sets a 1 (25-18, 25-18, 22-25 e 27-25) no torneio realizado recentemente no Egito.

Foi a décima medalha do Brasil nos Mundiais nesta categoria. Até então, a seleção contabilizava três ouros, quatro pratas e dois bronzes. Nas edições de 2015 e 2017, a equipe chegou apenas ao 11º e 10º lugares, respectivamente. Já o ouro foi conquistado pela última vez em 2009.

O grupo liderado por Hylmer Dias, que estreou como treinador do time sub-18, fez uma campanha com duas derrotas em oito partidas. O bronze acabou sendo uma revanche contra as asiáticas, uma vez que as brasileiras levaram uma surra de 3 a 0 das rivais na fase de grupos – com direito a 25-13 e 25-15 nos dois primeiros sets.

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A reação veio no set derradeiro, quando o conjunto verde e amarelo foi superado em uma parcial mais apertada de 25-23. O outro revés foi na semifinal por 3 sets a 0 (18-25, 18-25 e 14-25) diante dos Estados Unidos, que se sagraram campeões da competição ao vencerem a Itália por 3 a 2 (25-17, 19-25, 25-18, 22-25 e 15-10).

Apesar da conquista, a seleção chinesa teve um desempenho melhor do que a brasileira no ataque (ao total, foram 38 pontos contra 31). O Brasil, em contrapartida, foi mais eficiente no bloqueio com 14 acertos – 4 a mais do que o representante asiático. O que acabou fazendo a diferença a favor do time verde e amarelo foi o excesso de erros do adversário – foram 44 pontos dados de graça contra 28. A maior pontuadora do duelo foi a oposta Ana Cristina, que marcou 23 vezes.

Os outros resultados do Brasil nos Mundiais foram o nono lugar no masculino sub-19 e o sexto no feminino sub-20. Por isso, as duas medalhas de bronze geram certo alívio por apontarem um desempenho melhor do que aquele de 2017, quando o país não emplacou nenhum time nos pódios em todas as categorias. Por outro lado, elas reforçam a extrema urgência por mais investimentos que possam favorecer a revelação de novos talentos.

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Mesmo frustrado com mais um vice, Rubinho exalta regularidade do Sesi http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/13/mesmo-frustrado-com-mais-um-vice-rubinho-exalta-regularidade-do-sesi/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/13/mesmo-frustrado-com-mais-um-vice-rubinho-exalta-regularidade-do-sesi/#respond Mon, 13 May 2019 09:00:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16752

Rubinho quer permanecer, mas ainda não assinou a renovação com o Sesi (Foto: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV

Fosse o vôlei brasileiro um grande torneio de pontos corridos, é provável que o Sesi fosse o grande papa-títulos da atualidade graças ao elenco consistente e atuações regulares. O esporte, porém, não funciona assim e o time da Vila Leopoldina fecha a temporada 2018/2019 com apenas um título, a Supercopa.

A chance de uma grande conquista se perdeu na noite deste sábado (11), quando a equipe foi derrotada pela EMS Taubaté Funvic no quinto e último jogo da final da Superliga masculina. Na visão do técnico Rubinho, a força do elenco adversário foi fundamental no resultado.

“A gente também tem um elenco equilibrado e chegamos aqui por isso, mas eles possuem peças mais pesadas: dois levantadores de alto nível, três ponteiros…”, comentou o treinador, tirando um exemplo da própria partida derradeira da decisão. “O Facundo Conte fez uma partida espetacular nos dois primeiros sets e o neutralizamos no terceiro, mas no quarto o Douglas Souza fez um ótimo pedacinho de set. O voleibol tem muito a ver com isso: quanto mais peças, mais força de elenco e mais resultados”, apontou.

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Além do vice na Superliga, o Sesi foi segundo colocado no Campeonato Paulista, onde caiu diante do próprio Taubaté. Já na Copa Brasil, a equipe acabou surpreendida pelo Maringá ainda nas quartas de final, enquanto na Libertadores do vôlei a derrota se deu na semi contra o Sesc. Em todos os casos, as derrotas foram em séries extremamente equilibradas e/ou por placares apertados. Na temporada 2017/2018, o Sesi já havia ficado com a prata da Superliga, perdendo a taça para o Sada Cruzeiro.

Ao analisar este histórico, Rubinho admitiu estar frustrado, mas procurou ver o lado positivo da situação.

“É frustrante porque a gente joga só para ganhar. Mas talvez a gente seja o terceiro ou quarto investimento do Brasil e, ainda assim, estamos chegando na final da Superliga. Com o nosso perfil, chegar à decisão é muito importante. Fomos muito regulares, só, numa série dessas, fica mais complexo”, analisou.

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Crise no Sistema S: Giovane fala em queda no investimento do Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/crise-no-sistema-s-giovane-fala-em-queda-no-investimento-do-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/crise-no-sistema-s-giovane-fala-em-queda-no-investimento-do-sesc-rj/#respond Mon, 15 Apr 2019 09:00:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16442

Giovane diz que o Sesc-RJ está garantido por mais cinco temporadas do vôlei (Foto: Divulgação)

A promessa de cortes nas verbas do Sistema S prometida pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, já tem consequências no vôlei. Após a eliminação na semifinal da Superliga masculina, o técnico do Sesc-RJ, Giovane Gávio afirmou que o time continuará na ativa na próxima temporada, mas com uma provável queda no valor investido.

“O projeto está garantido por mais cinco anos. O nível de investimento talvez tenha que ser reduzido reduzir um pouco por conta desses cortes, mas já estamos nos adequando”, afirmou o treinador, que, ao menos em teoria, continuará contando com seu principal astro, Wallace, uma vez que o oposto tem mais um ano de contrato com o time – o Sesc-RJ feminino, por sua vez, não só tem garantia de continuidade como fechou com a oposta Tandara para a Superliga 2019/2020.

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Wallace, aliás, não escondeu a frustração com a derrota em três jogos na série melhor-de-cinco diante do Sesi. Com 480 pontos, ele lidera a estatística de maior pontuador da competição, mas o bom desempenho individual não foi suficiente para levar sua equipe à decisão.

“O time oscilou demais, principalmente no segundo turno. Fizemos um segundo jogo muito bom nesta semifinal, com grandes chances de ganhar. É lógico que fica uma frustração por não ter passado, não ter dado um pouco mais de gás para cima dos caras, pois sabíamos do potencial do nosso time. O time deles mereceu, jogaram redondinho, mas tínhamos grande chance de ter ganho pelo menos um jogo. A frustração fica aí”, comentou.

Giovane, por sua vez, lamentou as lesões que assolaram a equipe ao longo dos últimos meses.

“Tudo o que falar agora pode soar um pouco como desculpa de perdedor, mas foi uma temporada difícil. O Penchev ficou dois meses sem jogar, o Maurício Borges quebrou o pé depois de voltar de lesão… são dois caras importantes dentro do time. Até o segundo jogo da semifinal, tínhamos entrado com times diferentes em todos os jogos. Isso não é o correto, mas a gente tenta, luta, busca. Esse grupo sempre treinou muito bem, então isso me dava uma esperança grande de que a gente pudesse chegar na final. Mas também havia um receio, porque em algum momento ia faltar. Nesse aspecto, foi um grande aprendizado este ano”, avaliou.

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Atentos ao pós-carreira, jogadores de vôlei apostam no empreendedorismo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/de-olho-no-pos-quadra-jogadores-de-volei-apostam-no-empreendedorismo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/de-olho-no-pos-quadra-jogadores-de-volei-apostam-no-empreendedorismo/#respond Fri, 15 Mar 2019 09:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16120

Dani Lins e Sidão (à direita na foto) costumam receber amigos do vôlei como Camila Brait e Ana Tiemi na hamburgueria que possuem em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)

Ser atleta significa, na maioria das vezes, instabilidade, demora para alcançar uma renda que permita uma vida confortável (quando isso é possível) e aposentadoria do esporte antes dos 40 anos. Assim, diante de tanta vulnerabilidade, o empreendedorismo tem sido um caminho bastante trilhado para a manutenção da tranquilidade financeira após o auge da carreira.

Nas quadras de vôlei, tal alternativa culminou com a sociedade entre o casal Dani Lins e Sidão, multimedalhistas com as seleções brasileiras, e Adenízia, que também tem uma história de conquistas com a camisa amarela. O trio é dono de uma hamburgueria, a [D] Burguer, localizada no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.

“A oportunidade surgiu através do Victor, noivo da Adenízia. Somos muito amigos e uma vez disse que tinha vontade de entrar em algum negócio para investir em algo diferente. Somos um total de seis sócios, eles me convidaram para entrar como sócio investidor. A hamburgueria ainda é pequena, mas a gente pensa em expandir no futuro, apesar da dificuldade que é abrir negócios aqui no Brasil”, explicou Sidão.

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Atualmente defendendo o Corinthians-Guarulhos, Sidão, 36, pretende, nos próximos anos, investir em um curso superior justamente para suprir a defasagem teórica que a rotina intensa de treinos e jogos lhe impôs.

“Penso em fazer um curso de Administração ou algo do gênero. Como a gente sabe, a carreira do atleta acaba cedo, com 38 ou 39 anos, e na vida, estamos apenas na metade”, observou o central. “Pelo fato de ter a carreira mais curta, a gente tem que tentar expandir os nossos investimentos para vários lados. Dinheiro no banco, abrindo negócios, bolsa de valores e é isso o que tentamos fazer”, complementou.

Dani, por sua vez, confessa que mantém maior distância dos negócios (“Eu aprovo os hambúrgueres e ele toca as outras coisas da hamburgueria!”, brinca), mas também tem planos para quando não jogar mais. “Minha área é mais para ONGs de animais, pretendo fazer parte de várias entidades de ajuda a animais abandonados. Mas lógico que gostaria de aprender sobre tudo isso. Daí, o Sidão me ensina, porque ele é muito bom com isso”, garantiu.

ADENÍZIA: DOIS EMPREENDIMENTOS E AJUDA DO NOIVO  

Adenízia: “Se eu tivesse começado a empreender antes, estaria com um patrimônio maior e com mais tranquilidade” (Foto: Reprodução/Instagram)

No caso de Adenízia, o relacionamento com Victor culminou também na sociedade de outro bar em São Paulo, o Oh Freguês, na Freguesia do Ó.  “Meu noivo já é do ramo faz tempo, é especializado em administração e me mostrou como seriam bons investimentos, já que estou pensando no pós-carreira”, contou a meio-de-rede, de 32 anos.

Jogando na Itália desde 2016, onde defende o Savino Del Bene Scandicci, Adenízia diz que procura visitar os estabelecimentos e saber como estão as coisas sempre que vem ao Brasil. Ela também tem planos de voltar a estudar para participar mais do dia a dia dos negócios.

“Se eu tivesse começado antes, estaria com um patrimônio maior e com mais tranquilidade. Essa é a necessidade que temos de grandes profissionais para o atleta, que sejam mais participativos na nossa vida financeira, não só na hora de fechar contratos”, destacou.

THIAGUINHO: EMPREENDIMENTO DESDE CEDO

 

“Vício” em açaí fez Thiaguinho virar dono de uma franquia na Paraíba (Foto: Arquivo Pessoal)

Falando em começar antes, o levantador Thiaguinho, de 25 anos, possui uma unidade da franquia de uma loja de açaí, a Maria Pitanga Açaiteria, em Recife (PE) – considerado um dos nomes mais promissores da nova geração, o jogador atualmente mora no Rio de Janeiro, onde joga pelo Sesc-RJ.

A ideia do empreendimento surgiu de uma maneira curiosa, através da esposa do jogador, Luiza. “Estávamos em uma unidade e ela resolveu perguntar se era uma franquia, pois éramos viciados no açaí de lá (risos). Conversamos com o dono e ele explicou como funcionava. Já saímos de lá amadurecendo a ideia”, comentou o atleta.

Por conta dos compromissos no vôlei, Thiaguinho designou os irmãos Ylton e Michel para a administração do dia a dia do negócio, sempre que possível com a sua supervisão. “Acompanho o rendimento diário da loja, e estou falando constantemente com os meus irmãos sobre como podemos melhorar as vendas, dando ideias de como divulgar, etc”, explicou.

MARIA ELISA: INVESTIMENTO NO ESPORTE E PLANOS OUSADOS

Escolinhas de Maria Elisa no Rio contam com mais de 230 alunos (Fotos: Arquivo pessoal)

Há também quem resolva investir em no próprio esporte. É o caso de Maria Elisa, campeã do Circuito Mundial de vôlei de praia em 2014 e que, hoje em dia, forma ao lado de Carol Solberg uma das duplas mais fortes do Brasil.

Graças à parceria com um amigo, que tinha uma escola de futevôlei e treinamento funcional no Rio de Janeiro, ela expandiu o negócio com aulas de vôlei de praia em novembro de 2016, antecipando um plano que pretendia colocar em prática só depois que deixasse as quadras. Deu tão certo que o empreendimento atualmente conta com quatro filiais: Barra, Recreio, Taquara e Ipanema, somando mais de 230 alunos.

Assim como os demais colegas de profissão, a rotina intensa faz com que Maria Elisa confie a administração do negócio a um familiar, o marido Paulo Victor, e outros dois amigos, Bruno Fragoso e o Thiago Costa.

“Nas férias ou nos períodos com menos viagens eu consigo participar mais, algo que gosto muito, pois é bom estar em contato com os alunos, ensinar, aprender… O mais legal é que acaba virando um grupo mesmo, as vezes rola churrasco, reunião, então é muito gratificante. Quando eu me aposentar, espero poder participar mais ainda”, declarou a jogadora.

Ela, que também faz faculdade de Educação Física, tem planos ousados para o futuro. “Quando parar de jogar, com certeza irei administrar estes núcleos: pretendo ter cinco escolas mais um projeto social que deve acontecer até o final do ano em São Conrado para os moradores da Rocinha. Posso dizer que meu marido está administrando agora e preparando o terreno para mim”, destacou.

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*Atualizado às 11h15

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Superioridade dos times mineiros marca primeiro turno da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/17/superioridade-dos-times-mineiros-marca-primeiro-turno-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/17/superioridade-dos-times-mineiros-marca-primeiro-turno-da-superliga-feminina/#respond Thu, 17 Jan 2019 08:00:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15648

Ao lado de seu arquirrival estadual, o Dentil Praia Clube aparece como o grande candidato ao título da Superliga (Foto: Gisa Alves)

Dentil/Praia Clube, 30 pontos. Minas Tênis Clube, 29. Na sequência, um vazio que só encontra o terceiro colocado Hinode Barueri distante, com 22 pontos. Justificando em quadra o investimento pesado feito na última janela do mercado, os dois representantes mineiros da Superliga feminina de vôlei mostraram no primeiro turno da principal competição de clubes do país que são os grandes favoritos ao título da edição 2018/2019.

O que, claro, não quer dizer que os integrantes da final estejam praticamente assegurados, como acontecia no auge da rivalidade Osasco x Rio de Janeiro. O jogo de encerramento da primeira metade da fase classificatória, onde o Barueri, de José Roberto Guimarães, acabou com a invencibilidade das comandadas de Stefano Lavarini com um 3 a 2 disputado na noite desta terça (15) é a prova disso. As dificuldades impostas pelo Sesc-RJ na derrota por 3 a 1 para a equipe de Uberlândia na sexta (11) é outra amostra de que os mineiros não podem bobear caso queiram protagonizar uma decisão “caseira”.

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Atual campeão brasileiro e com apenas uma derrota em 11 jogos (perdeu justamente para o Minas), o Praia se aproveitou da manutenção de sua espinha dorsal formada pela oposta norte-americana Nicole Fawcett e pela ponta Fernanda Garay, que aparecem nas estatísticas como a quarta e a quinta maiores pontuadoras, com 162 e 157 pontos respectivamente. E ainda há espaço para melhora, já que a central Fabiana ainda se recupera de uma lesão no joelho e a levantadora norte-americana Carli Lloyd tem apresentado dificuldades no entrosamento, especialmente nas bolas rápidas com as centrais. Caso o técnico Paulo Coco consiga trabalhar bem este aspecto, aumentando a força do ataque, a tendência do time é chegar longe mais uma vez.

Também com 10 vitórias no torneio, o Minas se destacou no aspecto tático, fruto do trabalho do técnico italiano Stefano Lavarini, que faz sua segunda temporada em Belo Horizonte. Tendo as ponteiras Gabi e Natália como peças-chave no elenco, a equipe já colheu um surpreendente resultado alcançando a prata no Mundial de clubes, com direito à vitória sobre o poderoso e (e rico) Eczacibasi na semifinal. O Minas ainda conta com o poderio ofensivo da oposta Bruna Honório e, principalmente, da meio-de-rede Carol Gattaz, dona do segundo melhor aproveitamento de ataque na competição (com 65% de eficiência), além da habilidosa levantadora Macris.

Equipe do Minas poderá crescer ainda mais na competição se puder contar com a ponteira Natália em plenas condições físicas (Foto: Orlando Bento/Minas Tênis Clube)

O sinal amarelo, porém, acende com os problemas físicos de Natália, que vem sendo poupada nas últimas rodadas, expondo a fragilidade do banco de reservas azul. É perceptível que a maioria das suplentes não está no mesmo nível técnico das titulares, o que poderá fazer alguma diferença lá na frente, no momento em que Lavarini precisar efetuar substituições que mudem o rumo de confrontos decisivos do returno e dos playoffs.

Correndo por fora e em outro patamar da competição, aparece o já mencionado Barueri. Em ascensão, a equipe da Grande São Paulo não está no mesmo nível dos mineiros, mas pode complicar a vida dos favoritos – assim como fez com o próprio Minas – e tem na oposta Katarzyna Skowronska a sua principal arma ofensiva. A polonesa é a maior pontuadora desta edição da Superliga, com 241 acertos (somente no duelo contra o time de Belo Horizonte, a atacante colocou 23 bolas no chão, fez 2 pontos de bloqueio e 1 de saque).

Skowronska (camisa 17) poderá ficar sobrecarregada no ataque de Barueri (Foto: Divulgação/ Hinode Barueri)

No entanto, apesar das atuações também consistentes das centrais Milka e Thaísa – que vem subindo de produção após seu retorno efetivo às quadras – nesta primeira fase, falta à experiente Dani Lins e à ótima reserva Juma opções seguras de ataque pela entrada de rede. A experimentada Amanda, por exemplo, não é uma derrubadora de bolas e ainda peca na recepção. Este quadro pode acabar sobrecarregando Skowronska em duelos decisivos do torneio.

Quarto colocado com 21 pontos, o Sesi Bauru começou a temporada de forma arrasadora, derrotando o tradicional Osasco Audax na final do Campeonato Paulista. Contratou a oposta italiana Valentina Diouf – terceira maior pontuadora da competição, com 146 acertos – para formar com Tiffany, improvisada na ponta, um ataque poderoso pelas extremidades. Assim, a equipe do técnico Anderson Rodrigues tem potencial para beliscar um lugar no pódio. Precisa, porém, de mais regularidade, como mostram as derrotas para o próprio Osasco e para o Sesc, equipes que estão fazendo campanhas bem abaixo do esperado. A instabilidade tanto no passe quanto na virada de bola é outro problema. Destaque individual da última Superliga, Tiffany já está mais estudada pelos rivais e precisa variar mais seus golpes, deixando de apostar apenas na força.

Promessa de equilíbrio marca a 25a edição da Superliga feminina

Maiores protagonistas da história do torneio, Sesc e Osasco estão, nesta temporada, abaixo do que a tradição manda. Economicamente bastante enfraquecidos em função da perda de seus patrocinadores e sem o mesmo brilho de outrora, as equipes de Bernardinho e Luizomar de Moura ocupam respectivamente a quinta e sexta colocações e precisarão crescer bem mais na competição se quiserem voltarem à final. O time carioca acumula 4 revezes e o conjunto osasquense perdeu 5 jogos em 11 partidas, incluindo derrotas em sets diretos para o próprio Sesc, o Minas e o Praia.

Bem abaixo nesta temporada, Osasco Audax luta para se manter competitivo (Foto: Divulgação/Osasco)

Sem dúvida, o que se viu no primeiro turno foram dois times de camisa pesada lutando contra problemas físicos e técnicos com o objetivo de se manterem competitivos. As duas equipes enfrentam graves problemas na recepção que vêm minando a confiança das atletas. Das contratações estrangeiras para a temporada, Tatiana Kosheleva tem se sobressaído mais na entrada de rede carioca do que Destinee Hooker pela saída em Osasco. O returno será fundamental para percepção do crescimento, mas a perspectiva de momento é que ambos parecem não ter fôlego para brigar pelo título. Nunca, porém, duvide da capacidade estratégica de Bernardinho nos mata-matas, assim como do peso da camisa das paulistas, capaz de se transformar em uma força coletiva apoiada por sua fanática torcida.

Fechando a lista de classificados para a disputa da Copa Brasil, Fluminense e Curitiba Vôlei estão na sétima e oitava posições. O Tricolor carioca, que soma 6 revezes na competição, já mostrou ser uma equipe capaz de dar trabalho aos times de maior investimento – no próprio jogo contra o Minas, as comandadas de Hylmer Dias tiveram a chance de levar a partida para o tie-break, mas faltou personalidade e poder de decisão nos momentos determinantes. O Fluminense carece de regularidade e estabilidade tanto na virada de bola quanto no passe, e os “apagões” têm atrapalhado a equipe de bom nível técnico que ainda contratou a ponteira Pri Daroit e a oposta Joycinha para esta temporada. Isto deverá ser corrigido para o decorrer do campeonato.

As quedas de rendimento durante as partidas têm prejudicado o Fluminense (Foto: Divulgação/Fluminense)

A despeito do mesmo número de derrotas do Fluminense, o Curitiba, estreante na elite do vôlei nacional, surpreendeu no início do campeonato pela boa campanha. O time do técnico Clésio Prado chegou a estar na terceira posição da tabela, vendendo caro, por exemplo, a derrota para o Praia Clube por 3 sets a 2. Por outro lado, a equipe acabou perdendo pontos diante de rivais diretos na tabela, como o Osasco Audax. Contudo, se conseguir manter a competitividade no returno, poderá alcançar seu objetivo de chegar aos playoffs, um resultado e tanto para um estreante.

COPA BRASIL

Conforme apontado, com o fim do primeiro turno da Superliga feminina, foram definidos os 8 primeiros colocados que disputarão, a partir de 22 de janeiro, a Copa Brasil. O atual campeão da competição é o Osasco Audax.

Os confrontos serão Dentil Praia Clube (MG) x Curitiba Vôlei (PR), Minas Tênis Clube (MG) x Fluminense (RJ), Hinode Barueri x Osasco Audax (SP) e Sesi Bauru (SP) x Sesc RJ.

A fase final que será disputada em Gramado, no Rio Grande do Sul, nos dias 1 e 2 de fevereiro.

Confira a tabela:

Dentil Praia Clube x Curitiba Vôlei, às 19h30, no ginásio do Praia Clube, em Uberlândia (MG)

Minas x Fluminense, às 20h, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG)

Barueri x Osasco, às 19h30, no José Correa, em Barueri (SP)

Sesi Bauru x Sesc RJ, às 19h30, no Ginásio Neusa Galetti, em Marília (SP)

*Colaborou Carolina Canossa

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De volta ao vôlei, Cimed faz investimento de R$ 10 mi e parceria com a CBV http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/21/de-volta-ao-volei-cimed-faz-investimento-de-r-10-mi-e-parceria-com-a-cbv/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/21/de-volta-ao-volei-cimed-faz-investimento-de-r-10-mi-e-parceria-com-a-cbv/#respond Fri, 21 Apr 2017 14:30:06 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6650

Hoje técnico da seleção masculina, Renan comandou o projeto da Cimed em Florianópolis (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)

Numa época em que as vacas emagreceram bastante no esporte olímpico brasileiro, e que atletas e entidades se queixam da queda brusca de investimentos, o voleibol nacional encontrou um parceiro de peso na iniciativa privada. Ou melhor, reencontrou.

Trata-se do Grupo Cimed, que até as Olimpíadas de Tóquio, em 2020, pretende investir R$ 10 milhões na modalidade. O montante inclui também o valor que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) receberá da empresa do ramo farmacêutico em uma parceria que substitui a recém-encerrada união com a Nivea.

Bruno e Lucão: a caminho da Itália ou do Sesc

Jogadora a jogadora, quem leva a melhor na final da Superliga: Rexona ou Vôlei Nestlé?

“A Cimed é um parceiro que vai fornecer toda a parte de suplementos e remédios para todas as seleções em Saquarema, da base ao adulto”, afirma o diretor comercial e de marketing da CBV, Douglas Jorge. “A gente está fechado com eles para todos os eventos de quadra e acertando para a praia. Assim, eles vão pegar o guarda-chuva completo”, explicou o dirigente.

Entre as temporadas 2005/2006 e 2011/2012, a Cimed patrocinou a equipe mais premiada do vôlei masculino do Brasil naquele período. O time de Florianópolis, que na primeira metade do projeto teve como técnico e dirigente Renan Dal Zotto (treinador da seleção masculina desde janeiro), conquistou quatro Superligas e o Sul-Americano de Clubes de 2009. Dentre os atletas que passaram por aquela equipe estão os campeões olímpicos Bruno e Lucão, além dos medalhistas de prata Sidão e Thiago Alves.

Afastada da modalidade desde então, a empresa já havia dado sinais de que estaria novamente interessada no vôlei em fevereiro, quando fechou um acordo para estampar sua marca nas camisas de líbero, backdrops e placas de quadra do Sada Cruzeiro, atual campeão brasileiro e tricampeão mundial. Para a CBV, o retorno ajuda a minimizar parte da perda do aporte financeiro oriundo de seu maior patrocinador, o Banco do Brasil.

Levantador Bruno engrenou na carreira jogando pela Cimed (Foto: Divulgação/CBV)

“Com relação aos nossos patrocínios, apesar de sofrermos uma redução de valores com nosso principal apoiador (o Banco do Brasil), conseguimos manter um plano até Tóquio 2020. Não diria que estamos em uma posição confortável, mas realmente vamos conseguir ter um projeto para brigar por medalhas”, garantiu Douglas Jorge, obedecendo à política da CBV, não diz o valor injetado na confederação pelos patrocinadores.

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Além da Cimed, a CBV terá como parceiros, até 2020, Gatorade, Mikasa, Asics e, apesar da redução dos valores, o Banco do Brasil. A Gol tem contrato com a entidade até 2018. Já a Delta e a Sky, cujos contratos vencem neste ano, podem renová-los com a confederação até 2019. E o rol dos patrocinadores não deve parar por aí.

“Ainda temos uma cota livre, que são os ‘naming rights’ da Superliga, algo que conseguimos retomar agora e que antes não podíamos usar devido a contratos com TV”, afirmou Douglas Jorge. “Assim que vendermos, vamos fazer várias benfeitorias na Superliga”, prometeu o dirigente.

* Colaborou João Batista Jr.

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Como um time mineiro dominou o mundo do vôlei em dez anos? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2016/10/24/como-um-time-mineiro-dominou-o-mundo-do-volei-em-dez-anos/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2016/10/24/como-um-time-mineiro-dominou-o-mundo-do-volei-em-dez-anos/#respond Mon, 24 Oct 2016 08:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=3127 Sada (Fotos: Divulgação/FIVB)

Desde 2010, Sada ganhou 23 de 29 títulos disputados (Fotos: Divulgação/FIVB)

Betim (MG) – Quando o empresário italiano radicado no Brasil Vittorio Medioli decidiu investir parte de sua fortuna no vôlei, em 2006, a maior intenção era usar o esporte como ferramenta de transformação social para jovens carentes de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A opção pelo vôlei remeteu à infância dele e do irmão, Alberto, que acompanharam de perto a criação e ascensão do Parma, time que soma oito títulos italianos e um Mundial, o de 1989.

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Passados dez anos, o projeto chegou a um patamar nunca antes alcançado no voleibol brasileiro: o tricampeonato mundial (2013, 2015 e 2016). Em que pese as inúmeras conquistas das seleções masculina e feminina, o país sempre teve dificuldades em repetir o sucesso entre os clubes. A questão econômica, que dificulta a contratação dos principais astros do vôlei, é o maior entrave. Como, então, o Sada conseguiu mudar essa história e se tornar o clube mais vitorioso do mundo na atualidade, com participação em quatro das últimas cinco finais do Campeonato Mundial? Os fatores abaixo ajudam a explicar:

Investimento alto e bem aproveitado

Apesar de nunca ter apostado na tática de contratar jogadores de elite a peso de ouro para ganhar campeonatos e chamar a atenção da mídia, não dá para dizer que o Sada investe pouco no vôlei: segundo o que o Saída de Rede apurou, os gastos do time mineiro giram em torno de R$ 10 a 13 milhões por temporada. Trata-se de um investimento equivalente ao do tradicional Trentino, da Itália, terceiro colocado no Mundial e maior vencedor da história do torneio. Por outro lado, é a metade dos cerca de R$ 27 milhões gastos pelos russos do Zenit Kazan, arrasados na final deste domingo (23), uma prova da boa administração dos recursos disponíveis.

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Marcelo Mendez

Chegada de Marcelo Mendez levou o Sada a outro patamar

Associação com o futebol

Depois de passar as duas primeiras temporadas de sua existência na zona intermediária do vôlei nacional, o Sada ganhou um impulso com a parceira com o Cruzeiro, em 2009. Ainda que a associação entre futebol e esporte olímpico às vezes resulte em episódios deploráveis, no caso mineiro serviu para trazer um público desacostumado de vôlei para o lado do time, o que se reflete em ginásios cheios e grande apoio do lado azul do Estado. Atualmente, a equipe comandada pelo técnico Marcelo Mendez usa a estrutura do CT do Barro Preto, em Belo Horizonte, mas as duas partes existem de forma independente. Ou seja: se por algum acaso o Cruzeiro quiser deixar a parceria, o time de vôlei continuará existindo. Ao menos por enquanto, porém, a união tem trazido benefícios para ambos os lados.

Marcelo Mendez

A associação com o Cruzeiro também culminou com a chegada do argentino Marcelo Mendez. Com passagens por times de sua terra-natal e da Itália, além da seleção espanhola, o treinador chegou à equipe de Betim em 2009 depois de uma temporada em Montes Claros. Estudioso, o treinador pôde se desenvolver no time e foi fundamental para a ascensão do Sada. Construiu as bases do projeto apostando em bons nomes, mas pouco badalados até então, caso do levantador William, do líbero Serginho e do ponteiro Filipe. Possui também a capacidade para desenvolver jovens talentos e foi o maior responsável por sacramentar ídolos como Wallace e o cubano Yoandry Leal na elite do vôlei. Tem ainda um bom olho para captar jogadores nas categorias de base do Sada, caso do ponteiro Rodriguinho, que virou titular durante o Mundial devido a lesão na panturrilha de Filipe e correspondeu em quadra. Resultado: desde 2010, são 29 torneios disputados, com 23 títulos.

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Estabilidade

Dinheiro é importante, mas não é tudo no caso do Sada. Apesar do investimento que garante ao projeto uma situação financeiramente confortável, o sucesso do time faz com quem suas principais estrelas sejam constantemente assediadas por rivais do Brasil e do exterior. Ainda assim, a maioria dos contratados opta por permanecer em Minas Gerais graças à estabilidade da iniciativa – nem mesmo a comissão técnica e o staff interno da equipe passaram por grandes mudanças nos últimos anos. A pressão existe, é claro, mas não significa uma cobrança desenfreada em fases ruins, ao contrário do que ocorre com times que injetam uma grana muito alta no vôlei por uma ou duas temporadas. Dos principais jogadores no título mundial em 2013, saíram apenas o oposto Wallace e o central Éder, obrigados a deixar o clube devido ao ranking da CBV, e Douglas Cordeiro, aposentado.

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Contratações pontuais

Bem sucedido e com dinheiro em caixa, o Sada conseguiu trazer excelentes nomes quando precisou ir ao mercado. Na última janela de contratações, por exemplo, fechou com o oposto Evandro, reserva da seleção campeã olímpica na Rio 2016, e com o central cubano Simón – este último, tinha propostas até mais vantajosas financeiramente, mas aceitou o convite do Cruzeiro convencido pelo amigo e compatriota Leal. Ambos tiveram participação fundamental na campanha do tri.

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Linha de passe

Surpreendido na final do Mundial do ano passado pelo saque flutuante dos brasileiros, o Zenit apostou na mesma fórmula este ano em Betim. A tática, porém, não deu certo, já que a recepção formada por Serginho, Rodriguinho e Leal conseguiu constantemente entregar passes “A” para o levantador William, que, assim, pôde usar todo o potencial de ataque à sua disposição. Nem quando os russos voltaram a apostar no viagem, seu ponto forte, o trio sucumbiu.

Saque

O saque, aliás, foi um grande aliado do Sada neste Mundial. Apesar de ter conquistado o mesmo número de aces que o Zenit na final (cinco para cada), o time mineiro conseguiu impedir que os levantadores Butko e Kobzar jogassem com os centrais e complicaram os ataques do astro americano Matthew Anderson, quase sempre perseguido pelo bloqueio. Dos seis sacadores constantes do Cruzeiro, quatro tiverem excelente desempenho no quesito: Leal, Evandro, Rodriguinho e Simón. É muita coisa.

A repórter Carolina Canossa viajou a Betim para a cobertura do Mundial de clubes a convite de Federação Internacional de Vôlei (FIVB)

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