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Ineficiente no saque e no ataque, seleção feminina perde para a Holanda

Janaína Faustino

16/09/2019 06h49

Seleção feminina teve muitos problemas em diversos setores no jogo contra a Holanda (Foto: Divulgação/FIVB)

Na madrugada desta segunda-feira (16), a seleção brasileira feminina de vôlei retornou à quadra da Hamamatsu Arena, na cidade japonesa de Hamamatsu, para mais um compromisso na Copa do Mundo. Desta vez, o adversário foi a Holanda, equipe invicta na competição, em confronto válido pela terceira rodada. E, diferentemente do passeio contra a Argentina, as brasileiras não tiveram um bom desempenho. Com uma atuação de gala, as europeias ganharam o jogo em sets diretos, com parciais de 25-23, 25-21 e 25-22.

A Holanda começou a partida melhor, com um ritmo bastante intenso, ótimo volume e eficiência na virada de bola. Destaque já nesta primeira parcial para a experiente oposta Lonneke Sloetjes, responsável por 11 pontos. O técnico norte-americano Jamie Morrison iniciou a partida com a jovem levantadora Bongaerts – no lugar da titular Dijkema -, que conseguiu imprimir muita velocidade ao jogo europeu.

Com um saque inofensivo, a seleção brasileira, por outro lado, não obteve sucesso na tentativa de explorar a frágil linha de passe europeia, especialmente a ponteira Anne Buijs, ex-Sesc-RJ. Além disso, não apresentou a mesma qualidade do rival no sideout e no aproveitamento dos contra-ataques. A equipe ainda conseguiu equilibrar mais as ações com a entrada de Roberta e Sheilla na inversão 5-1, mas o septeto laranja manteve a superioridade.

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O Brasil permaneceu com grande dificuldade para colocar a bola no chão no segundo set. Correndo atrás no marcador em toda a parcial, o time ainda teve problemas no sistema defensivo e bloqueio, fundamento através do qual havia conseguido pontuar quatro vezes na etapa anterior e que vinha funcionando muito bem desde o início do campeonato. Ao total, foram apenas 4 pontos neste fundamento contra 7 das holandesas.

Mais concentrado na terceira parcial, o time brasileiro buscou uma reação e melhorou no ataque principalmente com Gabi e Lorenne, que passaram dividir com Drussyla a responsabilidade pela virada de bola. O saque também passou a pressionar mais a recepção europeia, que falhou em alguns momentos. Entretanto, mesmo sem o passe A, a Holanda continuou superior no sideout, apostando na potência de Buijs e Sloetjes pelas extremidades. Ambas foram as maiores pontuadoras do confronto, com 25 e 13 acertos, respectivamente. Lorenne também anotou 13 pontos, seguida de Gabi com 12.

Este foi o primeiro revés do Brasil no torneio. O próximo jogo da seleção, que ainda busca o troféu na competição, será contra o Quênia na quarta-feira (18), às 6h (horário de Brasília). Na Copa do Mundo, as doze seleções se enfrentam dentro de um mesmo grupo e o time com maior número de pontos fica com o título.

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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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