Título da Supercopa dá fôlego que Dentil/Praia precisava para a Superliga

Campeão da Superliga, Praia faturou a Supercopa pela primeira vez (Foto: Kléber A. Gonçalves/Inovafoto/CBV)
Quando Nati Martins, no bloqueio, deu a vitória no primeiro set da final da Supercopa para o Vôlei Osasco-Audax o sinal de alerta do Dentil/Praia Clube acendeu pra valer. Dono do maior investimento da temporada 2018/2019 do voleibol feminino no Brasil, o time mineiro já havia, na quarta-feira (7), sido derrotado por um surpreendente 3 a 0 na final do Estadual para oMinas.
Em que pese a falta de ritmo e entrosamento, absolutamente normais para um início de temporada, as atuais campeãs da Superliga estavam sofrendo acima do esperado na linha de passe e na virada de bola contra adversários que também contam com peças novas no elenco e, portanto, também estão trabalhando por um melhor encaixe. Sinal de que o bi na Superliga seria um sonho distante?
A resposta veio rápido e na própria quadra do Centro de Formação Olímpica, em Fortaleza (CE): mais concentrado, o Praia impôs seu jogo, conseguiu a virada sobre as paulistas e, com 3 a 1 no placar (27-29, 25-17, 25-21 e 25-23), faturou a Supercopa pela primeira vez, quebrando a hegemonia do Sesc-RJ, campeão das três edições anteriores do torneio.
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Se ainda precisa de treino para se acertar com as atacantes, a recém-chegada levantadora Carli Lloyd compensou com ótimos saques, que dificultaram o contra-ataque rival. O bloqueio também foi destaque, progressivamente anulando a peruana Angela Leyva, destaque individual do primeiro set.
Mais importante do que os aspectos técnicos, porém, é a força mental que essa taça traz à equipe comandada pelo técnico Paulo Coco, como admitiu a capitã Fabiana.
"É um resultado que dá mais confiança e o time vai ganhando uma cara. Viemos de um Campeonato Mineiro, onde saímos com um resultado não desejado, então, sair com essa vitória hoje nos dá um parâmetro que ainda temos muito o que melhorar, mas, ao mesmo tempo, de que estamos no caminho certo", afirmou a bicampeã olímpica.
Sobre Osasco, cujo trabalho na defesa tem chamado a atenção neste início de temporada, os vices tanto na Supercopa como no Campeonato Paulista deixam claro que o time precisará ter uma atacante "matadora" para ter chances reais de título na Superliga. As veteranas Paula Pequeno e Destinee Hooker, que se alteraram entre o banco e o jogo neste sábado (10), terão que ser muito bem trabalhadas para executarem essa função ao longo dos próximos meses, da mesma forma que já fizeram tantas vezes no passado. É uma aposta de risco, mas que pode dar certo.
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