Com brilho de Alan e Leal, Brasil vence o Egito na Copa do Mundo
Assim como ocorreu no último encontro entre as equipes, no torneio Pré-Olímpico de agosto, a seleção brasileira masculina de vôlei voltou a vencer o Egito, chegando à sua terceira vitória na Copa do Mundo. Na manhã desta sexta-feira (4), a equipe de Renan Dal Zotto passou pelo brigador time africano em Nagano (Japão), fazendo 3 a 1, com parciais de 25-19, 21-25, 25-19 e 25-22. Com o triunfo, o Brasil assumiu a liderança isolada na competição.
Com a mesma formação que iniciou as partidas anteriores, os atuais campeões olímpicos começaram o confronto cometendo alguns erros de saque que acabaram mantendo o equilíbrio contra o bem azeitado time egípcio. O bom volume de jogo e o ótimo rendimento nos contra-ataques, entretanto, fizeram com que a seleção brasileira conseguisse colocar uma diferença de 5 pontos (18 a 13) a partir da metade do primeiro set.
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Concentrada, a equipe de Renan encaminhou a vitória na parcial a partir da evolução no saque, que conseguiu quebrar a recepção africana em diversos momentos. As boas coberturas de defesa e o aproveitamento no ataque (destaque para a grande atuação do oposto Alan, que marcou 8 pontos apenas neste set) selaram a vantagem brasileira. A nota negativa foi para o ponteiro Lucarelli, que anotou apenas 1 ponto de saque.
O time liderado pelo holandês Gido Vermeulen tentou mostrar força na segunda parcial principalmente com a melhora na recepção e na virada de bola, chegando à parada obrigatória com 1 ponto à frente (16 a 15). Os brasileiros, por outro lado, demonstraram uma queda no saque. Outro fundamento que funcionou pouco no Brasil foi o bloqueio.
Buscando melhorar o aproveitamento do ataque pelas pontas, o técnico Renan lançou Douglas Souza à quadra no lugar de Lucarelli. O jogador, contudo, não entrou bem e acabou substituído. Assim, na base da empolgação, a equipe africana venceu o set superando o Brasil no sideout (ao total, foram 16 a 11 no fundamento) e no serviço, que causou problemas à linha de passe brasileira.
Com o saque e o bloqueio mais agressivos e o desempenho seguro especialmente de Alan na saída e Leal na entrada, a seleção colocou o pé no acelerador abrindo 16 a 9 no placar do terceiro set. Os egípcios ainda esboçaram uma reação, mas a equipe verde e amarela impôs o seu jogo se valendo também da diminuição do ritmo adversário no serviço. O final da parcial ainda teve um momento inusitado, quando o oposto brasileiro executou uma recepção com um dos pés, terminando a jogada com um ponto de Maurício Borges.
O técnico holandês escalou um time com várias alterações no quarto set. E a equipe correspondeu endurecendo o jogo com um saque potente e uma virada de bola novamente efetiva. Com Flávio e Maurício Borges mantidos em quadra, a seleção, em contrapartida, passou por momentos de instabilidade em função de algumas falhas técnicas do armador Bruno nos levantamentos.
Contudo, o time soube crescer no sideout – Leal acabou sendo o desafogo, virando bolas difíceis – na reta final e tirou proveito dos erros do oponente – foram 28 falhas ao total contra 23 dos brasileiros.
O maior pontuador do cotejo foi Leal, com 22 bolas no chão, seguido de perto por Alan, que marcou 20. O central Lucão também apareceu com 14 acertos. O próximo desafio do Brasil será contra a desfalcada equipe russa, que perdeu para a Austrália por 3 sets a 2, com parciais de 16-25, 25-22, 28-26, 21-25 e 12-15. O jogo está programado para este sábado (5), às 2h.
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