Brasil encerra temporada de Mundiais na base com duas medalhas de bronze
País detentor do maior número de medalhas na história dos Campeonatos Mundiais de base, o Brasil terminou a temporada 2019 com dois bronzes. Depois da terceira posição alcançada pela seleção masculina sub-21, a equipe feminina sub-18 também garantiu, após um hiato de seis anos, um lugar no pódio ao superar a China por 3 sets a 1 (25-18, 25-18, 22-25 e 27-25) no torneio realizado recentemente no Egito.
Foi a décima medalha do Brasil nos Mundiais nesta categoria. Até então, a seleção contabilizava três ouros, quatro pratas e dois bronzes. Nas edições de 2015 e 2017, a equipe chegou apenas ao 11º e 10º lugares, respectivamente. Já o ouro foi conquistado pela última vez em 2009.
O grupo liderado por Hylmer Dias, que estreou como treinador do time sub-18, fez uma campanha com duas derrotas em oito partidas. O bronze acabou sendo uma revanche contra as asiáticas, uma vez que as brasileiras levaram uma surra de 3 a 0 das rivais na fase de grupos – com direito a 25-13 e 25-15 nos dois primeiros sets.
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A reação veio no set derradeiro, quando o conjunto verde e amarelo foi superado em uma parcial mais apertada de 25-23. O outro revés foi na semifinal por 3 sets a 0 (18-25, 18-25 e 14-25) diante dos Estados Unidos, que se sagraram campeões da competição ao vencerem a Itália por 3 a 2 (25-17, 19-25, 25-18, 22-25 e 15-10).
Apesar da conquista, a seleção chinesa teve um desempenho melhor do que a brasileira no ataque (ao total, foram 38 pontos contra 31). O Brasil, em contrapartida, foi mais eficiente no bloqueio com 14 acertos – 4 a mais do que o representante asiático. O que acabou fazendo a diferença a favor do time verde e amarelo foi o excesso de erros do adversário – foram 44 pontos dados de graça contra 28. A maior pontuadora do duelo foi a oposta Ana Cristina, que marcou 23 vezes.
Os outros resultados do Brasil nos Mundiais foram o nono lugar no masculino sub-19 e o sexto no feminino sub-20. Por isso, as duas medalhas de bronze geram certo alívio por apontarem um desempenho melhor do que aquele de 2017, quando o país não emplacou nenhum time nos pódios em todas as categorias. Por outro lado, elas reforçam a extrema urgência por mais investimentos que possam favorecer a revelação de novos talentos.
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