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Carol Gattaz: "A superação do Minas para chegar à final foi maravilhosa"

Carolina Canossa

10/12/2018 06h00

Gattaz (camisa 2) admite que o Minas poderia ter jogado melhor na final, mas enalteceu as qualidades do Vakifbank (Fotos: Divulgação/FIVB)

O resultado não foi o melhor possível, mas, apesar da derrota por 3 sets a 0 para o Vakifbank Istambul (Turquia) na final do Mundial feminino de clubes, plantel e comissão técnica do Minas deixam a China com a moral elevada. Capitã da equipe brasileira, Carol Gattaz resumiu o sentimento do time.

"Nosso desempenho no Mundial foi muito bom. Superamos uma das equipes mais fortes do mundo na semi", lembrou a experiente central. "Sabemos das nossas dificuldades, mas também que nosso elenco é muito bom e poderia bater qualquer time do mundo. Nossa superação para chegar à final foi maravilhosa", destacou a atleta.

Ao falar sobre o duelo do Vakifbank, Carol preferiu enaltecer a qualidade das rivais, a quem parabenizou pela conquista. "É claro que a gente esperava fazer muito melhor, mas o time do Vakif jogou muito bem, uma partida irretocável e perfeita taticamente, com todas as jogadoras super bem. Quando a gente encostava no placar, elas faziam a diferença em algum fundamento. Então, o Minas está de parabéns e o Vakif, que é a equipe mais cara e forte do mundo, também", afirmou.

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O técnico Stefano Lavarini tem opinião semelhante. "Foi uma partida muito difícil contra um time bastante forte, mas estou satisfeito com o desempenho da minha equipe. O fato de termos tentado jogar o nosso melhor e terminado com a medalha de prata já é uma grande conquista", avaliou.

Maior pontuadora do Minas na decisão, com 16 acertos, Gabi ressalta que o Minas deixa a competição ainda mais fortalecido para as competições da temporada 2018/2019. "Nosso time mostrou qual é a nossa identidade, de muita determinação, de não desistir de nenhum momento do jogo. Apesar de estarmos tristes por não termos conquistado o título, estamos de cabeça erguida por ter tentado o nosso melhor", ressaltou a atleta, mais uma a ressaltar os méritos do Vafikbank.

"O Vakif fez um jogo brilhante, com um percentual de passe elevado e todas as jogadoras muito bem. Realmente, é a melhor equipe do mundo. A Zhu, como sempre, desequilibrou e elas fizeram um jogo muito duro com a gente, nos colocando em dificuldade o tempo inteiro. Jogamos bem no primeiro set e, apesar de não termos aproveitado os contra-ataques, conseguimos jogar alguns momentos da partida de igual pra igual. Depois, deixamos o ritmo cair um pouco, mas muito em função da qualidade que elas mostraram, o tempo inteiro jogando acima, até muito mais do que na primeira partida contra a gente", analisou a ponteira.

Minas teve três jogadoras na premiação das melhores do Mundial: Gabi, Mayany e Macris

Além do segundo lugar, o Minas conseguiu colocar três jogadoras entre as melhores do campeonato: Gabi (ponteira), Macris (levantadora) e Mayany (central). Confira abaixo as premiações individuais da disputa:

MVP: Ting Zhu (Vakifbank)
Levantadora: Macris Carneiro (Minas)
Oposta: Tijana Boskovic (Eczacibasi)
Centrais: Milena Rasic (Vakifbank) e Mayany (Minas)
Ponteiras: Gabi (Minas) e Ting Zhu (Vakifbank)
Líbero: Hatice Gizem Orge (Vakifbank)

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*Atualizado às 9h15

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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