Sérvia x Holanda e China x Itália serão as semifinais do Mundial feminino
Com as seleções semifinalistas definidas antecipadamente, os jogos que encerraram a terceira fase do Campeonato Mundial feminino de vôlei, realizados nesta terça-feira (16) na cidade de Nagoya, no Japão, foram válidos apenas para estabelecer os cruzamentos nas semifinais. O primeiro duelo será 1h40 entre Sérvia e Holanda. Já o segundo jogo ocorrerá às 4h10 entre China e Itália na próxima sexta-feira (19). A grande final da competição será no sábado (20).
Tratando especificamente dos jogos que definiram as semifinais, mesmo em uma partida amistosa entre as europeias, disputada pelo grupo G, tanto o técnico italiano Davide Mazzanti quanto o seu colega sérvio Zoran Terzic optaram por escalar suas jogadoras titulares (da equipe italiana, por exemplo, a única poupada foi a ponteira Miriam Sylla, substituída por Elena Pietrini). E a equipe do Leste Europeu impôs a primeira derrota à Azzurra neste Campeonato Mundial por 3 sets a 1, com parciais de 21-25, 19-25, 25-23 e 23-25. No jogo válido pelo grupo H, Lang Ping e Jim Morrison, treinadores de China e Holanda, respectivamente, também entraram com força máxima, sem poupar jogadoras. A seleção holandesa foi batida pela China também por 3 sets a 1, com parciais de 25-23, 13-25, 18-25 e 17-25.
No duelo europeu, destaque para a levantadora Maja Ognjenovic, que fez uma grande partida, primando pela ótima distribuição e variação das jogadas. Não se pode deixar de salientar o notório poder de ataque da equipe sérvia, sobretudo com a oposta Tijana Boskovic, maior pontuadora do jogo com 29 bolas no chão. A seleção italiana, por outro lado, demonstrou bastante instabilidade em sua linha de recepção, principalmente com a jovem ponteira Elena Pietrini, de apenas 18 anos, que, apesar de ter deixado evidente o seu grande potencial nas ações ofensivas, anotando 15 pontos, cometeu erros que prejudicaram a construção das jogadas da jovem e promissora levantadora Ofelia Malinov em boa parte do confronto. Assim, mesmo cedendo mais pontos em erros à adversária (foram 20 contra 16 no total), a Sérvia conseguiu manter a vantagem na virada de bola e na construção bem-sucedida dos contra-ataques. A oposta italiana Paola Egonu, como de costume, também foi a bola de segurança de sua levantadora, marcando 28 pontos – um a menos do que a sua rival na saída de rede.
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