Exclusivo: saiba como será a segunda divisão da Liga das Nações
Definida a nova versão da Liga Mundial e do Grand Prix, que passam a se chamar Liga das Nações, com 16 seleções em cada naipe, a expectativa é pela apresentação da Challenger League, a segunda divisão. O Saída de Rede, que antecipou em julho as mudanças que resultaram na criação da nova liga e também a distribuição dos grupos, obteve informações sobre a divisão de acesso ao torneio principal.
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É importante lembrar que das 16 seleções da Liga das Nações (veja lista abaixo), 12 não estão sujeitas a rebaixamento, enquanto quatro são desafiantes. As 12 permanecem na elite por pelo menos sete anos, quando seu status será reavaliado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Os quatro desafiantes é que estão sujeitos a cair. Dias antes do lançamento, a entidade explicou ao SdR que a escolha dos participantes se baseou em "critérios objetivos, como mérito esportivo e apelo comercial".
Sobe e desce
O campeão da Challenger League sobe para a Liga das Nações no ano seguinte, enquanto o último dos quatro desafiantes na primeira divisão cai para a segunda. O terceiro pior colocado entre os quatro desafiantes na Liga das Nações enfrentará o segundo da Challenger League, para decidir quem fica com uma vaga na elite.
A FIVB pretende realizar eliminatórias em todas as confederações continentais, reunindo seis ou oito países para as finais da Challenger League, em local a ser definido. A terceira divisão foi extinta.
Questionada sobre o número de participantes e o lançamento da divisão de acesso, bem como a confirmação dos grupos da Liga das Nações, a FIVB respondeu que ainda não tem essas informações.
Liga das Nações
Como o SdR havia antecipado em julho e a FIVB confirmou este mês, na versão masculina da Liga das Nações as 12 equipes com presença fixa são: Brasil, Itália, Estados Unidos, Rússia, Sérvia, França, Argentina, Polônia, Irã, Alemanha, Japão e China. Os desafiantes: Canadá, Bulgária, Austrália e Coreia do Sul.
Já na competição feminina, as 12 seleções permanentes são as seguintes: Brasil, China, Sérvia, Estados Unidos, Rússia, Holanda, Itália, Alemanha, Turquia, Japão, Coreia do Sul e Tailândia. Os desafiantes são Polônia, Bélgica, República Dominicana e Argentina.
Eslovênia e Bélgica
A Challenger League deve contemplar seleções como Eslovênia e Bélgica, excluídas da divisão principal na versão masculina. Com sua equipe presente no torneio feminino, a Bélgica optou pela diplomacia, segundo o SdR apurou na federação daquele país. Vão deixar de lado a via judicial, afinal sua seleção feminina foi mantida mesmo tendo sido última colocada na primeira divisão do Grand Prix 2017. Já o time masculino, sétimo colocado na Liga Mundial 2017 (e que mais tarde confirmou o bom momento com o quarto lugar no Campeonato Europeu), ficou de fora da Liga das Nações. "Mas vamos insistir no nosso pedido à FIVB para que a nova liga não conte pontos para o ranking, pois isso prejudicaria nossas chances de tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2020", disse ao Saída de Rede a federação belga, por meio de sua assessoria de imprensa.
A Eslovênia, que tem se destacado com sua seleção masculina desde 2015, também foi excluída da Liga das Nações. Isso gerou descontentamento na comissão técnica, jogadores e fãs, afinal o time havia vencido a segunda divisão da Liga Mundial 2017, o que lhe garantiria um lugar na elite pelas regras então vigentes. A federação eslovena entrou com recurso no painel de apelação da FIVB para que sua seleção seja incluída na disputa do torneio. O SdR procurou a Federação Internacional para saber a posição da entidade sobre a reivindicação dos eslovenos. Por meio da sua assessoria de imprensa, a FIVB respondeu que não comentaria nada a respeito, "pois os procedimentos antes da decisão são confidenciais".
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