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Sistema de classificação para Tóquio 2020 será anunciado em fevereiro

Sidrônio Henrique

27/09/2017 06h00

A FIVB promoveu mudanças no método de classificação para os Jogos Olímpicos (foto: FIVB)

O novo sistema de classificação do voleibol para os Jogos Olímpicos, válido para Tóquio 2020, será anunciado oficialmente em fevereiro do próximo ano, informou a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) ao Saída de Rede. A fórmula, no entanto, já foi divulgada pela mídia europeia e deve tornar os torneios da modalidade ainda mais competitivos. Em fevereiro de 2018 as mudanças serão apresentadas à diretoria executiva do Comitê Olímpico Internacional (COI), mas a aprovação será mera formalidade, pois cabe à FIVB definir como são distribuídas as vagas.

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A Copa do Mundo, como o SdR antecipou em primeira mão em setembro do ano passado, perde sua condição de torneio classificatório. Os cinco torneios continentais voltam a valer vaga para os Jogos Olímpicos, algo que não ocorria desde Barcelona 1992. A famigerada repescagem, criada para a Rio 2016 e que beneficiou equipes sem expressão como o México no masculino e Porto Rico no feminino, tirando espaço de seleções mais fortes, foi extinta.

Veja como será a classificação para Tóquio 2020 (válida para a competição masculina e a feminina):

Qualificatório mundial
Será disputado no início de 2019, em sede a ser definida pela FIVB, com a participação de 12 times: o anfitrião, o campeão mundial 2018 e, tendo como base o ranking mundial, os dois melhores colocados de cada confederação (CSV – América do Sul, Norceca – América do Norte, Central e Caribe, CEV – Europa, AVC – Ásia e CAVB – África). Vale três vagas.

Qualificatório intercontinental
Realizado em meados de 2019 com os 12 melhores colocados do ranking mundial que ainda não tenham garantido presença em Tóquio 2020 no primeiro pré-olímpico. Vale três vagas.

Torneios continentais
Como forma de voltar a valorizar os campeonatos continentais, que já foram classificatórios para as Olimpíadas, a FIVB definiu que os torneios da CSV, Norceca, CEV, AVC e CAVB valerão uma vaga cada um.

Essas 11 seleções se juntarão ao país-sede para a disputa em Tóquio 2020.

O Brasil mantém assim três chances de classificação, a exemplo do que vinha ocorrendo antes da Rio 2016, quando foi sede. Anteriormente, as seleções brasileiras disputavam a Copa do Mundo. Se não conseguissem a vaga, tinham o pré-olímpico sul-americano. Na ocorrência de um eventual desastre como uma derrota para um rival continental, ainda haveria a chance de disputar o pré-olímpico mundial.

Nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos antes da Rio 2016, a seleção masculina obteve a classificação na Copa do Mundo. Já a feminina precisou disputar o pré-olímpico sul-americano para ir a Londres 2012, mas carimbou o passaporte na Copa do Mundo para as quatro Olimpíadas anteriores.

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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