USA Volleyball diz que transferência de Hooker não foi concluída
A Superliga feminina de vôlei já começou, mas uma das estrelas da competição sequer pisou em solo nacional. Contratada por mais uma temporada pelo Camponesa/Minas, a oposta americana Destinee Hooker tem enfrentado dificuldades com a documentação exigida para jogar no Brasil, gerando apreensão entre os torcedores da tradicional equipe de Belo Horizonte.
Procurada pelo Saída de Rede, a USA Volleyball (USAV), organização que administra o vôlei nos Estados Unidos, confirmou que, neste momento, a atacante ainda não pode atuar no exterior – o nome de Hooker, inclusive, não consta na lista de 299 atletas autorizados pela entidade a jogar no exterior.
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"Não falamos sobre casos em particular. O máximo que podemos dizer é que a transferência dela não foi concluída", afirmou a entidade, que se recusou a dar detalhes. "Pode acontecer de o clube não ter pago as taxas relacionadas ou o atleta não ter entregado toda a documentação exigida. Muitas vezes, os times acabam apresentando o jogador antes que a documentação esteja ok. Em alguns casos, o atleta até começa a jogar antes que a papelada esteja pronta, o que pode gerar uma punição tanto para ele quanto para a equipe em que atua".
O Minas, porém, garante que a situação de Hooker não preocupa. Apesar de inicialmente ela ter combinado que se apresentaria em BH em setembro, o clube diz que todas as taxas exigidas estão pagas e o atraso ocorreu devido à renovação do visto de trabalho da jogadora no Brasil. "A previsão é que Hooker se apresente ao técnico Stefano Lavarini ainda neste mês de outubro", garantiu o clube, por meio de nota oficial. Em uma recente live com fãs na internet, a oposta mencionou que havia perdido o passaporte.
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Hooker ainda publicou uma foto no Instagram nesta quinta-feira (19), em frente à Casa Branca, em Washington, cidade onde afirmou estar para cuidar do seu visto para jogar no Brasil. Ela aproveitou a passagem pela capital americana para engrossar os protestos de atletas que alertam sobre a violência policial praticada contra a população negra dos Estados Unidos. "Machuca meu coração saber que ainda existe tanto racismo acontecendo. Tanto sangue derramado, vidas sendo perdidas, raiva e ódio. Esta nação está desmoronando. Tenho orgulho de ser uma MULHER NEGRA! Suportei muitas coisas, mas me sinto agradecida por ainda estar de pé e sorrindo. Não vou permitir que todo esse ódio e essa dor me atinja da maneira errada. Vou continuar distribuindo amor e mostrando com o que Deus tem me abençoado", escreveu.
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A jogadora foi procurada pelo SdR, mas até o momento da publicação desta matéria não havia respondido.
Na primeira rodada da Superliga, o Minas foi surpreendido em casa pelo São Cristóvão Saúde/São Caetano por 3 sets a 0. No sábado (21), o time tentará se recuperar diante do Pinheiros, novamente como anfitrião.
Colaborou Sidrônio Henrique
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