Vitória sofrida contra a Turquia acende sinal amarelo na seleção feminina
Para quem estava somente assistindo, foi emocionante. Pensando a longo prazo, porém, a difícil vitória da seleção brasileira feminina de vôlei por 3 a 2 (24-26, 25-17, 25-18, 22-25 e 15-13) sobre a Turquia deixa um sentimento de preocupação. Afinal, algumas peças importantes não estão rendendo conforme o esperado.
O caso mais óbvio é o de Natália. Ela, que deveria ser uma das líderes do processo de renovação pelo qual o time vai passar neste ciclo olímpico, ainda sofre para executar a função de ponteira de preparação que o técnico José Roberto Guimarães deu a ela. Neste domingo (9), por exemplo, acabou indo parar no banco de reservas diante de um time que conhece bem, já que passou a última temporada de clubes justamente na Turquia.
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O mesmo acontece com Carol, que fez uma boa reta final de Montreux Volley Masters, mas voltou a cair de rendimento. No sábado e domingo, por exemplo, só conseguiu dois pontos. Isso mesmo, dois pontos.
Se a derrota para a vice-campeã olímpica Sérvia pode ser considerada até normal, dado o estágio do trabalho de ambos os elencos, a quase derrota (a Turquia chegou a estar na frente na reta final do Grand Prix) em Ancara deve ligar o sinal amarelo. A defesa, por exemplo, não funcionou tão bem como diante da Bélgica, o contra-ataque esteve pouco efetivo (só Bia superou os 40% de eficiência) e a recepção segue sendo um problema.
Menos mal que Tandara chamou a responsabilidade e evitou a perda de outro ponto com a virada no tie-break. A partir de sexta-feira (14), os desafios serão diante de Sérvia, Tailândia e Japão na cidade japonesa de Sendai. Além da força sérvia, será o primeiro teste deste novo elenco contra equipes da escola asiática. Que tipo de emoções teremos pela frente?
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Antes de terminar, a polêmica no tie-break na qual a arbitragem mudou uma decisão antes favorável ao Brasil ao ver pelo vídeo que a bola bateu no chão antes de fazer a defesa foi mais do que justa. Por mais que não tenha ocorrido um pedido formal de desafio por parte da Turquia, a justiça no esporte deve prevalecer sempre, ainda mais quando há recursos tecnológicos à disposição para saciar qualquer dúvida.
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