Satisfeita, CBV busca patrocinadores para expandir transmissões online
Entre a reclamação pública de Murilo e a primeira transmissão online da edição 2016/2017 da Superliga de vôlei, foram necessários 16 dias. Atendendo à demanda de jogadores, técnicos e público, desde 23 de fevereiro o Facebook da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) já transmitiu cinco jogos da principal competição de clubes do país, somando quase 300 mil visualizações e mais de 1 milhão de internautas alcançados.
Diante de tais números, a primeira avaliação da entidade é positiva. "A gente já sabia que seria um sucesso, pois entendemos que o produto é bom e tem carência, as pessoas querem ver a Superliga. Estamos satisfeitos", comentou Ricardo Trade, o Baka, CEO da CBV em entrevista exclusiva ao Saída de Rede.
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Segundo o dirigente, a disponibilização rápida do serviço se deu graças a um trabalho de consultoria de mídia que já era feito pela AlterContent, empresa comandada por João Pedro Paes Leme, antigo diretor executivo de esportes da TV Globo. "A gente já estava planejando as transmissões", afirmou Baka, destacando que as primeiras partidas contam com o link dedicado de 5 Gbps para não haver quedas no sinal, além de três câmeras. "Fizemos uma escolha muito criteriosa das empresas que fariam as transmissões. Se a Superliga é o "produto premium" do Vôlei Brasil, nós temos que também ter um produto premium na internet", complementou.
De acordo com a CBV, o custo total para as transmissões web apenas dos jogos da atual temporada é de R$ 150 mil.
Expansão depende de patrocínio
Promover a transmissão web para dois jogos por semana durante uma Superliga inteira faria o custo das transmissões quebrar a barreira do R$ 1 milhão por temporada. Para arcar com este valor, a CBV pretende ir em busca de algum patrocínio específico.
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"Por exemplo, uma empresa de telefonia que quisesse nos ajudar em troca de visibilidade assegurada. Seriam parceiros bem vindos que facilitariam o projeto", explicou Baka.
O novo aporte de dinheiro também é a exigência para a melhoria do serviço, como a implementação de replays e a contratação de narradores, comentaristas e repórteres de quadra. "Será que vai valer a pena financeiramente ter um narrador, por exemplo? Se eu tiver o recurso, não tenho dúvidas que será um produto "top, top, top", mas se não tiver tanto, será um produto "top, top"", brincou.
Mas, independente da obtenção do dinheiro ou não, Baka garante: o serviço de streaming da Superliga não vai acabar com o término do atual torneio. "Transmissão pela internet é uma realidade e vamos tê-la na temporada 2017/2018", prometeu.
Confira alguns números dos três primeiros streamings da Superliga (os dados foram colhidos no fim da manhã de quarta (8)):
Vôlei Nestlé x Dentil/Praia Clube
Data: 23/02 (quinta) às 19h30
Pico de espectadores: 5452
Visualizações do vídeo: 103.395
Visualizadores únicos: 81.840
Alcance: 390.323
Interações: 27.080
Novos fãs no Facebook da CBV: 2531
Vôlei Brasil Kirin x Funvic/Taubaté
Data: 04/03 (sábado) às 18h00
Pico de espectadores: 1440
Visualizações do vídeo: 60.999
Visualizadores únicos: 52.727
Alcance: 363.485
Interações: 14.010
Novos fãs no Facebook da CBV: 753
Rexona-Sesc x Camponesa/Minas
Data: 07/03 (terça) às 20h00
Pico de espectadores: 3605
Visualizações do vídeo: 28.221
Visualizadores únicos: 24.005
Alcance: 388.526
Interações: 39.697
Novos fãs no Facebook da CBV: 2173
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