Cinco atacantes baixinhas que provam: tamanho não é documento na Superliga
Se entre os homens está cada vez mais difícil encontrar um jogador "baixinho" que se destaque fora das funções de líbero ou levantador, na Superliga feminina de vôlei a altura ainda não é um fator tão preponderante assim. Na atual edição do torneio, por exemplo, algumas jogadoras com 1,80 m ou menos de altura estão dando um trabalho danado aos sistemas defensivos dos adversários.
Abaixo, listamos cinco delas por ordem alfabética. Todas são um incentivo para quem ainda está começando a carreira, mas pensa em desistir porque não cresceu suficiente:
Gabi (Rexona-Sesc)
Uma atacante de baixa estatura certamente enfrentará maiores dificuldades para estabelecer carreira no vôlei, mas isso não significa que ela possa não brilhar e chegar até mesmo à seleção brasileira. Com 1,80 m, por exemplo, Gabi é um nome constantemente chamado pelo técnico José Roberto Guimarães e até esteve na Olimpíada do Rio. Dona de uma ótima visão de jogo e técnica apurada, ela também agrada Bernardinho e é titular absoluta do Rexona-Sesc.
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Gabi (Vôlei Nestlé)
Homônima da rival do Rexona (as duas se chamam Gabriela Guimarães), Gabi possui somente 1,73 m, mas isso não a impediu de ser presença constante nas seleções de base, com direito a título mundial infanto-juvenil e sub-23. Contratada pelo Vôlei Nestlé desde 2012, a atleta de 23 anos atualmente tem se revezado com Tandara e a sérvia Malesevic na posição. Na semifinal da Copa Brasil, precisou substituir a brasileira, que sofreu com um problema gastrointestinal, e virou bolas importantes. Apesar de não ter sido o suficiente para evitar a derrota por 3 a 2, a
atuação serviu para animar a exigente torcida de Osasco.
Mimi Sosa (Pinheiros)
A missão de uma baixinha no alto nível do vôlei é especialmente inglória se ela ainda quiser ser central. Mas até a função geralmente destinada aos atletas com maior altura tem espaço para quem não cresceu tanto. Que o diga a argentina Mimi Sosa, do Pinheiros, cujos 1,76 m não a impedem de barrar os ataques rivais e ainda fazer uns pontos em jogadas rápidas pelo meio – ela teve o melhor aproveitamento de ataque na primeira metade da Superliga. Líder nata, ela foi uma das principais responsáveis por fazer a seleção feminina da Argentina disputar, no Rio, uma Olimpíada pela primeira vez.
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Thaisinha (Genter Vôlei Bauru)
Se é momento de decisão para o Genter Vôlei Bauru, fique de olho na ponteira de apenas 1,74m: é bem provável que a bola seja levantada para ela. Apesar da baixa estatura, a excelente impulsão, o braço rápido e a força no ataque possibilitam que Thaisinha seja nada menos que a sexta maior pontuadora da competição, com 192 pontos até o momento, número maior que várias colegas de trabalho bem mais altas. Não por acaso, ficou entre as melhores da competição no primeiro turno, em lista divulgada pela própria CBV. Com passagens por equipes tradicionais como Pinheiros, Minas, São Bernardo e São Caetano, ela poderia ganhar uma chance na seleção principal se explorasse
melhor o bloqueio e melhorasse o passe.
Sassá (Fluminense)
Sassá é outro exemplo: campeã olímpica em Pequim 2008, a ponteira de 1,78 m é a nona atacante mais eficiente da competição, um feito ainda mais respeitável quando lembramos que ela tem 34 anos. Tendo a recepção como ponto forte, a mineira chegou a ser líbero na última temporada, mas o bom nível ainda apresentado nas cortadas a fez desistir da mudança de posição na reta final da carreira.
E você, diga lá: Quais são as melhores baixinhas do vôlei, na sua opinião?
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