Seleção feminina em baixa, Lucarelli em alta: o sobe e desce da semana
Com Liga Mundial e Grand Prix a pleno vapor, não faltou assunto ao fã de vôlei nos últimos dias. Quem será que se deu bem? E quem está preocupando? Assim como na semana passada, fizemos uma análise dos mais recentes acontecimentos do esporte.
SOBE
Lucarelli
Prestes a disputar sua primeira Olimpíada, o jogador foi o destaque de uma seleção brasileira que teve ótimas atuações contra Irã, Argentina e Estados Unidos. Potência, variedade de golpes no ataque e saque venenoso foram algumas das qualidades mostradas pelo jogador, que também executou bem a parte que lhe cabia na recepção. Caso continue assim, tem tudo para chegar ao patamar de outros ponteiros de sucesso que já vestiram a camisa brasileira, tais como Nalbert, Giba e Dante.
Depois de Sidão, quais devem ser os novos cortes da seleção masculina?
Sérvia
Se alguém duvidava do potencial da Sérvia no voleibol feminino, o recado foi dado em Macau: elas podem fazer um estrago daqueles na Olimpíada. Primeiro, com Boskovic e Mihajlovic inspiradas, uma bela virada diante do Brasil. Depois, um suor em cima da China, que só superou as reservas da equipe europeia no tie-break. É verdade que no domingo o mistão montado pelo técnico Zoran Terzic teve trabalho para passar pela apenas razoável Bélgica, mas o time está em uma crescente e pode sim sair do Rio com uma medalha. Em tempo: a seleção masculina do país, que não conseguiu a classificação olímpica, também começou a Liga Mundial muito bem, com três 3-0 sobre as fortes Rússia, Bulgária e Polônia
Kosheleva
Voltando de uma grave lesão no tornozelo sofrida em fevereiro, a russa brilhou e foi fundamental ao fazer 23 pontos (56% de eficiência no ataque) na vitória contra a Itália por 3 sets a 2. Ao lado de Goncharova, a ponteira forma uma dupla de tirar o sono das defesas adversárias.
DESCE
Seleção feminina do Brasil
Depois de passar invicta por seleções mistas na semana de estreia no Grand Prix, o time de José Roberto Guimarães se deu muito mal diante dos primeiros grandes desafios que enfrentou. A virada tomada contra a Sérvia e o 3 a 0 sofrido diante da China expuseram falhas na equipe, principalmente no passe e na baixa efetividade das atacantes. Há muito trabalho a fazer se quisermos igualarmos a lendária seleção cubana dos anos 90 que levou o tricampeonato olímpico.
Desafio
Os problemas com a tecnologia, que já vinham se acumulando, chegaram ao auge no quarto set entre Brasil x EUA. pela Liga Mundial Na ocasião, o sistema erroneamente apontou que não houve toque na rede de Priddy, mas se corrigiu e "mudou de ideia" quando os americanos já estavam sacando novamente. Com isso, não houve tempo de a arbitragem mudar a marcação e o que seria um 18-19 virou um 17-20. Para sorte dos dirigentes, os brasileiros conseguiram se recuperar e a falha gritante não mudou o resultado da etapa.
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Itália
Que fase, a da Azurra: não bastasse a seleção feminina do país ter sido derrotada três vezes no Grand Prix e a masculina ter caído em sets diretos diante da rival França na Liga Mundial, o país protagonizou um enorme mico fora de quadra. É que um problema de falta de energia no PalaFlorio, em Bari, fez com que a partida entre Itália e Tailândia ficasse suspensa por quase duas horas antes de ser adiada de sexta (17) para segunda-feira (20). Bem humoradas, as jogadoras se distraíram durante o blecaute dançando e fazendo o chamado "manchetão", mas fica a preocupação com um ginásio que receberá duelos no Mundial masculino de 2018.
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