Vôlei de praia: duplas brasileiras na Olimpíada de Tóquio são definidas
A confirmação ocorreu de uma maneira inusitada, mas vale do mesmo jeito: Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Alison/Álvaro Filho e Evandro/Bruno Schimidt serão as quatro duplas brasileiras a tentar o outro no vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio.
Apesar dos bons resultados obtidos pelas parcerias em quadra, a certeza mesmo só veio com o comunicado da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) a respeito do calendário 2020 do Circuito Mundial da modalidade. Como as regras estabelecidas pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) diziam que serão considerados todos os eventos quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do próprio Campeonato Mundial, a serem jogados entre março de 2019 e fevereiro de 2020, não há mais a possibilidade de estas duplas serem ultrapassadas pelos rivais na corrida olímpica.
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A grande dúvida era sobre a realização ou não da etapa de Fort Lauderdale (EUA) em janeiro, que, agora se sabe, não vai acontecer. Com isso, a etapa quatro estrelas de Chetumal (México), a única restante até o prazo final, não será matematicamente capaz de alterar os resultados obtidos até agora.
"O último ano e meio não foi nada fácil, especialmente nesses últimos meses, por toda a pressão, pelo relógio que jogava contra a nossa dupla, que foi formada com a corrida olímpica em andamento, sem resultados… Tínhamos cinco meses para brigar pela vaga e não podíamos errar. Nosso time estava fechado, sabíamos que a única coisa a fazer era trabalhar forte e duro, com seriedade e vontade, fazer o melhor em busca dessa classificação. Receber a notícia da vaga é especial… Difícil explicar a sensação, o tamanho de felicidade com essa confirmação", comentou Alison, atual campeão olímpico, que estabeleceu a parceria com Alvaro somente no último mês de março.
Campeão olímpico na Rio 2016 ao lado de Alison, Bruno Schmidt também vai tentar o bi, agora ao lado de Evandro. Os dois, que também formaram a dupla tardiamente, em fevereiro de 2019, lideraram boa parte da corrida olímpica, mas acabaram ultrapassados pelos rivais na reta final.
"Ficamos muito felizes com o anúncio. Não víamos a hora. Estou indo para minha segunda olimpíada, com outra cabeça, agora mais experiente, um pouco mais vivido e jogando ao lado de um cara que eu sou fã. Sabemos que ainda temos que evoluir em muita coisa, mas temos tempo e vamos trabalhar para chegar bem em Tóquio. Vamos brigar por cada bola, por cada ponto, em busca de uma medalha, que passa a ser o nosso grande objetivo a partir de agora", comentou Evandro.
FEMININO
Entre as mulheres, o Brasil também será representado por gente que quer repetir a medalha na Rio 2016: Ágatha Bednarczuk, prata no Rio ao lado de Bárbara Seixas, e que agora joga ao lado de Duda Santos, 21 anos e estreante em Olimpíada.
"Estávamos nos segurando há dias, mas agora saiu oficialmente (…) Então, estamos em Tóquio", comemorou Ágatha em vídeo feito ao lado de Duda – em 2018, ambas foram campeãs do Circuito Mundial.
A outra dupla que vai defender o Brasil também terá sua primeira experiência olímpica no Japão: Ana Patrícia e Rebecca – trata-se de um resultado até certo ponto inesperado, pois até o início deste ano as duas ainda lutavam para se consolidar entre as principais duplas do país. Por outro lado, ambas possuem a juventude como arma.
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