Dirigente da FIVB diz que caso de doping terá pouco impacto no vôlei chinês
O caso da oposta chinesa Yang Fangxu, suspensa do vôlei até setembro de 2022 por doping para a substância EPO (eritropoietina), não causará nenhum abalo ao esporte no país campeão olímpico. É o que pensa Wei Jizhong, ex-presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e atual membro do comitê executivo da entidade.
Segundo Jizhong, o mais importante cartola do voleibol chinês, a condenação da atleta vice-campeã mundial em 2014 e campeã na Rio-2016 seguiu rigorosamente as regras da Agência Antidoping Chinesa (CADA). Por isso, ele acredita que o escândalo não deverá manchar a imagem da seleção que tem três ouros olímpicos e que acabou de se classificar no Pré-Olímpico para a disputa de mais uma medalha nos Jogos de Tóquio no ano que vem.
"Em geral, quando um integrante de qualquer esporte coletivo é considerado culpado por doping, apenas este atleta é penalizado. A não ser que mais de um jogador da equipe tenha infringido as regras, caso em que todo o time pode ser punido", declarou o dirigente, que presidiu a FIVB entre 2008 e 2012.
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Wei Jizhong foi o único até o momento a comentar o caso, uma vez que tanto a treinadora Lang Ping, da seleção feminina, quanto a Associação de Vôlei local preferiram o silêncio.
Yang Fangxu, de 24 anos, foi flagrada em exame realizado em agosto, antes dos Jogos Asiáticos do ano passado. A eritropoietina (EPO) estimula a produção de glóbulos vermelhos, expandindo a capacidade de transporte de oxigênio no organismo. Assim, com mais O2, o corpo aumenta a energia aeróbica, melhorando o desempenho.
Nascido na província de Shandong, a jogadora defende a China desde as categorias de base e foi promovida à seleção adulta, onde atuou em mais de 70 partidas, juntamente com a estrela Ting Zhu.
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