Linha de passe eficiente faz Sesi sair na frente da final da Superliga
A expectativa era um duelo equilibrado, mas, na final paulista da Superliga masculina, o Sesi conseguiu se impor diante da EMS Taubaté Funvic e, com um triplo 25-22, saiu na frente na série melhor-de-cinco que define o título da competição. O duelo foi realizado na noite desta terça-feira (23) no ginásio da Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo (SP).
Disputando sua quinta final no torneio, o Sesi precisa agora de mais duas vitórias para chegar ao bicampeonato (a outra conquista ocorreu na temporada 2010/2011). Já Taubaté, que é comandado pelo técnico da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto, tem que triunfar três vezes nos quatro duelos restantes para chegar à sua primeira taça (foi vice em 2016/2017).
O próximo jogo está programado para sábado (27), às 21h30, no ginásio do Abaeté, em Taubaté (SP). Os demais confrontos estão programados para os dias 30, 04 e 11 no mesmo horário e sempre na Arena Suzano, na Grande São Paulo.
DESMAIO E PROBLEMA NO DESAFIO
Na beira da quadra, dois fatos inusitados chamaram a atenção. Um deles foi o desmaio da bicampeã olímpica Jaqueline, presente nas arquibancadas do ginásio para acompanhar a performance do marido, o líbero do Sesi, Murilo. Ela perdeu os sentidos ao vivo enquanto concedia entrevista ao vivo para o canal SporTv no intervalo entre o segundo e o terceiro set.
Ao perceber o ocorrido, Murilo rapidamente saiu de quadra para acompanhar a situação da esposa, que foi prontamente atendida pela equipe médica presente ao local. Ao ser informado que ela estava bem, ele voltou à quadra para disputar a partida.
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O outro problema aconteceu por conta do sistema de verificação de jogadas duvidosas, popularmente conhecido como "desafio", que teve problemas em parte das câmeras e não pôde ser usado em sua plenitude, ficando indisponível durante o primeiro set e sem a possibilidade de uso para pisões da linha de três metros em toda a partida.
LINHA DE PASSE DO SESI FAZ A DIFERENÇA
Falando do jogo em si, os dois times apostaram no que apresentaram de melhor ao longo da temporada: enquanto o Taubaté investiu em saques pesados, o Sesi contou com sua bem estruturada linha de saque na abertura da final. E foi justamente este o ponto de desequilíbrio da partida. Apesar dos bons serviços rivais, o trio formado por Lucas Lóh, Lipe e Murilo permitiu ao levantador William jogar com tranquilidade.
William então usou e abusou do jovem oposto Alan, que acabou eleito o melhor atleta em quadra. Taubaté, por sua vez, não conseguiu manter a mesma regularidade nas ações ofensivas e erros em momentos fundamentais no confronto tornaram menos complicada a vida do rival comandado pelo técnico Rubinho.
Do banco, Renan tentou diversas mudanças, como colocar o oposto reserva Abouba no lugar de Leandro Vissotto e até mesmo deslocar o ponteiro Conte para a saída de rede, situação que já havia testado com sucesso na semifinal diante do Sada Cruzeiro. A presença do levantador Nicolas Uriarte no lugar de Rapha também foi testada, mas, ao menos desta vez, não foi possível parar a boa performance do Sesi.
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