Federação anuncia medidas para diminuir calendário intenso do vôlei
A insatisfação generalizada de atletas e treinadores com a quantidade de jogos no vôlei, exposta, entre outros momentos, pelo levantador Bruno Rezende no fim do ano passado, ganhou uma resposta. Após reuniões do conselho da Liga das Nações, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou uma série de medidas para tentar apaziguar os ânimos.
Umas delas é, a partir da Liga das Nações deste ano, flexibilizar o processo de registro das equipes ao aceitar uma lista de inscrição de atletas mais extensa, permitindo aos técnicos registrar 12 ou 14 nomes antes de cada etapa. Dessa forma, será possível contar com mais jogadores e evitar um rodízio durante a competição.
A entidade que rege o vôlei mundial também promete a, em 2020, abdicar do tradicional sorteio para a definição dos grupos da competição. A tabela então será definida através de um algoritmo desenvolvido pela empresa KPMG cujo objetivo é reduzir as distâncias percorridas por cada equipe e alcançar um equilíbrio de viagens para todas as seleções.
Foi ainda aprovado um período, a ser definido, de descanso após a Olimpíada de Tóquio, em 2020, além da promessa de recomendações sobre o descanso do atleta. Por fim, a entidade afirma que continuará estudando medidas para melhorar o calendário a partir de 2021.
"Tivemos uma série de discussões muito importantes, que moldarão o futuro do vôlei e da Liga das Nações. Tenho muito orgulho de o Conselho ter escolhido apoiar as propostas apresentadas após as reuniões com os atletas. Na FIVB queremos garantir que a voz dos atletas seja ouvida, pois eles estão no coração do nosso esporte. Juntamente com a Comissão de Atletas da FIVB, continuaremos a trabalhar em benefício deles", prometeu Ary Graça, presidente da entidade.
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