Bruno: "Nossa Superliga tem que ser mais organizada"
Brasil ou Itália. Desde que o vôlei virou profissão, Bruno Rezende esteve em algum clube destes dois países. Com baixo interesse em jogar em alguma outra liga, o levantador aproveita a experiência no país europeu, que considera ter "o melhor campeonato do mundo", para indicar o que pode melhorar por aqui.
"Nosso país, nossa Superliga tem que ser mais organizada", comentou o jogador, que atualmente defende as cores do Lube Civitanova. "Espero que possam copiar de certa forma o estilo de como o campeonato é organizado na questão de televisão, patrocinadores… Estamos um pouco atrás ainda e acredito que essas sejam as coisas importantes para a Superliga seguir crescendo", complementou.
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O que se vê dentro de quadra também é alvo de ponderações do armador campeão olímpico na Rio 2016. "O nível de jogo, a parte tática também precisa crescer no Brasil. Todos os brasileiros sabem jogar muito bem na parte técnica, mass falta um pouco da parte tática, que aqui é muito forte. Podemos pegar isso também para fazer que a Superliga cresça", analisou.
Assim como Yoandy Leal, Bruno acredita que a falta de entrosamento entre os jogadores é a causa das oscilações do Civitanova neste início de temporada. Aliás, o fato de agora estar constantemente jogando ao lado do ponteiro, seu companheiro de quarto nas viagens, é visto com otimismo pelo levantador quando o assunto é seleção brasileira – após cumprir os dois anos de afastamento de seleções exigidos pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) em casos de naturalização, o cubano-brasileiro poderá ser convocado por Renan Dal Zotto a partir de maio do ano que vem.
"Ele tem me perguntado, quer saber… O Leal está ansioso pela oportunidade de servir a seleção brasileira. Eu disse que o bicho pega lá, pois treinamos muito e tem que estar acostumado. Tenho tentado deixar ele bem a par de como é na seleção brasileira. Acho que ele que pode ajudar bastante a seleção se vier com essa filosofia e essa mentalidade", destacou.
*Entrevista concedida a Euclides Neto, em Modena (Itália)
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