Brasil faz sua parte, derrota China e aguarda definição dos próximos rivais
Por Daniel Rodrigues
Atuando em Ruse (Bulgária), a seleção brasileira fechou sua participação na primeira fase do Campeonato Mundial na manhã desta terça-feira (18). Contra a frágil equipe da China, eliminada da competição sem nenhuma vitória, os brasileiros conquistaram um importante resultado para a fase seguinte, liquidando a partida em sets diretos e parciais de 25-21, 25-22 e 25-17. O triunfo garantiu ao Brasil, no mínimo, a segunda colocação do Grupo B. Caso a França vença o Canadá por qualquer placar no confronto das 14h30, os comandados de Renan assumem a liderança da chave.
O time brasileiro iniciou com os titulares Bruno, Wallace, Douglas Souza, Lipe, Maurício Souza, Lucão e o líbero Thales. Mesmo com sua força máxima, os atuais campeões olímpicos viram do outro lado da quadra um adversário com muita agressividade, talvez pela falta de responsabilidade. Principalmente na primeira parcial, a China dominou boa parte da disputa, chegando a liderar o placar por 18 a 15. No entanto, com a experiência de seus atletas e muita lucidez no final dos sets, o grupo brasileiro demonstrou maturidade para reverter as situações desfavoráveis.
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Como as seleções favoritas ao título estão se saindo no Campeonato Mundial?
O grande destaque do jogo foi, mais uma vez, o oposto Wallace, com 21 bolas no chão. Só na primeira parcial, o jogador marcou 11 pontos e recebeu um alto número de bolas. Para os desafios seguintes, contra times mais qualificados, essa dependência preocupa, uma vez que os rivais deverão fundamentar sua marcação de acordo com essa alta incidência de jogadas pela saída da rede. Douglas Souza e Lipe, pontuaram 13 e 10 vezes, respectivamente, enquanto os centrais poderiam ter sido mais utilizados.
A atuação do líbero Thales merece ser pontuada. O atleta foi protagonista de importantes defesas e um dos pontos altos do Brasil neste confronto. Outro fator positivo foi o baixo número de erros durante todo o embate: somente 12. A marca mostra um melhor poder de concentração e evolução em relação aos jogos anteriores, quando os brasileiros cederam mais pontos aos rivais.
Apesar do triunfo desta manhã, um fundamento precisa apresentar melhor desempenho: o bloqueio. Contra os asiáticos, foram apenas quatro pontos, contra nove da China. Dos quatro pontos brasileiros, dois deles foram de Bruno, demonstrando a desorganização no fundamento, uma vez que, por sua posição e altura, o levantador é o jogador que tem menos responsabilidade em bloquear. A baixa efetividade se repetiu nos outros jogos, exceto contra a França. Para os próximos compromissos, a comissão técnica precisará se atentar a esses números e realizar um trabalho específico para melhores desempenhos.
O Brasil fechou a fase inicial da competição com quatro vitórias em cinco jogos disputados. O saldo é positivo e mostra que o grupo ainda está crescendo, podendo atingir o auge nas etapas decisivas do torneio. A segunda fase do Mundial começa na próxima sexta (21) e os adversários dos brasileiros ainda serão definidos de acordo com a classificação que o time terminar no Grupo B.
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