Garantida na fase final, seleção masculina ainda preocupa pela oscilação
Assegurada na fase final da Liga das Nações após os resultados de sexta-feira (vitória sobre a Austrália e derrota da Itália para a Rússia), a seleção brasileira masculina de vôlei pôde aproveitar o duelo contra a Polônia na manhã deste sábado (23) para focar na preparação para a disputa pela taça. E, apesar da vitória por 3 sets a 1, parciais de 25-22, 25-23, 23-25 e 25-23, é visível o quanto o time ainda precisa evoluir se quiser chegar ao ponto mais alto do pódio.
Ciente de que apenas uma combinação improvável de resultados tira os poloneses da fase final, o técnico Vital Heynen aproveitou o desafio contra os campeões olímpicos para dar chance a alguns jovens talentos. E eles quase complicaram a vida do Brasil, que voltou a apresentar oscilações de desempenho ao longo das parciais e a sofrer na hora na virada de bola dos ponteiros – chamado à quadra junto do levantador William no segundo set, quando o placar apresentava desfavoráveis 5-10, o oposto reserva Evandro foi o maior pontuador do jogo, com 19 acertos.
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No quarto set, um novo sufoco desnecessário: a vitória, que parecia bem encaminhada com um 22 a 16, por pouco não foi comprometida com uma reação polonesa, que colocou o placar em 24 a 23. Evandro, porém, foi lá e decidiu o jogo, evitando um tie-break que seria especialmente desgastante para um time que volta a jogar ainda neste sábado, às 23 horas (horário de Brasília) contra a Argentina.
A chegada de Lucas Loh para compor a linha de passe é a grande notícia da semana, mas não dá para depender dele, um jogador de preparação, para ser a "válvula de escape" quando os opostos estão bem marcados. Com somente dois pontos em quatro sets, o bloqueio também deixou a desejar, especialmente porque também pouco tocou nos ataques adversários.
Vale lembrar que a fase final da Liga das Nações será disputada entre os dias 4 e 8 de julho em Lille, na França. Além do Brasil, estarão lá o time da casa, Rússia, Estados Unidos e Sérvia. A última vaga fica entre Polônia e Itália, mas a Azzurra precisa ganhar seus dois jogos e ainda torcer para que a eliminada Austrália bata os atuais campeões mundiais.
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