Por Mundial, revezamentos marcam início da temporada da seleção feminina
Um dia, um time. No outro, uma escalação diferente. Variações dentro da mesma partida. As alterações constantes serão a característica principal do Brasil na primeira metade da temporada de seleções femininas, que começa nesta terça-feira (15). Às 15h05, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães faz sua estreia na Liga das Nações, torneio que substitui o agora extinto Grand Prix, encarando a Alemanha no ginásio José Corrêa, em Barueri (SP).
"Vamos ter um time mudando o tempo inteiro. Tem atleta, por exemplo, que vai participar de um set só e depois vai sair", avisou o treinador. O motivo é a preparação para o torneio mais importante do ano, o Campeonato Mundial, que será disputado entre 29 de setembro e 20 de outubro no Japão – trata-se da taça de maior porte que o voleibol brasileiro ainda não conquistou. "Não pode ser de outra forma, senão a gente começa a sobrecarregá-las com a questão das viagens, deslocamentos, treinos, jogos…", explicou.
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Além da Alemanha, o Brasil encara o Japão e a Sérvia nas próximas quarta e quinta-feira, também em Barueri. Na sequência, o time viaja para Ancara, na Turquia, para mais três jogos entre os dias 22 e 24 de maio. A primeira fase da Liga das Nações ainda prevê, para as brasileiras, paradas em Apeldoorn (Holanda), Jiangmen (China) e Eboli (Itália). Se ficar entre as cinco primeiras colocadas, a equipe de José Roberto Guimarães disputa a fase final do torneio em Nanquim (China) entre 27 de junho e 1o de julho.
Diante do calendário apertado, as trocas de jogadoras vão acontecer, inclusive, para as viagens. "Irão 14 para a Turquia e, a medida que o tempo for passando, elas vão se revezando", comentou Zé Roberto. Encerrada a Liga das Nações, será dado dez dias de folga para o elenco.
Pausa total no trabalho? Nada disso. O próprio técnico explica: "Enquanto isso, uma outra seleção, de jogadoras que sobressaíram na Superliga vai começar a se preparar dia 4 de julho para a disputa da Copa Pan-americana. Então, tem mais outras jogadoras que vão ser chamadas" – antes sem importância para o calendário das seleções brasileiras, o torneio passou nesta edição a ser classificatória para os Jogos Pan-Americanos, um evento importante para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro). A disputa será realizada entre 6 e 15 de julho na República Dominicana e classifica seus cinco primeiros colocados para Lima 2019.
A ideia inicial é aproveitar o campeonato no Caribe para dar ritmo a jogadoras que ainda não se encontram em boas condições físicas e, portanto, não devem jogar nas primeiras partidas da seleção no ano. "Se a Thaisa (joelho esquerdo), a Dani Lins (cesárea feita em fevereiro) e a Natália (joelho direito) estiverem em condições ideais, elas vão pra Copa Pan-americana. Mas, se precisarem, terão mais tempo de recuperação. Ninguém quer antecipar absolutamente nada", avisa Zé Roberto.
Tanto planejamento é para superar o grande desafio das próximas semanas, maior que qualquer título da Liga das Nações: deixar todo mundo bem e entrosado para o Mundial. "O ritmo tem que acontecer ao mesmo tempo em que você faz toda a parte de preparação física, independente do que haverá pela frente. A prioridade é cuidar do físico, deixar as articulações bem preparadas em relação a músculos e tendões e se preparar para o futuro", comentou o técnico.
Os duelos do Brasil contra Alemanha, Japão e Sérvia pela Liga das Nações nesta terça (15), quarta (16) e quinta (17) serão transmitidos ao vivo pela TV Globo. Todos os jogos começam às 15h05.
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