Otimista após lesão, Lucarelli fala em voltar a jogar ainda nesta Superliga
Pela segunda temporada consecutiva, Ricardo Lucarelli precisa lidar com os limites do próprio corpo: depois de jogar a Olimpíada do Rio no sacrifício devido a uma lesão na coxa, o ponteiro da EMS Taubaté Funvic e da seleção brasileira luta contra o tempo para voltar a defender a equipe do Vale do Paraíba ainda nesta Superliga. É que em 25 de novembro, ele sofreu uma ruptura total do tendão de Aquiles da perna direita no duelo contra o Vôlei Renata e precisou passar por uma cirurgia três dias depois.
Com previsão de recuperação entre quatro e seis meses, Lucarelli viu o próprio médico do time, Alexandre Paiva, classificar como "remotas" suas chances de retorno na edição 2017/2018 principal competição nacional de clubes. Apesar disto, se mantém otimista.
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"Venho me recuperando bem. Com duas semanas consegui andar sem muletas e já comecei a fisioterapia logo na primeira semana. Espero logo menos estar sem a bota", comentou o atacante, em entrevista exclusiva ao Saída de Rede. Questionado sobre a possibilidade de estar em boas condições de jogo para o Campeonato Mundial, em setembro, ele deixou claro que quer estar em quadra muito antes do principal torneio de 2018. "Ainda penso 100% em Taubaté, minha vontade é recuperar completamente e ficar à disposição da equipe ainda nessa liga. Só depois, com tudo correndo bem, com certeza vou fazer de tudo para estar bem para o Mundial", destacou.
As lesões tem sido uma constante para Lucarelli: além dos problemas já citados acima, ele também sofreu uma ruptura na sola do pé direito durante as semifinais da Copa Brasil, que o tirou de ação por cerca de dois meses. O jogador atribui as adversidades ao fato de os últimos dois anos terem sido "pesados", mas planeja maiores cuidados para que não volte a ficar tanto tempo afastado.
"Acredito que além (de reforçar) a parte física, talvez faça mais uso de suplementos para repor o desgaste", explicou o ponteiro, que assegura não ter se abalado após tantas lesões. "Fico bem tranquilo: além da segurança que me passam aqui no clube, eu também tenho plena confiança no trabalho da área médica e sou bem positivo. Então, no ponto psicológico estou bem", assegura.
Otimista, ele também analisou o crescimento que teve como atleta ao longo do último ciclo olímpico, quando deixou de ser uma promessa do vôlei para se converter em titular da seleção brasileira medalhista de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro. "Acredito que eu estou bem mais maduro depois desses anos! Foram anos de muito aprendizado, tanto da comissão técnica, como dos atletas. Tinha a recepção e bloqueio como dois fundamentos para evoluir mais e acredito que consegui isso, mesmo achando que ainda estou longe do que penso ser o ideal! Mas sim, fiquei muito feliz com a evolução nesses quatro anos", analisou.
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