Com show de Boskovic, Sérvia fatura Europeu feminino de vôlei
Era o duelo entre duas das melhores opostas da atualidade. Do lado da favorita Sérvia estava Tijana Boskovic. Vestindo o laranja holandês, Lonneke Sloetjes. Mas só uma delas brilhou e, neste domingo (1), a equipe do Leste Europeu conquistou o segundo título continental de sua história com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 25-20, 25-22, 18-25 e 25-18.
A estatísticas mostram a diferença de atuação entre as duas maiores estrelas em quadra: enquanto Boskovic virou metade das 52 bolas que atacou, totalizando 29 pontos (ela obteve ainda dois aces e um bloqueio definidor), Sloetjes ficou estacionada nos nove pontos, com apenas 23% de eficiência no ataque. Em diversas oportunidades, o técnico Jamie Morrison optou pela inversão 5-1 com Celeste Plak na posição de principal definidora, ainda que a reserva só tenha incomodado mesmo no saque.
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Falando francamente, Boskovic foi um dos únicos pontos positivos de uma decisão de baixo nível técnico. Com imensas dificuldades na linha de recepção, ambos os times estiveram longe de apresentar o melhor que podem. Fosse tênis, seria possível dizer que a partida foi marcada pelo excesso de "saque e voleio". Era basicamente saque, passe quebrado e, se a bola continuasse em jogo, jogadas altas com as extremidades.
Os bloqueios também deixaram a desejar: mesmo com as dificuldades no recepção, houve apenas 14 pontos no fundamento, sete para cada lado. Cientes das dificuldades, as levantadoras passaram forçar algumas bolas pelo meio, com relativo sucesso. No caso da Holanda, essa ajuda foi fundamental para que a equipe conseguisse oferecer alguma resistência no Azerbaijão.
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Problemas à parte, a Sérvia volta a conquistar um título de relevância, o que não acontecia desde o ouro no Europeu de 2011. Desde então, a talentosa seleção sempre se posicionou entre as mais temidas do mundo, mas falhava na hora de subir no ponto mais alto do pódio. Acumulou, por exemplo, uma prata olímpica, um segundo lugar na Copa do Mundo e um bronze no Grand Prix nos últimos dois anos. Certamente, agora, vai ao Mundial de 2018 com uma dose extra de confiança. A Holanda, por sua vez, consolida-se como um time limitado, mas perigoso, sempre pronto para aproveitar os vacilos dos favoritos.
Na disputa pela medalha de bronze, a Turquia, dirigida pelo ex-técnico da Holanda, Giovanni Guidetti, bateu o Azerbaijão por 3 sets a 1, parciais de 25-22, 21-25, 25-14 e 25-08.
Seleção do campeonato:
MVP – Tijana Boskovic (Sérvia)
Melhor levantadora – Laura Dijkema (Holanda)
Melhor oposta – Lonneke Sloetjes (Holanda)
Melhores ponteiras – Brankica Mihajlovic (Sérvia) e Anne Buijs (Holanda)
Melhores centrais – Eda Erdem Dundar (Turquia) e Stefana Veljkovic (Sérvia)
Melhor líbero – Valeriya Mammadova (Azerbaijão)
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