Boa vitória brasileira sobre a Holanda passa por saque e defesa ajustados
Se a seleção feminina de vôlei vive uma montanha russa na edição 2017 do Grand Prix, o jogo contra a Holanda nesta sexta-feira (21) pode ser considerado um dos pontos altos da caminhada do renovado time de José Roberto Guimarães. Em Cuiabá e diante de um dos melhores times da competição até o momento, as brasileiras jogaram bem a maior parte do tempo e venceram por 3 sets a 1, parciais de 25-17, 25-14, 18-25 e 25-19.
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Apostando na mesma formação do êxito contra a Bélgica (Roberta, Tandara, Natália, Rosamaria, Adenízia, Carol e Suelen), a seleção mostrou um nível de jogo bem maior naquele que vinha sendo um de seus principais defeitos nas últimas partidas, a defesa. Contra um time forte ofensivamente, ainda que desfalcado da estrela Lonneke Sloetjes, as jogadoras do fundo de quadra tocaram nos ataques constantemente, proporcionando uma série de novas oportunidades bem aproveitada pelo trio formado por Tandara, Rosamaria e Natália.
Foi possível observar também um ótimo desempenho do time no bloqueio, fundamento no qual esta seleção já vinha se destacando, com um total de 20 pontos. Apesar de o passe ainda seguir instável, a levantadora Roberta precisou correr menos que em duelos anteriores e, assim, acionar um pouco mais Carol e Adenízia.
A exceção nos elogios fica por conta do terceiro set, quando uma pane afetou o time, em especial a linha de passe, após o primeiro tempo técnico: de 9-5, o placar virou pra 14-18 e terminou em 25-18. Apesar de não ter comprometido, o resultado negativo serviu como um novo aviso para quem está chegando: a elite do voleibol de seleções guarda muitas armadilhas.
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No caso do saque, o segredo esteve em casa. Como mostrou ao longo de toda a última Superliga, quando defendeu o Rexona-Sesc, a ponteira Anne Buijs esteve frágil na recepção e foi perseguida pelas jogadoras brasileiras no fundamento, especialmente Amanda e Roberta, as melhores sacadoras do atual elenco.
Com o resultado, o Brasil mantém suas chances de classificação para a fase final do Grand Prix, entre 2 e 6 de agosto, ainda que a vaga dependa do que ocorrer em outras partidas. O próximo jogo do time será no domingo (23), contra um Estados Unidos que também não conta com seus principais jogadoras, às 10h10 (horário de Brasília).
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