Novo time de Curitiba tem Giba nos bastidores e quer chegar à Superliga

Junto com Clésio Prado e Gisele Miró, Giba volta ao vôlei como "padrinho" do Madero CWB (fotos: Valterci Santos)
Desde a mudança do então Rexona para o Rio de Janeiro, no final da temporada 2003/2004, o Paraná não teve mais nenhuma equipe na disputa da Superliga feminina de Vôlei. Em abril deste ano, o Curitibano chegou à decisão da Superliga B, mas foi batido pelo Hinode Barueri. Agora, através da Taça Ouro, o recém-criado Madero CWB tentará levar o estado de volta à competição máxima do voleibol nacional.
Coordenado pela ex-tenista Gisele Miró, o projeto herdou a vaga do Curitibano na seletiva promovida pela CBV e conta com o apoio de Giba. Foi por intermédio do ex-craque da seleção que o patrocinador máster – uma rede de restaurantes paranaense que dá nome à equipe – chegou ao representante do estado na Taça Ouro. "A última coisa que eu pensava era me enfiar num time de voleibol", brincou o MVP dos Jogos de Atenas 2004, que tem se dedicado a projetos sociais.
Além do Madero, o time tem patrocínio da Copel Telecom e da UEG Araucária. CWB, que compõe o nome de fantasia da equipe, é a sigla atribuída pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) ao aeroporto de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, o Afonso Pena, e também é adotada como sinônimo da capital paranaense pela população.
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Mescla
Treinando desde o início de junho, o Madero CWB lutará contra Sesi e Renata/Valinhos Country, em agosto, pela 12ª e última vaga na Superliga. Nesse torneio triangular, o time contará com jovens jogadoras e também com nomes bastante conhecidos do público do vôlei, como a ponteira Fofinha e as campeãs olímpicas Fernandinha e Valeskinha.
"Temos uma mescla de experiência com juventude, de atletas consagradas com atletas jovens de potencial físico e técnico muito bom. Estamos com um grupo já fechado de 16 jogadoras. Havia até a possibilidade de trazer uma estrangeira, mas ficou inviável", lamentou o técnico Clésio Prado.
O time chegou a inscrever na competição a oposta porto-riquenha Karina Ocasio, que defende o Cáguas, de seu país, e está com sua seleção nacional na disputa do grupo II do Grand Prix. Contudo, fora da realidade financeira do projeto, a atacante acabou não fechando contrato.
Playoffs como meta
Para esse período de treinamento para a disputa da Taça Ouro, o Madero CWB possui uma verba de R$ 250 mil. Considerado modesto para os padrões do vôlei nacional, o orçamento deve receber mais aporte financeiro, seja para disputar a Superliga, em caso de classificação, seja para competir na Superliga B. "O mais bacana desse projeto da Gisele (Miró) é a sustentabilidade", frisou o treinador.
"Os parceiros estão sinalizando que, independentemente do sucesso ou do insucesso na Taça Ouro, o time terá uma estrutura maior e melhor, para que a gente consiga o acesso, mesmo que seja pela Superliga B", afirmou Clésio. "A conversa que a gente está tendo com o empresariado de Curitiba é que a gente não quer que o projeto dure (apenas) um, dois, três anos, a gente quer um projeto a longo prazo", assinalou.
Pensando num crescimento gradativo de investimento no projeto, o treinador diz que não quer "pular etapas". Para Clésio, caso a equipe se classifique à divisão de elite do voleibol nacional, a meta é chegar às quartas de final.
"A gente sabe que pra (jogar) uma Superliga, o investimento dos quatro primeiros (colocados da edição passada) é um pouco fora da nossa realidade", reconheceu. "Com um upgrade de investimento e uma ou duas peças a mais, eu tenho plena convicção de que a gente chegaria aos playoffs", projetou o técnico.
A Taça Ouro será disputada entre os dias 2 e 5 de agosto, no Ginásio do Sesi, em Santo André.
Colaborou Sidrônio Henrique
* Corrigido às 10h16
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