Rexona se impõe e Minas ganha maratona nas semifinais da Copa Brasil
Com as oscilações do Terracap/BRB/Brasília, as semifinais da Copa Brasil, na noite da sexta-feira, podem não ter reunido as quatro primeiras colocadas da Superliga, mas contou com as quatro melhores equipes femininas do momento no voleibol nacional. Em quadra, no ginásio Taquaral, em Campinas, levaram a melhor a equipe que lidera a competição nacional (o Rexona-Sesc) e o time de contratações mais badaladas do ano (Camponesa/Minas).
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Rexona-Sesc vs. Dentil/Praia Clube
Ficou claro que o Dentil/Praia Clube, para vencer o Rexona-Sesc, vai precisar jogar em rotação máxima o tempo todo – aliás, quem no vôlei brasileiro se daria o luxo de jogar à meia força e ainda bater a equipe carioca? O time de Uberlândia até começou bem, parecia que finamente conquistaria sua primeira vitória diante das rivais, mas pagou caro por erros no saque e um passe inconstante, e terminou batido por 3 sets a 1 (22-25, 25-20, 25-15, 25-15).
Amortecendo muitas bolas ou matando pontos diretamente, o bem ajustado bloqueio do Dentil/Praia Clube foi o principal responsável pela vantagem mineira na primeira parcial. Além da boa atuação das centrais Fabiana e Walewska, a equipe contou ainda com a eficiência da ponteira Ramirez no ataque.
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Na parcial seguinte, porém, a ponteira Anne Buijs e a oposta Monique entraram de fato no jogo. A atacante da saída de rede mostrou segurança nas cortadas, e a holandesa, que era um alvo do saque adversário, passou a ser poupada no passe para se dedicar mais ao ataque.
A partir daí, o Rexona-Sesc se impôs contra o sistema defensivo adversário e frustrou o sonho da primeira vitória praiana no histórico do confronto. Quando as cariocas abriram 3-0 no terceiro set em três pontos de bloqueio, estava decretado que o controle da partida pertencia definitivamente às atuais campeãs nacionais.
Camponesa/Minas vs. Vôlei Nestlé
Quando o jogo entre Camponesa/Minas e Vôlei Nestlé terminou, faltava pouco para 1h do sábado. A partida que entrou pela madrugada foi vencida pelas mineiras por 3 a 2, com parciais de 27-29, 25-23, 27-29, 25-22, 15-10.
Sem sua melhor jogadora e maior pontuadora (com uma indisposição gástrica, Tandara nem ficou no banco de reservas), o ataque do Vôlei Nestlé contou com uma noite das mais inspiradas de sua substituta, a ponteira Gabi. A sérvia Bjelica foi a oposta titular, cabendo a Paula Borgo entrar nas inversões junto com a levantadora Carol Albuquerque. A partir do quarto set, quando as armações de jogadas de Dani Lins passaram a ser mais firmemente marcadas pelo bloqueio rival, ficou nítido que Tandara fez falta ao time.
O Camponesa/Minas, numa noite em que Rosamaria teve atuação discreta, valeu-se do alcance das cortadas de Hooker, da destacada atuação de suas bloqueadoras (especialmente, Carol Gattaz, eleita a melhor jogadora da partida) e da partida segura de Pri Daroit. Jaqueline, claramente ainda longe da melhor forma física e técnica, pouco atuou e, numa das raras oportunidades em que foi acionada no ataque, acabou sofrendo o bloqueio decisivo do primeiro set. A levantadora Naiane chegou a dar lugar para Karine, que, enquanto esteve em quadra, não hesitou em levantar para a norte-americana – a ponto de sobrecarregá-la, diga-se.
Nervoso e equilibrado, o jogo teve disputas bisonhas como se num campeonato de manchetão, mas também um vibrante rali na reta final do terceiro set. Também teve pontuação parelha nas quatro primeiras parciais e duas grandes viradas do Minas: no quarto set, o time de Osasco esteve com 12 a 6 e mais adiante 18 a 14 no placar e, no tie break, teve dianteira de 7 a 3, mas foi incapaz de fechar a partida.
A final entre Rexona-Sesc e Camponesa/Minas será às 21h deste sábado, pelo horário de Brasília, com transmissão ao vivo pelo SporTV e pela TV Brasil.
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