Sobe e desce da Superliga tem recorde de público em alta e Sesi em baixa
Depois de jogos mornos na semana anterior, a terceira rodada da Superliga se mostrou mais divertida. Quatro partidas tiveram tie-break, times considerados favoritos acabaram superados ou tiveram muito trabalho contra rivais teoricamente mais fracos e uma cidade que não costuma ter vôlei aproveitou bem a rara oportunidade de ver equipes de alto nível de perto. Se você não pôde acompanhar tudo isso de perto, mostramos abaixo os destaques positivos e negativos do que aconteceu nos últimos dias:
SOBE
Recorde de público em Manaus
O maior destaque da Superliga nos últimos dias não jogou, mas deu show mesmo assim. Centenas de quilômetros distante das sedes de todas as equipes da competição, os amazonenses compareceram em grande número para ver de perto a vitória do Dentil/Praia Clube sobre o São Cristóvão Saúde/São Caetano por 3 sets a 0. Ao todo, 4782 pessoas prestigiaram o duelo, cujos ingressos custaram de R$ 30 a R$ 100, proporcionando o maior público da competição até agora. É um feito e tanto, ainda mais se considerarmos que, em jogos nas regiões Sul e Sudeste, muitas vezes a entrada é gratuita. Não por acaso, a capital do Amazonas deve receber outros jogos desta edição do torneio.
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Kasiely
Brasília, que vinha embalado neste início de Superliga, viu a boa fase ser interrompida pelo Rio do Sul. Jogando em seus domínios, onde já havia feito muito estrago na temporada passada, a equipe de Santa Catarina impôs a Paula Pequeno e companhia um incontestável 3 sets a 0. E o destaque foi justamente uma ex-jogadora do time candango, Kasiely, que fez 20 pontos e foi eleita a melhor em quadra. Olho na ponteira, que pulou para o posto de quarta atacante mais eficiente do torneio.
Abouba
É possível que o levantador Bruninho tenha sofrido com pesadelos com Abouba, oposto de 22 anos filho de imigrantes do Mali. A aposta do Minas conseguiu nada menos que seis bloqueios matadores na surpreendente vitória do tradicional time de Belo Horizonte sobre o forte Sesi no último sábado (12). Não bastasse isso, o atacante ainda conseguiu outros 16 pontos de ataque, somando um total de 22. A atuação dele só igualada nos números por seu companheiro de time, o ponteiro Thiago Vanole. Será que ele e a tradicional equipe de Belo Horizonte vão embalar?
DESCE
Juba, técnico do Sesi
O profundo corte no investimento deu uma certeza à equipe feminina do Sesi: a temporada 2016/2017 seria bastante difícil. De fato, é isso o que está acontecendo, com apenas um set vencido nos primeiros três jogos da Superliga. Porém, mais do que os resultados negativos, o que deve estar preocupando a diretoria é o fato de o técnico Juba ainda não ter conseguido dar um mínimo padrão ao time e nem tirar o melhor de suas jovens comandadas. Como somente Lorenne tem conseguido chamar a atenção, a oposta acaba ficando sobrecarregada e não consegue comandar qualquer reação do time.
Montes Claros
Acostumado a aprontar aqui e ali, desta vez o time mineiro foi a vítima da zebra. Em uma partida para esquecer, péssima em todos os fundamentos, o "Pequi Atômico" acabou superado facilmente pelo Bento Vôlei/Isabela fora de casa. Pontos importantes, que podem fazer a diferença na hora de se classificar para os playoffs, foram perdidos pelo Montes Claros com a atuação desastrosa no Sul do país.
Saque do Canoas
O 0% de aproveitamento e a antepenúltima posição na tabela não refletem o potencial do Lebes/Gedore/Canoas, time que esteve muito perto de derrubar a invencibilidade do Taubaté nesta rodada. Qual seria o grande problema da equipe então? Segundo as estatísticas da Superliga, é o saque, o segundo pior de toda a competição até o momento, à frente apenas do São Bernardo. Em 249 tentativas, foram 53 erros e apenas seis aces.
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