Camila Brait ou Léia? Brasil pode ter duas líberos na Olimpíada do Rio
O que era improvável até pouco tempo pode se tornar uma realidade na Olimpíada do Rio de Janeiro. Diante de uma concorrência acirrada entre Camila Brait e Léia pela vaga de líbero da seleção brasileira feminina de vôlei, o técnico José Roberto Guimarães cogita resolver a questão levando as duas defensoras para os Jogos.
"Eu e a comissão técnica não desconsideramos (essa possibilidade)", admitiu o treinador, durante o desembarque da seleção feminina de vôlei em São Paulo após o título do Grand Prix. "Essa é a disputa que está mais me tirando o sono", completou.
Caso Zé Roberto opte por relacionar Camila e Léia para a Olimpíada, as jogadoras mais ameaçadas de perder a vaga são a oposta/ponteira Tandara e uma das centrais, Juciely ou Adenízia. Ponteira que menos jogou ao longo do ano, Mari Paraíba também deve ver o sonho olímpico ficar para Tóquio 2020, independente da tática escolhida pela seleção. Já a levantadora reserva Roberta tem grandes chances de dar lugar a Fabíola, que trabalha em Saquarema para voltar ao físico de atleta de elite após dar à luz sua segunda filha, no mês de maio.
Por enquanto, porém, o treinador não quer pensar no momento mais duro que enfrentará nessa preparação rumo ao tri olímpico. "Vamos deixar acontecer. Não quero falar sobre corte, mas sobre a vitória no Grand Prix. Voltamos a nos apresentar no dia 15 e tem muita coisa pra fazer", afirmou.
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Léia, por sua vez, parecia nem estar à espera de uma decisão que pode mudar sua carreira. Questionada sobre a dúvida que colocou na cabeça de Zé Roberto com as boas atuações, ela desconversou. "Ah, é? Não sei! Acho que isso é uma pergunta pro Zé Roberto, ele sabe que está todo mundo à disposição porque Olimpíada no Brasil vai ser bom pra todo mundo: pra quem assiste, pra quem joga… Então, é se preparar", afirmou.
Nem mesmo o fato de ter sido testada contra algumas das melhores jogadoras do mundo intimidou a líbero do Camponesa/Minas. "Não rolou tensão, não, pois você já está se preparando para o jogo desde o treino. Não é uma surpresa: você sabe que tipo de saque o adversário vai dar, como é o ataque… rola a tensão pela ansiedade de querer fazer acontecer, mas esse nervosismo de "ah, vão sacar em mim", não tem. Até porque, líbero só tem que passar e defender", brincou.
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Ela também garante que a disputa com Camila no dia a dia é saudável. "A gente conversa bastante, mas sobre corte é aquilo de todo mundo ficar 'Nossa, que ruim, hein?', pois ninguém quer ser cortada de um trabalho tão bom como o nosso. Minha conversa com a Camila é saudável, do tipo: 'Vamos treinar, ralar e jogar bem'… o que acontecer, faz parte", explicou.
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