Ataque do Brasil dá sinais de melhora (mas era só a Tailândia)

Natália conseguiu 23 pontos em três sets, um número sensacional (Foto: Divulgação/FIVB)

O adversário não era dos melhores: apesar de esforçada, a Tailândia sequer conseguiu se classificar para a Rio 2016 e só está disputando a fase final do Grand Prix por ser o país-sede. Ainda assim, a seleção brasileira feminina de vôlei cumpriu sua obrigação e passou pelas asiáticas na manhã desta quarta-feira (6) por 3 sets a 0, parciais de 26-24, 25-16 e 25-11.

Exceção feita ao primeiro set, no qual a oposta Kongyot fez o que quis no sistema defensivo verde-amarelo, o time comandado por José Roberto Guimarães se impôs com tranquilidade. Destaque para o ataque, que, diante de um time asiático, começou a dar mostrar que pode desencantar depois de uma fase classificatória marcada por mais baixos do que altos. Em que pese a seleção ainda precisar de outros testes, é um bom sinal.

Finais do GP: cinco pontos a se observar na seleção feminina

Chamo a atenção para o desempenho de Natália, responsável por nada menos do que 23 pontos, um número absurdo para uma partida de três sets. Sem dúvida, este foi um dos melhores jogos pela seleção da atacante, que já havia brilhado na temporada de clubes vestindo a camisa do Rexona-AdeS. Apesar de ainda estar insegura na recepção, a paranaense parece estar crescendo no momento certo e tem tudo para ser a "matadora" do Brasil nessa Olimpíada.

Com Tandara fora devido a problemas musculares, Gabi foi testada como oposta na inversão e também deixou uma boa impressão, marcando quatro pontos na reta final do terceiro set – é cedo para falar se a atleta realmente pode ser aproveitada assim, mas seria interessante se ela tivesse novas chances, especialmente contra bloqueios altos. A titular da posição, Sheilla, também foi bem no ataque (44% de aproveitamento), enquanto Fabiana e Thaísa receberam poucas bolas. Os oito pontos de bloqueio são um bom número, mas é preciso lembrar de novo que a Tailândia oferece poucos perigos no ataque.

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Nesta quinta (7), o Brasil joga contra a Rússia. Apesar de Kosheleva, a grande estrela rival, estar fora da partida devido a uma lesão nas costas, será uma oportunidade de vermos se a boa atuação de hoje ocorreu por conta da melhora da seleção ou da fragilidade do adversário. O que você acha? Deixe a sua opinião nos comentários!

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