Elevador do vôlei tem Maurício Borges subindo e Rússia em baixa
Já está virando tradição no Saída de Rede: no começo de cada semana, analisamos quem está em ascensão e quem deixou os fãs de vôlei com a pulga atrás da orelha nos dias anteriores. Se você perdeu as duas primeiras edições, não se preocupe: é só clicar aqui e aqui. Agora, ao que interessa faltando 39 dias para o início da Olimpíada:
SOBE
Maurício Borges
Destaque nas categorias de base, Maurício Borges nunca conseguiu repetir as ótimas atuações da juventude no voleibol adulto. Por isso, sua convocação para a seleção brasileira este ano foi bastante contestada. Mas o jogador resolveu agarrar a chance que Bernardinho lhe deu: boa recepção, alto aproveitamento no ataque e ótimos saques fizeram dele o destaque do Brasil na última rodada da Liga Mundial. Antes um dos favoritos a ser um dos cortados para a Olimpíada do Rio, agora o ponteiro é uma dor de cabeça positiva para Bernardinho, que ainda conta com Lucarelli, Murilo, Lipe e Douglas Souza na posição.
Carga pesada na academia pode explicar instabilidade da seleção feminina
Seleção argentina masculina
Já havíamos alertado para o potencial do time de Julio Velasco no post da partida deles contra o Brasil no Rio de Janeiro. Faltava, porém, as vitórias aparecerem, o que aconteceu nesse fim de semana diante de dois dos favoritos à medalha de ouro no Rio, a França (3 a 2) e a Rússia (3 a 0). Diante da campeã mundial Polônia o resultado foi negativo, mas ressalte-se que o duelo encerrado por 3 a 1 contou com sets longos. É melhor os adversários abrirem o olho quando jogarem contra os hermanos.
Seleção americana feminina
Depois de um início de Grand Prix cambaleante, as americanas jogaram o último fim de semana em alta rotação, mostrando porque são as atuais campeãs do mundo. Depois de obter vitórias incontestáveis sobre Alemanha e Holanda, os Estados Unidos ainda devolveram a vitória sofrida diante da China no começo da disputa com um contundente 3 a 0. Saque agressivo, ataque efetivo e uma Larson inspirada foram os pontos-chave da equipe.
DESCE
Organização
Já está ficando repetitivo, mas os fatos nos obrigam a toda semana cornetar algo na organização do vôlei. O destaque da semana vai para a trapalhada da mesa que acompanhava o duelo entre Polônia e Rússia pela Liga Mundial: por uma falha na contagem, o segundo set foi encerrado com 24-20 no placar. Os responsáveis pelos scouts dos times ainda tentaram alertar sobre o erro, mas a terceira parcial já estava em andamento e o placar foi arbitrariamente alterado para 25-20. Imaginem se algo semelhante acontece em um jogo decisivo da Olimpíada…
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Seleção cubana masculina
Mesmo sem contar com seus principais jogadores, a seleção masculina de Cuba chamou a atenção no começo do ano ao derrotar os donos da casa e ficar com a vaga destinada à Norceca no Pré-Olímpico do Canadá. O problema é que o bom voleibol deles aparentemente ficou esquecido em Edmonton, já que os caribenhos vem fazendo uma campanha decepcionante na segunda divisão da Liga Mundial, com apenas duas vitórias em seis jogos, ambas no tie-break. É pouco para um país com tanta tradição no vôlei
Seleção russa masculina
Embora esteja mesclando titulares e reservas, os atuais campeões olímpicos ainda não mostraram a que vieram nesta Liga Mundial, acumulando apenas duas vitórias em seis jogos – a Polônia tem campanha semelhante, mas conta com a "desculpa" de já estar classificada para a fase final do torneio como país-sede. Desde 2013 sem pódios nas principais competições do vôlei, essa seleção russa gera mais desconfianças do que a de 2012, quando enganou a todos com um 10º lugar na Liga antes de chegar ao ouro em Londres.
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