Bruno e Lucão: derrota na Liga Mundial 2015 "acordou" a seleção
Não ficar sequer entre os quatro melhores da Liga Mundial 2015 em pleno Rio de Janeiro ainda dói nos jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei. Próximo do início de uma nova edição do torneio, quem admite isso são dois dos principais líderes do time, o levantador Bruno e o central Lucão.
Mas, como tudo na vida, o resultado ruim teve um lado positivo: ambos acreditam que a eliminação precoce servirá como combustível para a temporada 2016, cujo ponto alto é a disputa da Olimpíada no mesmo Rio de Janeiro.
"Quando a gente venceu os Estados Unidos, mas ficou de fora da fase final pela combinação de resultados, ligou uma outra coisa que estava um pouco adormecida. Precisávamos de alguma coisa que nos acordasse", comentou o levantador, que fechou contrato para defender o Sesi nos próximos meses. "Uma pena que a gente não foi para as finais no ano passado, mas serviu de aprendizado", destacou.
Com mais participantes, Liga Mundial começa na quinta com Brasil em quadra
Segundo Lucão, a diferença já pode ser sentida quando os atletas pisaram no Centro de Treinamento de Saquarema. "O nosso nível de treinamento começou bem mais forte que no ano passado, está com um volume muito mais equilibrado. Aquela derrota deu um amadurecimento muito grande para a equipe nessa questão", contou o meio-de-rede, que vê como positivo até os cortes efetuados pela comissão técnica. "O Bernardo já reduziu um pouco o grupo e deu uma ideia muito melhor do que ele pensa. Isso deixa os atletas um pouco mais tranquilos para fazer o trabalho e conseguir um crescimento", analisou.
Bruno, por sua vez, destacou a boa performance nas duas vitórias em amistosos contra a Argentina no começo do mês. "Apesar dos dois desfalques deles (o central Sebastián Solé e o ponta Facundo Conte), nos portamos bem contra um time que tem esse lado de ser "chato", de defender muito. Agora é continuar crescendo e a Liga Mundial será um grande teste", afirmou.
A estreia na Liga Mundial 2016 será na tarde desta quinta (16), às 14h10, contra o Irã na Arena Carioca 1. Na sexta (17), no mesmo horário, será a vez de encarar a Argentina novamente. Já no sábado, às 23h10, o desafio é contra os Estados Unidos – o horário tardio servirá como teste das instalações para a Olimpíada, que terá muitos jogos do Brasil nesse turno.
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Maior campeão do torneio, o Brasil tentará encerrar uma seca que vem desde 2010, mas Bruno ressalta que essa não é a prioridade. "Lógico que temos muita vontade de vencer, mas é um teste para aumentar nosso nível de jogo e chegar bem na Olimpíada", explicou.
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