Na volta de Sidão, Brasil repete vitória sobre Eslovênia
Se faltou brilho à vitória do Brasil por 3 sets a 1 sobre a Eslovênia (22-25, 25-21, 25-21, 25-17), na noite desta segunda-feira, em Montes Claros, o técnico Bernardinho pôde observar a atuação de um time bastante distinto do que jogou no sábado, 21. E, neste segundo amistoso entre as duas equipes, o treinador ainda escalou um jogador que, contundido, andava afastado da seleção brasileira: o central Sidão.
Pelo Sesi, Sidão perdeu praticamente toda a temporada 2015/16 por causa de uma lesão no ombro. Quando se submeteu a uma cirurgia, em novembro, as Olimpíadas do Rio pareciam um objetivo distante, pois até mesmo voltar a jogar vôlei era incerto, como já disse ao Saída de Rede. Mas eis que o titular dos Jogos de Londres e do Mundial de 2014 foi convocado por Bernardinho e tem "matado um leão por dia" para aproveitar a chance.
"Depois de quase um ano sem jogar, eu me senti muito tranquilo em quadra. Ainda não estou na minha forma ideal, mas estou buscando isso a cada dia, com muita dedicação, muita força de vontade", afirmou o jogador, no final da partida, em entrevista ao SporTV. "Não fiquei fora de nenhum dos dias de treinamento. Estou buscando meu ritmo novamente", concluiu Sidão, que não atuava pela seleção brasileira desde o Campeonato Mundial de 2014.
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O amistoso
Com apenas o central Maurício Souza e o líbero Serginho como remanescentes do time inicial de sábado, o Brasil entrou em quadra com seis jogadores que não atuaram nas finais da Liga Mundial passada (a exceção foi o próprio Serginho): Maurício Borges e Douglas Souza compuseram a linha de passe, com Evandro na saída de rede, Raphael no levantamento e Sidão pelo meio.
Sem Lucarelli e Wallace, o time desta segunda-feira teve menos poderio ofensivo do que o do sábado. Com a entrada de Sidão no lugar de Éder, aliada ao fato de a Eslovênia atuar com o levantador reserva (Ropret) e, ainda por cima, sem o passe na mão, o bloqueio brasileiro amorteceu investidas do ataque adversário, o que propiciou chances de contra-ataque – houvesse maior entrosamento entre Raphael e os atacantes, essas oportunidades talvez tornassem a vitória do time da casa mais cômoda.
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A Eslovênia utilizou a base vice-campeã europeia do ano passado e foi um time que exigiu bastante da recepção do Brasil. Apostando no saque forçado, o ponteiro Sket e, principalmente, o oposto Gasparini conseguiram bons resultados no duelo contra os passadores brasileiros – Douglas Souza, Mauricio Borges e Serginho. Mas, a partir da reta final do terceiro set, o cansaço bateu e isso facilitou o trabalho dos brasileiros, especialmente, na última parcial.
Douglas Souza, com bons momentos no saque, foi um dos destaques do Brasil na partida. Mauricio Souza e Sidão também tiveram boa atuação.
Os próximos amistosos do Brasil serão contra a Argentina, dias 2 e 4 de junho.
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