Campeão de tudo, Bruno diz: “Nem nos melhores sonhos imaginei isso”
O título do Lube Civitanova no Mundial masculino de clubes de vôlei teve um gosto especial para Bruno Rezende, que, com a conquista, levou para casa o último troféu de importância que faltava em sua carreira. Um feito que o próprio jogador diz que não conseguia projetar para si mesmo há alguns anos.
"Nem nos meus melhores sonhos imaginei que poderia conquistar o que conquistei na minha carreira. Hoje fecho um ciclo com todos os títulos possíveis, por clubes e seleção", comemorou o jogador em sua conta no Instagram.
Bruno ainda aproveitou o bom momento para agradecer a todos que lhe deram suporte nesta caminhada: "Sou grato a todos os meus companheiros, de hoje e de todos que fizeram parte da minha carreira. Dos técnicos e pessoas que me ajudaram a conseguir me manter em alto nível. A minha família e meus amigos que sempre estiveram ao meu lado, nos momentos mais complicados! Agradecer a Deus por me dar saúde e fazer o que amo todos os dias. GRATIDÃO é a Palavra! Obrigado pessoal".
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Eleito o melhor levantador do torneio, Bruninho também faturou o título de MVP (Most Valuable Player), dado ao melhor atleta da competição, mas fez questão de repassá-lo ao ponteiro Yoandy Leal, companheiro não só no Civitanova como na seleção brasileira.
O atacante, aliás, fez questão de ressaltar os talentos que jogam ao seu lado. "O Sada Cruzeiro jogou muito bem na final, nos colocaram muita pressão, mas acho que a nossa qualidade individual fez a diferença. Merecemos ganhar", constatou Leal, que também usou o Instagram para agradecer Bruno pelo gesto e criticar a organização da disputa. ""O merecimento muitas vezes não é reconhecido, mas sigo fazendo o meu melhor, porque um prêmio não apaga tudo o que fiz até hoje na minha carreira. Ao Bruno, meu agradecimento, por reconhecer meu desempenho neste campeonato, já que a FIVB não soube reconhecer", comentou.
Além de Bruno, a seleção do Mundial de clubes 2019 contou com outros três jogadores do time italiano: o ponteiro Juantorena, o central Simon e o líbero Balaso. Completaram a equipe os cruzeirenses Evandro (melhor oposto) e Conte (melhor ponteiro), além do russo Volvich, do Zenit Kazan, terceiro colocado.
Ao falar sobre a medalha de prata, Evandro se disse orgulhoso. "O nosso time foi até o limite, cansou um pouco no final, mas foi bonito jogar a final, foi gostoso. Eu estou triste sim, mas eu não saio daqui de cabeça baixa. Estou triste porque eu sei que dava pra gente ter ganhado. Não foi nada impossível. E estou feliz pela doação de todo mundo, pelo campeonato que a gente fez e pelo que a gente apresentou", analisou.
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