Leal: "Falei para mim mesmo que eu tinha que ganhar esse jogo"
Se tem uma palavra que define a atuação de Yoandy Leal no duelo contra a Bulgária pelo Pré-Olímpico, ela é confiança. E não se trata de impressão só de quem viu a partida de fora: em entrevista após o jogo, o próprio ponteiro admitiu que estava determinado a fazer história neste domingo (11), quando foi o grande líder da virada alcançada pelo time nacional diante de seis mil torcedores adversários em Varna.
"Acho que foi a minha melhor partida pela seleção", comentou o jogador, que nasceu em Cuba, já defendeu a seleção de sua terra-natal, mas naturalizou-se brasileiro e, desde junho deste ano, passou a defender a camisa amarela. "Tive que chamar a responsabilidade, falei para o Bruno dar mais bolas para mim. Eu curto esses momentos no jogo. Falei para minha mesmo que eu tinha que ganhar. Joguei muito concentrado, fazendo o impossível para vencer", celebrou o jogador, que marcou 22 pontos.
Admitindo que uma derrota e a consequente necessidade de disputa de um Pré-Olímpico continental em janeiro seria um baque para a equipe, Leal anda apontou dois fatores decisivos para a virada: a capacidade de luta e a entrada de Ricardo Lucarelli no lugar de Maurício Borges como o segundo ponteiro.
"A gente jogou no coração. Foi uma partida muito difícil: 2 a 0 contra na Bulgária, que estava jogando muito bem e o Renan decidiu fazer a troca, colocando o Lucarelli. Sabíamos que começaríamos a jogar com bola alta, porque não somos grandes passadores para jogar sempre com bola boa, mas somos dois atacantes que fazemos muito bem o trabalho na bola alta. E essa mudança foi muito boa, não? A Bulgária sentiu, o saque ficou mais pesado e isso foi um bom caminho a seguir. Estou muito feliz pelo resultado", analisou.
Quem também estava tão feliz quanto cansado foi o levantador Bruno, capitão da equipe. Admitindo nem estar conseguindo pensar direito depois de tamanho esforço, ele reconheceu que esteve mal nas duas primeiras parciais, mas também celebrou os brios dos companheiros de seleção.
"Entramos nervosos e não jogamos bem no primeiro set, principalmente por escolhas erradas que eu fiz, o que acabou comprometendo nosso ataque. No segundo set, até demos uma melhorada, mas perdemos a confiança na metade da parcial. Depois, nos olhamos no olho e dissemos: "Gente, temos que lutar. Podemos até perder, mas temos que lutar". E o time foi muito valente de sair desse caldeirão com a vitória. Estamos de parabéns", resumiu, aliviado.
*Entrevistas concedidas a Euclides Bonfim Neto, em Varna (Bulgária)
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