Seleção masculina vê no Pan chance de "preparar o futuro do voleibol"
A proximidade de datas com o primeiro classificatório para a Olimpíada de Tóquio impedirá que os grandes nomes do voleibol do continente joguem os Jogos Pan-Americanos 2019, cujas primeiras disputas já estão sendo realizadas em Lima (Peru). Por estar focado no quadrangular contra Bulgária, Egito e Porto Rico entre os dias 9 e 11 de agosto em Varna (Bulgária), o Brasil, por exemplo, jogará o torneio com um time B, que será comandado pelo assistente técnico Marcelo Fronckowiak.
Trata-se de um time formado por jovens valores que já vêm se destacando na Superliga, mas ainda não são conhecidos do público em geral, acrescidos de nomes com mais experiência, com medalhas importantes no currículo e passagens relevantes pela seleção A, caso do central Éder e do ponteiro Lucas Loh. O próprio Fronckowiak tem cinco títulos no principal torneio de clubes do Brasil, sendo três como jogador e dois como treinador (Ulbra e RJX).
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De acordo com Fronckowiak, o plano para o Pan é justamente dar rodagem aos novos talentos. "Temos vários jogadores de potencial que já estão mostrando seu valor na Superliga e que precisam de rodagem internacional, precisam jogar e competir em um nível de pressão de competições internacionais para, assim, continuar sua formação para representar o voleibol brasileiro", comentou o técnico. "O que vai ficar de legado nesse Pan é que estamos preparando o futuro do voleibol brasileiro", destacou.
O objetivo, claro, é o título, mas o treinador faz questão de afastar qualquer favoritismo. "A cultura do voleibol brasileiro e da escola brasileira de voleibol pressupõe que o Brasil sempre vai buscar o melhor resultado. De qualquer maneira, acho que seria uma sandice falar em ouro sem começar o campeonato. A grande questão diz respeito a maneira de abordar qualquer competição que o vôlei brasileiro participe. Vamos para fazer o nosso máximo", comentou.
Para ele, mesmo com atenção voltada para o Pré-Olímpico, Argentina e Estados Unidos também chegarão a Lima com bons elencos, que entrarão na disputa por medalhas com países que farão do Pan um grande palco para mostrar sua força.
"Os países que têm tradição em voleibol conseguem formar equipes que aproveitam e unem jovens jogadores a outros experimentados que podem muito bem formar um bom time e representar essas escolas. Também haverá Cuba, que provavelmente vai com a principal equipe e recentemente disputou a classificatória para a Liga das Nações, assim como a Copa Pan-Americana. Temos que ter um cuidado grande, não só com essas equipes tradicionais, mas com Chile, que tem feito um bom trabalho, e o México, entre outras. Acho que o nível será interessante porque é uma oportunidade muito grande a quem busca seu espaço", analisou.
PROGRAMAÇÃO
A estreia do Brasil no Pan 2019 será na quarta-feira (31) da semana que vem, contra o México, às 22h30 (horário de Brasília). Nos dois dias seguintes, 1 e 2 de agosto, a equipe nacional encara respectivamente Chile e Estados Unidos no mesmo horário. Os dois melhores do grupo avançam à semifinal. A outra chave é composta por Argentina, Cuba, Peru e Porto Rico.
A seleção brasileira B conta, neste momento, com 15 atletas em treinamento: os levantadores Thiaguinho e Carísio; os opostos Aboubacar e Felipe Roque; os centrais Otávio, Éder, Cledenilson e Matheus; os ponteiros Honorato, Lucas Lóh, Kadu, Rodriguinho e Vaccari, e os líberos Rogerinho e Douglas Pureza. No final da semana, antes da viagem à Lima, o treinador irá reduzir o grupo para 12.
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