Seleções de base do Brasil buscam resgatar hegemonia em Mundiais
Se a temporada 2019 das seleções principais feminina e masculina de vôlei tem sido de preparação visando os torneios Pré-Olímpicos de agosto – que classificarão os campeões dos respectivos grupos para a Olimpíada de Tóquio –, para as categorias de base o ano não é menos importante. Afinal, 2019 é ano dos Campeonatos Mundiais.
Enquanto o Sub-21 masculino começa nesta quinta-feira (18), em Manana, capital do Bahrein, a seleção feminina disputa a 20ª edição da competição na categoria Sub-20 até domingo (21) nas cidades de León e Aguascalientes, no México. Completam o calendário o Mundial Sub-19 masculino, que ocorrerá entre 21 e 30 de agosto na Tunísia, e o Sub-18 feminino, a ser realizado entre 5 e 14 de setembro na cidade do Cairo, no Egito.
A expectativa é que 2019 seja um ano de recuperação para as categorias de base do Brasil, já que em 2017, pela primeira vez desde 1985, o país não subiu ao pódio em nenhuma das competições internacionais disputadas.
Desde 2007 sem conquistar o ouro na categoria Sub-20, a equipe feminina liderada por Hairton Cabral terminou a última edição do torneio na quinta posição. Assim, o time luta para quebrar este jejum de doze anos na competição que começou com 16 seleções reunidas em quatro grupos de quatro times jogando entre si na primeira etapa. Seguindo o regulamento, os dois melhores de cada chave se classificaram para a fase seguinte com a formação de outros dois grupos de quatro participantes.
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Contando com nomes como as ponteiras Tainara Santos e Julia Bergmann, o Brasil encerrou a primeira fase do campeonato na segunda colocação da chave D, somando duas vitórias em três jogos. Assim, avançou ao grupo E, onde foi superado pela Itália em sets diretos (25-27, 21-25 e 18-25) e derrotou a Rússia nesta quarta-feira (17) também por 3 a 0 (22-25, 23-25 e 14-25). Com o resultado, a equipe se manteve viva no Mundial e enfrentará a atual campeã China nesta quinta (18), às 14h30, em busca de uma vaga na semifinal.
Apesar do preocupante hiato de mais de uma década, a seleção brasileira ainda é a maior campeã da história do Campeonato Mundial Sub-20, com seis ouros, cinco pratas e dois bronzes (contabilizando 13 medalhas).
Também criado em 1977, o Mundial Sub-21 masculino terá a participação do Brasil e outras 15 seleções que seguirão o mesmo regulamento da competição no naipe feminino. Os comandados de Giovane Gávio buscam o 5º título na competição (a última vez que o time subiu ao lugar mais alto do pódio foi em 2009).
Na chave D, eles estreiam nesta quinta-feira (18), às 10h30, contra a atual campeã Polônia. Canadá e Itália serão os demais adversários na primeira fase. A Rússia é a maior recordista de títulos da competição com 10 medalhas de ouro (incluindo as conquistas ainda como União Soviética). O Brasil aparece logo em seguida com quatro ouros, seis pratas e três bronzes.
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