Mais entrosado, Sesi-SP quebra hegemonia cruzeirense e ganha Supercopa
A temporada nacional de voleibol masculino foi aberta neste sábado (20), na Arena do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, com vitória por 3 sets a 0 do Sesi-SP sobre o Sada Cruzeiro pela Supercopa. Com parciais de 25-22, 25-19 e 25-22, o time do técnico Rubinho iniciou com o pé direito a sua caminhada naquela que provavelmente será a mais equilibrada temporada de clubes dos últimos anos. Com isso, o Sesi quebrou a hegemonia do Cruzeiro na competição, interrompendo uma sequência de três títulos consecutivos.
O Sada Cruzeiro ainda busca seu melhor condicionamento físico e mais entrosamento entre os jogadores, principalmente depois da saída do ponteiro cubano naturalizado brasileiro Yoandy Leal e do cubano Robertlandy Simon, peças basilares para a equipe. Além disso, o time de Marcelo Mendez também perdeu o levantador argentino Nicolas Uriarte, que se transferiu para o Taubaté. Deste modo, a chegada do ponteiro norte-americano Taylor Sander, que não foi relacionado para o jogo em função de um problema no ombro, e do central Kévin Le Roux, prometem amenizar ou, até mesmo suprir a ausência dos que deixaram o clube. Contudo, o processo de entrosamento destes jogadores com o grupo certamente levará algum tempo.
Abordando especificamente o confronto, o técnico Rubinho iniciou a partida com William, Eder, Lucas Loh, Renato, Gustavão, Alan e Murilo. Marcelo Mendez, por sua vez, começou com Cachopa, Isac, Filipe, Rodriguinho, Le Roux, Evandro e Serginho.
É importante ressaltar que a decisão da Supercopa foi tecnicamente ainda abaixo do esperado daquilo que as duas equipes podem produzir. Conforme mencionado, o pouco entrosamento entre os jogadores, sobretudo do Sada Cruzeiro, marcou todo o confronto, o que pode ser natural neste início de temporada. Buscando o melhor rendimento com seus atacantes, o levantador Cachopa, que depois acabou substituído pelo experiente Sandro, optou pela distribuição pelas extremidades, utilizando pouco as bolas rápidas com os centrais Le Roux e Isac. Além disso, em mais uma demonstração da falta de ritmo e entrosamento com seus companheiros, Cachopa pecou no levantamento de algumas bolas, que pareciam baixas para a execução das ações ofensivas.
William, por outro lado, tirou proveito de uma eficiente linha de recepção e um bom sistema defensivo do Sesi-SP em praticamente toda a partida, favorecendo a variação de suas jogadas. Vale mencionar, ainda, que o time mineiro tentou imprimir a sua estratégia de saque forçado, mas o fundamento não surtiu o efeito esperado. Assim, a equipe acabou cedendo muitos pontos em erros ao adversário, prejudicando sua virada de bola e a continuidade no jogo.
Desta maneira, irregulares na recepção e demonstrando incomum fragilidade no ataque, os mineiros não conseguiram frear a competitividade da equipe paulista, que apresentou melhor ritmo de jogo, cometendo menos erros. Além disso, o time do técnico Rubinho estabeleceu ótima relação saque-bloqueio-defesa, sendo mais decisivo no amortecimento de bolas que propiciaram a construção de contra-ataques importantes. Entre os destaques individuais, com uma ótima distribuição de jogadas, o levantador William colocou todos os seus atacantes em jogo, principalmente o oposto Alan, que fez excelente partida, deixando evidente o seu crescimento a cada temporada.
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