Vitória brasileira contra a China dá moral a um grupo em formação

Tandara virou menos que o de costume, mas ainda assim Brasil conseguiu vencer as campeãs olímpicas (Foto: Divulgação/FIVB)
Não é segredo para ninguém que o atual elenco da seleção brasileira feminina de vôlei ainda busca consolidação no cenário internacional. Sem as principais estrelas do país, que devido a lesões e/ou decisões pessoais não têm vestido a camisa amarela, resta apostar na força do conjunto para manter o país no topo. E a vitória por 3 a 2 (19-25, 25-23, 27-25, 10-25 e 16-14) sobre a China na manhã desta terça-feira (5) é um daqueles resultados para dar moral a qualquer conjunto…
Do outro lado da quadra estava nada menos que oito campeãs olímpicas na Rio 2016, incluindo Ting Zhu, a melhor jogadora de vôlei do mundo há duas temporadas. Com 34 pontos, Zhu de fato não decepcionou, mas sozinha não foi capaz de superar um Brasil atento na defesa, cada vez mais esforçado na recepção e inteligente no ataque.
Principal opção ofensiva da seleção, Tandara não viveu seu melhor dia, virando apenas 18 das 51 bolas que recebeu de Roberta. Drussyla e Amanda então tiveram que aparecer e assim o fizeram em momentos importantes, como os fins de sets e o tie-break. E o que dizer de Adenízia? Liderança natural neste ciclo olímpico, a central conseguiu sete bloqueios importantíssimos para o resultado final.
Elogios à parte, ainda há muito trabalho pela frente, como evitar apagões semelhantes ao visto no quarto set. Bia também precisa acertar seu tempo de bloqueio contra times rápidos, caso das chinesas, enquanto Roberta tem que melhorar a precisão, ainda que tenha a justificativa de muitas vezes não contar com o melhor passe para trabalhar.
Tendo em vista os pontos a serem trabalhados, o desafio brasileiro agora é não deixar que o ótimo resultado relaxe o grupo, que às 5 horas (de Brasília) desta quarta (6) já tem outro difícil duelo, contra os Estados Unidos, valendo a liderança da fase classificatória.
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