Evolução dá o tom da virada da seleção feminina contra a forte Sérvia
Por Daniel Rodrigues
Contra o adversário mais difícil, a melhor atuação. Encerrando sua participação na primeira semana da Liga das Nações contra a Sérvia, terceira colocada no ranking mundial e vice-campeã olímpica, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou uma importante vitória na tarde desta quinta (15) por 3 sets a 1, parciais de 23-25, 25-22, 25-14 e 25-21.
Repetindo a formação titular escalada no triunfo contra o Japão (Roberta, Tandara, Gabi, Amanda, Adenizia, Bia e Suelen), as comandadas de José Roberto Guimarães começaram o duelo errando pouco, com boas sequências de saque e um passe ajustado. Assim, mantiveram o equilíbrio até o final da primeira parcial, quando o bloqueio inspirado das centrais Mina Popovic e Jovana Stevanovic e os ataques certeiros das craques Boskovic e Mihajlovic, somados à falta de capricho em determinadas jogadas das donas da casa, levaram à Sérvia ao triunfo no set inicial.
O técnico brasileiro manteve a estratégia dos últimos confrontos e utilizou a ponteira Gabi somente na primeira parcial, dando lugar à Drussyla. Porém, o nome do jogo passou a ser uma outra ponteira: Amanda. Com passes precisos nos momentos críticos, ataques providenciais nos quais explorou o pesado bloqueio sérvio e muita vibração, a atual campeã da Superliga pelo Praia Clube foi a principal responsável pelo empate verde-amarelo.
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O terceiro set foi marcado por mudanças importantes do comandante sérvio, que optou por poupar suas principais atletas, dando lugar às suplentes. Pelo lado de nossa seleção, era notória a evolução em vários aspectos: o bloqueio passou a funcionar com mais eficiência e as centrais foram mais utilizadas com o passe estabilizado, enquanto o saque dificultava as ações das adversárias. Com o Brasil embalado, não houve grandes sustos rumo à segunda vitória da temporada.
Mesmo enfrentando o time reserva das atuais vice-campeãs olímpicas nas duas últimas parciais, vale destacar o crescimento da seleção brasileira como um todo. A confiança e a tranquilidade em momentos adversos foi um ponto positivo, bem como uma menor dependência da oposto Tandara (bastante marcada no duelo desta quinta-feira), dividindo a responsabilidade com as demais atacantes.
Para os próximos desafios, ainda é esperado um maior entrosamento da levantadora Roberta com suas atacantes e o acerto de tempo de algumas bolas. O cenário é positivo, já que os adversários sequentes não demonstram tanta tradição no voleibol mundial, possibilitando novos testes e uma maior rodagem das jogadoras.
Os três pontos somados nesta tarde levaram o Brasil a um total de seis na competição, recuperando-se da derrota na estreia, para a Alemanha. As brasileiras voltam à quadra na próxima terça-feira (22), em Ancara, na Turquia, quando irão duelar contra as donas da casa. Também fazem parte do grupo República Dominicana e Argentina.
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