Afastada do vôlei, Dani Lins reclama por seguir com "7 pontos" na Superliga
"Será que terei que sair da seleção para baixarem meus pontos?". Foi desta forma, indignada, que Dani Lins reagiu ao ser questionada sobre o fato de ter sido mantida com 7 pontos no ranking da Superliga feminina de vôlei. Mesmo sem jogar desde a final da edição 2016/2017 da competição, em 23 de abril do ano passado, por conta da gravidez de sua primeira filha, Lara, a levantadora continua no grupo de melhores do país e terá restrições para fechar com algum clube quando voltar às quadras.
"Estou há quase 12 meses sem jogar e treinar e mesmo assim continuo com 7 pontos", lamentou a atleta que deu a luz no último dia 25 de fevereiro. Em temporadas anteriores, ela já havia se manifestado publicamente contra o ranqueamento – ao lado de outras jogadores de elite, participou incluve de uma ação na Justiça contra a medida, sem sucesso. "Infelizmente os clubes olham somente para o próprio umbigo. Nós temos esperanças todo ano que esse ranking caia, ou pelo menos coloquem três jogadoras de 7 pontos por time e, quando acaba a reunião de ranking, e falam que continua a mesma coisa, é com indignação que olhamos para tudo isso", comentou.
Ainda curtindo os primeiros dias ao lado de Lara, fruto de seu relacionamento com o central Sidão, Dani se preocupa com sua reintrgração no mercado do vôlei. "Não só é difícil para mim, como para todas as jogadoras de 7 pontos. Para mim, creio que mais difícil por ser levantadora, mas vamos ver no que vai dar nesses próximos meses", analisou.
Na semana passada, representantes dos atletas e dos dez primeiros colocados da fase classificatória da Superliga feminina se reuniram em São Paulo para discutir o ranking. Por oito votos contra três que defendiam a extinção total da medida, decidiu-se pela manutenção do sistema atualmente em vigor: cada time só pode contratar duas atletas de 7 pontos. Seguem parte deste grupo a própria Dani Lins, as centrais Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabriela Guimarães e Natália e a oposto/ponteira Tandara. Elas ganharam a companhia da oposta Tifanny Abreu, enquanto a ponteira Jaqueline e a oposto Sheilla deixaram de fazer parte da classificação e podem fechar contrato com quem desejarem.
Entre os homens, uma votação apertada (6 a 5) determinou a abolição do ranking depois de 26 anos. A decisão será oficialmente anunciada nos próximos dias, após o fim da fase classificatória da Superliga masculina.
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