“Sada Cruzeiro é tudo o que nosso time gostaria de ser”, diz Christenson
O Lube Civitanova, atual campeão italiano, vive um bom momento na liga local. Esta semana, porém, o time muda o foco e encara um desafio inédito, o Mundial de Clubes, na Polônia. Logo na estreia, nesta terça-feira (12), às 17h30 (horário de Brasília), uma pedreira: o tricampeão mundial Sada Cruzeiro – completam a chave o bicampeão polonês Zaksa Kedzierzyn-Kozle e o iraniano Sarmayeh Bank Teheran, campeão asiático.
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Responsável pela distribuição na verdadeira constelação que é o Civitanova, o levantador americano Micah Christenson bateu mais uma vez um papo com o Saída de Rede e não poupou elogios ao rival brasileiro. "Aquela equipe é fortíssima, não tem mais nada a provar. O Sada Cruzeiro é tudo o que nosso time gostaria de ser. Esperamos um jogo duríssimo", afirmou Christenson, que neste sábado (9) atuou em mais uma rodada da liga italiana, na vitória do Civitanova por 3-2 sobre o Padova.
Favoritos
"Vejo o Sada e o Zenit Kazan como os maiores favoritos no Mundial", disse o levantador titular da seleção dos Estados Unidos, referindo-se aos clubes que fizeram as duas últimas finais do torneio, com vitória brasileira em ambas. "O Zaksa está num momento muito bom na liga polonesa e acho que é uma ameaça. Ainda por cima, terá o apoio da torcida", completou Christenson. O Civitanova enfrenta o bicampeão polonês na quarta-feira (13), às 14h30, encerrando a primeira fase diante do Sarmayeh, quinta-feira, às 17h30.
No grupo do Zenit Kazan, cinco vezes campeão europeu, está ainda o polonês Skra Belchatow, o argentino Bolívar e o chinês Shanghai Volleyball. Os dois primeiros de cada chave avançam às semifinais. O grupo do Sada Cruzeiro será disputado em Opole, enquanto o outro terá suas partidas em Lodz. As finais serão em Cracóvia. O SporTV transmite a competição, que termina no domingo (17).
Entrosamento
Christenson gostou da decisão da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) de colocar o Mundial de Clubes no meio da temporada. "Acho uma boa porque os times vêm treinando, já há entrosamento, bem diferente do início do calendário, quando não há ritmo, ou então do final, quando pesa o desgaste. Claro que algumas equipes podem sentir o efeito desses jogos extras, além de outra viagem, o que reduz ainda mais o nosso tempo de descanso. De qualquer forma, todo mundo ali vai dar o máximo para ser campeão mundial", disse ao SdR o levantador de 24 anos e 1,98m.
Na Itália, o Lube Civitanova defende o título de campeão nacional e lidera a temporada 2017/2018. Soma 11 vitórias em 12 jogos, embora tenha duas partidas a mais do que o vice-líder Perugia – quatro pontos atrás na tabela e que neste domingo (10) enfrenta o Latina.
Astros
Além de Micah Christenson, o Civitanova conta com o também americano Taylor Sander (ponteiro), o cubano naturalizado italiano Osmany Juantorena (ponteiro), o búlgaro Tsvetan Sokolov (oposto) e o francês Jenia Grebennikov (líbero). O veterano sérvio Dragan Stankovic (central) é reserva.
Christenson defende o Civitanova desde 2015, quando começou a jogar na liga italiana, após se graduar em Biologia pela Universidade do Sul da Califórnia. Considerado um dos melhores levantadores do mundo, peça fundamental no clube e na seleção americana, é reconhecido ainda pelo bom bloqueio, agilidade na defesa, saque consistente e pelo forte ataque na segunda bola com sua esquerda – ele é ambidestro. Dono de um bronze olímpico conquistado na Rio 2016, foi campeão da Liga Mundial 2014 e da Copa do Mundo 2015, além de bronze na Liga Mundial 2015.
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