Leal consegue liberação e pode defender a seleção brasileira já em 2018
A tarde de terça-feira que parecia tranquila, de repente, virou um dia histórico para o voleibol brasileiro. O cubano Yoandry Leal teve seu "gancho" na Federação Internacional de Vôlei (FIVB) encurtado e poderá vestir a camisa amarela já em março de 2018, a tempo de jogar o próximo Campeonato Mundial.
Naturalizado brasileiro desde 2015, Leal inicialmente só estaria liberado para atuar pelo time nacional em março de 2019. Isso porque, de acordo com as regras da FIVB, jogadores naturalizados precisam cumprir uma carência de dois anos antes de defender sua nova seleção (apesar de o atleta ter conquistado a nacionalidade em 15 de dezembro de 2015, a entrada do processo na Federação só aconteceu três meses depois)
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Inicialmente, a data considerada pela FIVB era a da chegada à entidade do documento de uma outra burocracia, a autorização da Federação Cubana para a mudança, o que aconteceu em março de 2017. Curiosamente, a antecipação de agora foi uma iniciativa do próprio atleta, que nunca escondeu sua ansiedade para defender a nova pátria e, assim, estar mais preparado do que nunca para sua estreia em Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020.
Através de um ofício enviado pela FIVB, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou a informação de que Leal já estará à disposição do técnico Renan Dal Zotto em breve.
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Aperfeiçoamento
Com a chegada de Yoandry Leal à seleção brasileira – e o técnico Renan Dal Zotto já demonstrou sua empolgação em entrevista ao SporTV –, o time ganha não apenas em potência, mas um jogador completo que, desde o início da década, vem sendo aperfeiçoado no Sada Cruzeiro, um clube multicampeão, sob o comando do técnico argentino Marcelo Mendez. Quem viu o jovem Leal em ação no Mundial 2010, ainda pela seleção cubana, enxergava um atacante nato, mas via lacunas nos demais fundamentos. No time mineiro, o ponta cubano naturalizado brasileiro deslanchou de vez.
Naturalizado, Leal tenta superar resistência de colegas brasileiros
A provável presença de Leal no Mundial 2018 aumenta, e muito, as chances do quarto título na competição para a seleção brasileira. O Brasil venceu as edições de 2002, 2006 e 2010, ficando com a prata em 2014, numa final diante da anfitriã Polônia, em um torneio marcado por contusões, brigas e manobras de bastidores. Com Leal, a equipe treinada por Renan cresce consideravelmente em termos técnicos e em opções táticas.
*Atualizado às 18h19
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