Após quase dois meses, ação judicial de atletas contra a CBV está parada
Passados quase dois meses, a ação judicial de nove das melhores atletas do Brasil contra a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) pelo fim do ranking da Superliga feminina ainda não teve uma definição. Tanta demora surpreende até mesmo a defesa das jogadoras, que estão negociando seus contratos para a próxima temporada sem a liberdade que desejavam.
Solicitado em 27 de março, o mandado de segurança na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro chegou ao conhecimento oficial da CBV dias depois. A entidade então preparou uma defesa, que foi feita em 20 de abril. Desde então, não houve mais nenhuma novidade dos tribunais.
"Mandados de segurança costumam ser rápidos", comentou Carlos Heitor Pioli Filho, advogado das atletas. "Ao receber a defesa da CBV, a juíza tinha que ter remetido o caso ao Ministério Público ou proferido uma decisão. Até agora, não fez nem um nem outro", afirmou.
Não há qualquer previsão sobre quando a situação possa se resolver. Diante do impasse, segue valendo a regra de que qualquer clube da Superliga só pode ter duas jogadoras classificadas com "sete pontos" em seu elenco. Algumas delas, inclusive, preferiram não esperar e já definiram o futuro. É o caso de Fabiana e Fernanda Garay, que já foram anunciadas pelo Dentil/Praia Clube. Gabi e Tandara também renovaram respectivamente com o Sesc e o Vôlei Nestlé, mas a confirmação oficial só virá nas próximas semanas.
Fim do ranking, por si só, não vai melhorar a Superliga de vôlei
MVP das finais do Campeonato Turco, Natália deve permanecer no Fenerbahce. Thaisa, por sua vez, tem mais um ano de contrato com o Eczacibasi, do mesmo país. Com planos de engravidar nos próximos meses, Dani Lins ainda não anunciou o próximo passo de sua carreira, indefinição que também acontece com Jaqueline e Sheilla. Tandara, que preferiu não fazer parte da ação judicial, mas também é "sete pontos", provavelmente fica no Vôlei Nestlé.
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* Atualização às 10h28: por equívoco da autora o texto, foi publicada a expressão "dado um parecer" ao invés de "proferido uma decisão". O erro já foi corrigido
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