Teste de Murilo aconteceu entre as semis da Superliga; jogador está tranquilo
Se por um lado prefere se manter calado enquanto não souber o resultado da contraprova para o teste positivo de doping para furosemida, por outro Murilo está tranquilo. O Saída de Rede apurou que o jogador, atualmente em férias com a família, acredita não ter feito nada de errado.
O exame que detectou a presença de furosemida no corpo do jogador foi feito em abril, entre a primeira e a segunda partida das semifinais da Superliga na qual o Sesi, clube dele, acabou eliminado pela Funvic Taubaté.
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A amostra não foi coletada após nenhum jogo, mas sim fora do horário de qualquer competição – a medida é corriqueira no mundo esportivo e serve para evitar que atletas que usam substâncias proibidas passem incólumes por, de alguma maneira, conseguirem eliminar resíduos comprometedores enquanto estão efetivamente competindo.
De sua parte, o Sesi promete apoio total a Murilo – inclusive, na manhã desta quinta (11), a renovação de contrato do jogador foi oficialmente anunciada, com a novidade que ele passará a jogar como líbero a partir da próxima temporada.
Internamente, o caso dele é visto da mesma forma que o da nadadora Etiene Medeiros, que em junho do ano passado foi inocentada em um caso de doping após provar que a substância proibida fenoterol entrou em seu corpo acidentalmente através de um medicamento para asma.
Procedimentos
Murilo agora tem o direito de acompanhar presencialmente a abertura da contraprova de seu exame – trata-se de urina coletada junto da amostra que testou positivo. O prazo de referência estimado pela Wada (sigla em inglês para Agência Mundial Antidoping) para isso acontecer é de sete dias contados a partir do momento em que o atleta é notificado. No entanto, não é obrigatório que essas datas sejam cumpridas e para esse caso específico a expectativa é que a abertura da segunda amostra só ocorra dentro de 20 dias.
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Como o teste foi feito pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), é a própria entidade quem faz a "gestão" deste resultado, inclusive ouvindo as justificativas do acusado e arquivando o caso, se julgar as explicações convenientes. Tecnicamente falando, o caso de Murilo sequer é considerado doping ainda, pois isso só acontece quando as duas amostras dão positivo.
Recentemente, outros dois ídolos do esporte brasileiro testaram positivo para furosemida: Daiane dos Santos, que no início de 2010 foi suspensa por cinco meses e César Cielo que no ano seguinte foi apenas advertido após a substância ter sido detectada em seu corpo. Ambos alegaram que o uso de furosemida foi acidental. No caso dela por conta de um tratamento estético e, no caso do nadador, devido à contaminação ocorrida na confecção de cápsulas de cafeína em uma farmácia de manipulação.
* Atualizado às 15h13
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