Gabi e Drussyla: prontas para serem protagonistas na final da Superliga
Quando chegou ao Rexona na temporada 2012/2013, vinda do Mackenzie, a ponta Gabriela Guimarães era uma juvenil promissora. Ao longo daquela Superliga, com a contusão da americana Logan Tom, a jovem Gabi se viu alçada ao time titular e segue nessa condição até hoje, agora como uma das principais atletas do País. A um mês de completar 23 anos, ela vai para sua quinta final consecutiva do torneio de clubes mais importante do Brasil. Nas quatro anteriores, ficou com o título.
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Contratada pelo clube carioca no período 2013/2014, a também ponteira Drussyla Costa foi se desenvolvendo sob as ordens do técnico Bernardinho, mas acumulava pouco tempo em quadra, sendo utilizada na maioria das partidas como especialista no saque. No entanto, recebeu uma chance rara, e por que não ousada, nos dois últimos jogos da intensa série melhor de cinco da semifinal contra o Camponesa/Minas. Aos 20 anos, virou titular, no lugar da holandesa Anne Buijs. Destacou-se tanto no quarto confronto quanto no quinto, marcando 38 pontos no total, ajudando a garantir a virada no duelo que o Rexona-Sesc perdia por dois jogos a um.
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Gabi e Drussyla são peças-chave em um time que busca o 12º título da Superliga. Elas rejeitam o rótulo de favoritas, mas estão prontas para assumir protagonismo na decisão, marcada para este domingo (23), às 10h, na Jeunesse Arena (antiga Arena da Barra), no Rio de Janeiro, com transmissão da Rede Globo e do SporTV.
Substituta de Natália
Gabi se viu em um novo papel, o de definidora, nas palavras de seu treinador, nesta temporada em que o clube não pôde contar com a ponta Natália, que foi para o Fenerbahçe, da Turquia. "Essa mudança foi muito importante pra mim. Claro que eu tive alguns momentos de dificuldade tendo que assimilar isso, sabendo que eu teria que ser mais eficiente, mas foi ótimo, até pensando no meu futuro. Afinal, sou uma jogadora baixa, preciso ter regularidade, preciso treinar muito para estar bem. Eu tenho o objetivo de me manter na seleção brasileira, então substituir a Natália no clube foi muito importante para o meu amadurecimento", disse ao Saída de Rede a ponteira de 1,80m.
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Questionada se ter disputado uma série mais longa, mas mantendo-se em atividade enquanto o Vôlei Nestlé teve mais tempo para descansar, era vantagem ou desvantagem, Gabi apontou os prós e os contras. "O lado negativo é que foi muito longa, desgastante, então ficou cansativo, tanto física quanto psicologicamente. O lado bom é que a gente chega mais preparada, com um ritmo de jogo muito grande".
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Focada na final, ela contou que o time tem treinado bastante recepção para neutralizar o eficiente saque da equipe de Osasco, uma das principais armas do time paulista. "A gente tem trabalhado muito nisso. O saque delas nos preocupa. A gente sabe que a Tandara tem um bom saque, a Dani Lins, várias jogadoras ali sacam muito bem e a gente vai precisar ser regular no passe".
Confiança
Para Drussyla, encarar o serviço das rivais não será problema, contando com a ajuda de Gabi e da experiente Fabi, líbero bicampeã olímpica. "Nosso passe tem funcionado", resumiu a atacante de 1,86m.
Ao avaliar seu desempenho, Drussyla disse ao SdR que viu evolução em todos os fundamentos. "Melhorei meu passe nos treinos esta temporada. Na verdade, melhorei também na defesa e no ataque. No saque estou mais regular, não erro tanto quanto eu errava quando entrava para sacar em temporadas passadas. Tem também a questão da confiança, de querer participar mais, isso me ajuda bastante".
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Será que entrar em quadra no sexteto titular do Rexona pela primeira vez numa decisão a deixa apreensiva? "É um clássico, né. Muita gente aqui está acostumada a jogar (contra Osasco). Poxa, é uma final. Então acho que vai ser um jogo difícil, mas nós estamos preparadas. Eu espero corresponder mostrando o que a comissão técnica e as demais jogadoras têm me ensinado".
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